Pular para o conteúdo

Gammaplex

Síndromes de imunodeficiência primária

  • Agamaglobulinemias e hipogamaglobulinemias congênitas;
  • Imunodeficiência variável comum;
  • Imunodeficiência combinada grave;
  • Síndrome de Wiskott-Aldrich.

Mieloma ou leucemia linfocítica crônica com hipogamaglobulinemia
secundária grave e infecções recorrentes.

Crianças com SIDA (AIDS) congênita e infecções recorrentes.

Imunomodulação

  • Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI), em crianças ou
    adultos com alto risco de hemorragia ou, antes de serem submetidos
    à cirurgia para correção da quantidade de plaquetas;
  • Síndrome de Guillain Barré;
  • Enfermidade de Kawasaki.

Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa) também é
indicado para Transplante alogênico de medula óssea.

Contraindicação do Gammaplex

Intolerância às imunoglobulinas homólogas, especialmente nos
casos de deficiência de IgA, quando o paciente possui anticorpos
contra a IgA.

Como usar o Gammaplex

O produto deve ser levado à temperatura ambiente ou à
temperatura corporal antes da administração.

Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa) deve ser
administrada por via intravenosa a uma velocidade de infusão de
0,01 – 0,02 ml/kg/min. durante os primeiros 30 minutos. Se bem
tolerada, a velocidade de administração pode ser aumentada
gradualmente até no máximo 0,1 ml/kg/min. Se aparecerem efeitos
adversos, deve-se então interromper ou diminuir a velocidade de
infusão, até que diminuam os sintomas.

Descartar o conteúdo não utilizado devido ao risco de
contaminação bacteriana.

A posologia recomendada está detalhada na tabela
abaixo:

Indicação

Dose

Frequência

Dose inicial

Terapia de reposição em imunodeficiência
primária

0,4 – 0,8 g/kg

Doses posteriores

Terapia de reposição em imunodeficiência
primária

0,2 – 0,8 g/kg

Cada 2 – 4 semanas para obter um nível
de IgG pré-infusão de pelo menos 4 – 6 g/L

Terapia de reposição em imunodeficiência
secundária

0,2 – 0,4 g/kg

Cada 3 – 4 semanas para obter um nível
de IgG pré-infusão de pelo menos 4 – 6 g/L

Crianças com SIDA

0,2 – 0,4 g/kg

Cada 3 – 4 semanas

Imunomodulação

Púrpura trombocitopênica idiopática

0,8 – 1 g/kg

O primeiro dia, possibilidade de
repetir ao final de 3 dias

0,4 g/kg/dia

Durante 2 – 5 dias

Síndrome de Guillain Barré

0,4 g/kg/dia

Durante 3 – 7 dias

Enfermidade de Kawasaki

1,6 – 2 g/kg

2 – 5 dias com associação com ácido
acetilsalicílico

2 g/kg

Em uma dose em associação com ácido
acetilsalicílico

Transplante alogênico de medula óssea

Tratamento de infecções e profilaxia da enfermidade do
enxerto contra o hospedeiro

0,5 g/kg

Cada semana a partir do sétimo dia
anterior ao transplante até três meses depois do mesmo

Falta persistente de produção de anticorpos

0,5 g/kg

Cada mês até que o nível de anticorpos
esteja normal

Precauções do Gammaplex

Determinadas reações adversas graves podem estar relacionadas
com a velocidade de administração. A velocidade de administração
recomendada, dada nas instruções sobre como usar deve ser
respeitada cuidadosamente. Os pacientes devem ser monitorados e
vigiados cuidadosamente em relação a qualquer sintoma durante todo
o período de administração.

Determinadas reações adversas podem ocorrer de forma
mais frequente:

  • No caso de uma elevada velocidade de infusão;
  • Em pacientes com hipo ou agamaglobulinemia com ou sem déficit
    de IgA;
  • Em pacientes que estejam recebendo a Imunoglobulina Humana
    Normal (substância ativa) pela primeira vez, ou em casos pouco
    frequentes, ao trocar de marca comercial ou após um longo intervalo
    de tempo desde a administração anterior.

As reações de hipersensibilidade são pouco frequentes, e podem
ocorrer em certos casos de deficiência de IgA com anticorpos
anti-IgA.

De forma pouco frequente, inclusive em pacientes que toleraram
tratamentos anteriores com Imunoglobulina Humana Normal (substância
ativa), esta pode induzir uma queda da pressão sanguínea com uma
reação anafilática.

Normalmente, as complicações potenciais podem ser
evitadas, se assegurando de que:

  • Os pacientes não são sensíveis à Imunoglobulina Humana Normal
    (substância ativa), injetando primeiro o medicamento lentamente a
    uma velocidade inicial de 0,01 – 0,02 ml/kg/min;
  • Os pacientes são monitorados cuidadosamente para qualquer
    sintoma durante todo o período de infusão. Em particular, os
    pacientes tratados pela primeira vez com Imunoglobulina Humana
    Normal (substância ativa), pacientes que tenham utilizado um
    medicamento alternativo à IgIV ou quando tenha transcorrido um
    grande intervalo de tempo desde a administração anterior, devem ser
    monitorados durante a primeira infusão e durante a primeira hora
    depois da primeira infusão, a fim de detectar reações adversas
    potenciais. Deve-se observar todos os pacientes pelo menos durante
    20 minutos depois da administração.

Existem evidências clínicas que associam a administração de IgIV
e a aparição de ocorrências tromboembolíticas como o infarto de
miocárdio, acidente vascular cerebral, embolismo pulmonar e
trombose venosa profunda que podem estar relacionados com o
incremento relativo da viscosidade sanguínea pelo alto fluxo da
imunoglobulina em pacientes de risco. Deve-se ter precaução quando
for prescrita e administrada uma IgIV em pacientes obesos e em
pacientes com fatores de risco já existentes de ocorrências
trombóticas (como idade avançada, hipertensão, diabetes
mellitus e com história de enfermidade vascular ou
episódios trombóticos, pacientes com trombofilia congênita ou
adquirida, pacientes com períodos prolongados de imobilização,
pacientes com hipovolemia grave e pacientes com enfermidades que
incrementem a viscosidade do sangue).

Foram notificados casos de insuficiência renal aguda em
pacientes que receberam terapia com IgIV. Na maioria dos casos,
foram identificados os fatores de risco, tais como insuficiência
renal prévia, diabetes mellitus, hipovolemia, sobrepeso,
terapia concomitante com fármacos nefrotóxicos ou idade superior a
65 anos.

No caso de insuficiência renal, deve ser considerar a suspensão
do tratamento. Enquanto que nos casos de disfunção renal e de
insuficiência renal aguda que foram associadas ao uso de algumas
IgIV comercializadas, observou-se a existência de um acúmulo de
casos naquelas que contêm sacarose como estabilizante. Em pacientes
de risco deve-se avaliar a administração de IgIV que não contenham
sacarose.

Nos pacientes com risco de insuficiência renal grave ou reações
adversas tromboembolíticas, os produtos com IgIV devem ser
administrados à velocidade de infusão mínima e à dose adequada.

Em todos os pacientes, a administração de IgIV
requer:

  • Uma hidratação adequada antes de começar a infusão de
    IgIV;
  • Monitorar o gasto urinário;
  • Monitorar os níveis de creatinina sérica;
  • Evitar o uso concomitante de diuréticos de alça.

Caso ocorram reações adversas, será reduzida a velocidade de
administração ou será suspensa a administração.

O tratamento adequado depende da natureza e gravidade da reação
adversa. Em caso de choque, deve-se aplicar o tratamento médico
padrão.

As medidas padrões para prevenir infecções resultantes do uso de
medicamentos preparados a partir de sangue ou plasma humanos
incluem a seleção dos doadores, a realização de provas de detecção
para as doações individuais e os bancos de plasma para marcadores
específicos de infecção, e a inclusão de etapas de fabricação
eficazes para a inativação ou eliminação de vírus. Apesar destas
medidas, caso sejam administrados medicamentos preparados a partir
de sangue ou plasma humanos, não se pode excluir totalmente a
possibilidade de transmissão de agentes infecciosos. Isto é
aplicável também aos vírus desconhecidos ou emergentes e a outros
patógenos.

As medidas adotadas são consideradas eficazes para os vírus
encapsulados como o VIH, VHB e VHC, e para os vírus não
encapsulados da hepatite A e o parvovírus B19.

Existe experiência clínica que assegura a ausência de
transmissões de hepatite A ou do parvovírus B19 com imunoglobulinas
e também se assume que o conteúdo de anticorpos contribui de forma
considerável à segurança viral.

Cada vez que se administra Imunoglobulina Humana Normal
(substância ativa) a um paciente, recomenda se indicar o nome e o
número do lote do medicamento para manter um vínculo entre o
paciente e o lote do medicamento.

Precauções especiais a respeito dos
excipientes

Este medicamento contém 50 mg de sorbitol por ml como
excipiente. Aqueles pacientes que padecem de problemas hereditários
pouco comuns de intolerância à frutose não devem tomar este
medicamento. Devido a esta intolerância à frutose, deve-se extremar
a precaução em bebês e em crianças pequenas, uma vez que esta
intolerância pode não ter sido diagnosticada ainda, podendo ser
fatal. Não é de se esperar interferências na determinação dos
níveis de glicose no sangue.

Gravidez e lactação

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência
do tratamento ou após seu término.

Informar ao médico se está amamentando.

A inocuidade deste produto não foi demonstrada para sua
utilização durante a gravidez através de ensaios clínicos
controlados e, portanto, só deve ser administrado durante a
gestação e o aleitamento materno quando for estritamente
necessário.

A longa experiência clínica com imunoglobulinas indica que não
são esperados efeitos prejudiciais durante a gestação, nem ao feto
nem ao recém nascido.

As imunoglobulinas são excretadas no leite materno e podem
contribuir com a transmissão de anticorpos protetores ao
neonato.

Efeitos sobre a condução e uso de máquinas

Não foram realizados estudos sobre a capacidade para conduzir e
utilizar máquinas.

Dado que Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa) pode
provocar enjoo, os pacientes devem ter precaução ao conduzir e
utilizar máquinas.

Reações Adversas do Gammaplex

Podem ocasionalmente ocorrer reações adversas tais como
calafrios, dor de cabeça, febre, vômitos, reações alérgicas,
náuseas, artralgia, pressão sanguínea baixa e leve dor nas
costas.

Com pouca frequência a Imunoglobulina Humana Normal (substância
ativa) pode causar uma repentina queda da pressão sanguínea e, em
casos isolados, choque anafilático, inclusive quando os pacientes
não apresentaram hipersensibilidade em anteriores
administrações.

Com a Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa) foram
observados casos de meningite asséptica reversível, casos isolados
de hemólise/anemia hemolítica reversível e casos raros de reações
cutâneas transitórias.

Foi observado um incremento nos níveis de creatinina sérica e/ou
insuficiência renal aguda.

Muito raramente

Reações tromboembólicas tais como infarto de miocárdio, acidente
vascular cerebral, embolia pulmonar e trombose venosa profunda.

Foram realizados dois ensaios clínicos multicêntricos, o
primeiro em crianças e adultos com imunodeficiência primária e o
segundo em pacientes com púrpura imunotrombocitopênica crônica em
fase aguda. No primeiro ensaio foram incluídos quarenta e seis
pacientes, 41 dos quais completaram o ensaio. Estes pacientes foram
monitorados durante um ano de tratamento com doses de 300 – 600
mg/kg cada 3 – 4 semanas. Um total de 20 pacientes foram incluídos
no segundo ensaio. Estes pacientes receberam uma dose total de 400
mg/kg peso corporal durante 5 dias consecutivos e foram monitorados
durante três meses. Portanto, um total de 66 pacientes foram
expostos à Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa) e
receberam 806 infusões.

Os dados procedentes de ambos os ensaios indicam uma boa
tolerância ao medicamento já que a incidência de reações adversas
foi baixa e a maioria delas apresentaram uma intensidade leve ou
moderada.

Das 806 infusões administradas aos pacientes incluídos em ambos
os ensaios, 10,8% (limite superior do IC unilateral a 95% = 12,9%)
foram associadas a uma reação adversa suspeita de estar relacionada
com o medicamento. Não ocorreu nenhuma morte, somente 6 pacientes
abandonaram os ensaios, porém nenhum deles devido a reações
adversas potenciais. Quatro pacientes apresentaram 8 reações
adversas graves que foram consideradas como não relacionados com o
medicamento em estudo. As reações adversas notificadas com maior
frequência em ambos os ensaios e relacionadas potencialmente com o
fármaco foram febre e dor de cabeça.

Reações adversas notificadas nos dois ensaios de pelo
menos 5% dos pacientes encontram-se resumidas e categorizadas na
seguinte tabela de acordo com o sistema de classificação de órgãos
segundo a MedDRA

A frequência foi determinada utilizando os seguintes
critérios:

  • Muito frequentes ≥1/10;
  • Frequentes ≥1/100, lt;1/10;
  • Pouco frequentes ≥1/1.000, lt;1/100;
  • Raras ≥1/10.000, lt;1/1.000;
  • Muito raras lt;1/10.000;
  • Frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos
    dados disponíveis).

As reações adversas se apresentam em ordem decrescente de
gravidade dentro de cada frequência.

Frequência das Reações Adversas em estudos clínicos com
Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa):

Sistema de classificação de órgãos

Termo preferido pela MeDRA

Avaliação da frequêcia das reações adversas

Investigações complementares

Teste de Coombs
positivo, diminuição da pressão sistólica do sangue, aumento da
pressão sistólica do sangue, aumento da temperatura corporal

Pouco frequentes

Transtornos do sistema nervoso

Dor de cabeça

Frequentes

Enjôo

Pouco frequentes

Transtornos respiratórios, toráxicos e
mediastínicos

Bronquite, tosse,
dificuldade respiratória

Pouco frequentes

Transtornos gastrointestinais

Diarréia, náuseas,
vômitos, dor abdominal, dor abdominal superior

Pouco frequentes

Transtornos da pele e do tecido subcutâneo

Urticária, erupção com
prurido, dermatite de contato

Pouco frequentes

 Transtornos musculo esqueléticos e do tecido
conjuntivo

Dor nas costas,
artralgia, mialgia, câimbras musculares

Pouco frequentes

Transtornos vasculares

Hipotensão, hipertensão,
hipertensão diastólica, flutuações na pressão sanguínea

Pouco frequentes

Transtornos gerais e alterações no local da
administração

Febre, reação no ponto
de perfusão

Frequentes

Rigidez, astenia, dor, inflamção no
ponto de infusão, edema no ponto de infusão, dor no ponto de
infusão, prurido no ponto de infusão, inchaço no ponto de infusão,
migração do enxerto

Pouco frequentes

A maioria das reações adversas relatadas na pós-comercialização,
recebidas desde que o produto foi autorizado para ambas
concentrações foram dor no peito, rubor, pressão sanguínea
aumentada e diminuída, mal-estar, dispnéia, náusea, vômito, febre,
dor nas costas, dor de cabeça e calafrios.

Visto que as reações adversas são relatadas voluntariamente após
aprovação por uma população de tamanho incerto, não é sempre
possível estimar com segurança sua frequência ou estabelecer uma
relação causal para a exposição do produto. As seguintes reações
adversas foram identificadas durante o uso na pós-aprovação do
produto imunoglobulina intravenosa e publicadas na literatura
(Pierce LR, Jain N. Risks associated with the use of
intravenous immunoglobulin. Transfus Med Rev 2003; 17:241-51;
Orbach H, Katz U, Sherer Y, Shoenfeld Y. Intravenous
immunoglobulin: adverse effects and safe administration. Clin Rev
Allergy Immunol, 2005; 29:173-184
) incluindo Imunoglobulina
Humana Normal (substância ativa).

Reações à Infusão

Hipersensitividade (e.x., anafilaxia), dor de cabeça, diarréia,
taquicardia, fadiga, tontura, mal-estar, calafrios, rubor,
urticária ou outras reações na pele, sibilos ou outros desconfortos
no peito, náusea, vômitos, rigores, dor nas costas, mialgia,
artralgia, e alterações na pressão sanguínea.

Renal

Disfunsão renal aguda/falência, nefropatia osmótica.

Respiratória

Apnéia, Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), Lesão
Pulmonar Aguda associada a Transfusão (TRALI), cianose, hipoxemia,
edema pulmonar, dispnéia, bromcoespasmo.

Cardiovascular

Parada Cardíaca, tromboembolismo, colapso vascular,
hipotensão.

Neurológico

Coma, perda da consciência, convulsões, tremor, síndrome da
meningite asséptica.

Tegumentar

Síndrome de Stevens-Johnson, epidermólise, eritema multiforme,
dermatites (e.x. dermatite bolhosa).

Hematológico

Pancitopenia, leucopenia, hemólise, teste de antiglobulina
direta positiva (Coombs).

Musculoesquelético

Dor nas costas.

Gastrointestinal

Disfunção hepática, dor abdominal.

Geral / Corpo como um todo

Febre, rigores.

Interação Medicamentosa do Gammaplex

Vacinas de vírus vivos atenuados

A administração de imunoglobulinas pode alterar a eficácia das
vacinas de vírus vivos atenuados como sarampo, rubéola, caxumba e
varicela durante um período de ao menos 6 semanas e até 3 meses.
Após a administração deste produto, deve-se passar um intervalo de
3 meses antes de vacinar com vacinas de vírus vivos atenuados. No
caso do sarampo, esta interação pode chegar até 1 ano. Portanto,
aos pacientes vacinados frente ao sarampo deve-se comprovar o
estado dos anticorpos destes.

Interferência em provas sorológicas

Depois da injeção de imunoglobulina, o incremento transitório de
vários dos anticorpos transferidos de forma passiva ao sangue do
paciente pode dar lugar à aparição de falsos positivos em provas
sorológicas.

A transmissão passiva de anticorpos de antígenos eritrocitários,
por exemplo A, B, D, pode interferir em algumas provas sorológicas
de anticorpos eritrocitários, por exemplo o teste de antiglobulina
(teste de Coombs).

Incompatibilidades

Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa) não deve ser
misturada a outros medicamentos ou soluções intravenosas e deve-se
utilizar um equipo de transfusão exclusivamente para sua
administração.

Ação da Substância Gammaplex

Resultados de Eficácia


Imediatamente depois de sua administração intravenosa, a
imunoglobulina está completamente biodisponível na circulação do
paciente. Esta se distribui com relativa rapidez entre o plasma e o
líquido extravascular, alcançando aproximadamente depois de 3 – 5
dias um equilíbrio entre os compartimentos intravascular e
extravascular.

A meia-vida da Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa)
se situa entre 30 – 32 dias. Esta meia-vida pode variar em cada
paciente, especialmente em imunodeficiências primárias.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico:

soros imunes e imunoglobulinas – Imunoglobulina Humana
Normal (substância ativa) para administração intravenosa.

Código ATC:

J06BA02.

A Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa) contém
principalmente imunoglobulina G (IgG) com um amplo espectro de
anticorpos frente a agentes infecciosos.

A Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa) contém os
anticorpos IgG presentes na população normal. Normalmente é
preparada a partir de mesclas de plasma de não menos de 1000
doações. A distribuição de subclasses da imunoglobulina G é quase
proporcional à do plasma humano funcional.

Podem-se restabelecer os níveis de IgG anormalmente baixos a
níveis normais mediante doses adequadas de Ig humana normal.

Não foi esclarecido completamente o mecanismo de ação naquelas
indicações diferentes ao tratamento de reposição, porém inclui
efeitos imunomoduladores. No ensaio clínico realizado com pacientes
de PTI crônica obteve-se um incremento significativo nos níveis
médios de plaquetas (64.000/microlitros), ainda que sem alcançar os
níveis normais.

Foram realizados dois ensaios clínicos com Imunoglobulina Humana
Normal (substância ativa), um de terapia de reposição em pacientes
com imunodeficiência primária (ambos em adultos e em crianças de
mais de 10 anos) e outro de imunomodulação em pacientes adultos com
púrpura imunotrombocitopênica.

Propriedades farmacocinéticas

Imediatamente após sua administração intravenosa, a
imunoglobulina está completamente biodisponível na circulação do
paciente. Distribui-se com relativa rapidez entre o plasma e o
líquido extravascular, alcançando aproximadamente após 3 – 5 dias
um equilíbrio entre os compartimentos intravascular e
extravascular.

A meia-vida de Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa)
situa-se entre 30 – 32 dias. Tal vida média pode variar em cada
paciente, especialmente em imunodeficiências primárias.

O catabolismo das IgG e dos complexos de IgG ocorre nas células
dos sistema retículo-endotelial.

Dados pré-clínicos de segurança

Os estudos de toxicidade a dose única foram realizados com
ratazanas e cobaias. A ausência de mortalidade nos estudos “não
clínicos” realizados com Imunoglobulina Humana Normal (substância
ativa) DIF com doses superiores a 2500 mg/kg, e a ausência total de
reações adversas relevantes que afetem à respiração, circulação e
sistema nervoso central dos animais tratados apóiam a segurança de
Imunoglobulina Humana Normal (substância ativa).

Os estudos de toxicidade a doses repetidas e os estudos de
toxicidade embriofetal não puderam ser realizados devido à indução
de, e à interferência com anticorpos. Os efeitos do medicamento
sobre o sistema imunitário do recém-nascido não foram
estudados.

Gammaplex, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.