Pular para o conteúdo

Dantrolen

Contraindicação do Dantrolen

Para a forma injetável, não existe contraindicação.

Como usar o Dantrolen

Assim que a reação de hipertermia maligna seja constatada, todos
os agentes anestésicos devem ser descontinuados; recomenda-se a
administração de 100% de oxigênio.

Dantrolen IV Intravenoso deve ser administrado de forma contínua
até que os sintomas cessem. A dose efetiva para reverter a crise é
diretamente dependente do grau de susceptibilidade do paciente à
hipertermia maligna, a quantidade e o tempo decorrido de exposição
ao agente desencadeante e o tempo decorrido entre o estabelecimento
da crise e o início do tratamento.

Dose Pediátrica

Os experimentos indicam que a dose de Dantrolen IV Intravenoso
para os pacientes pediátricos é a mesma que a dos adultos.

Pré-Cirúrgico

Dantrolen IV Intravenoso pode ser administrado
pré-cirurgicamente a pacientes considerados susceptíveis à
hipertermia maligna, como parte do monitoramento total do paciente,
para prevenir ou atenuar o desenvolvimento de sinais clínico e
laboratorial de hipertermia maligna.

Dantrolen IV Intravenoso

A dose profilática recomendada de Dantrolen IV é de 2,5 mg/kg,
começando aproximadamente 1-¼ horas antes da anestesia marcada e
infusa por aproximadamente 1 hora. Esta dose deve prevenir ou
atenuar o desenvolvimento de sinais clínico e laboratorial de
hipertermia maligna, contanto que as precauções habituais, como
evitar os agentes desencadeantes de hipertermia maligna, sejam
observadas.

Durante a anestesia e a cirurgia pode haver indicação adicional
de Dantrolen IV devido ao aparecimento de sinais clínicos e/ou
gasosos no sangue, de hipertermia maligna, ou devido à cirurgia
prolongada. As doses adicionais devem ser individualizadas. O
Dantrolen IV Intravenoso pode ser usado pós-cirurgicamente para
prevenir ou atenuar a recorrência de sinais de hipertermia maligna.
A dose IV de Dantrolen IV, no período pós-cirúrgico, deve ser
individualizada, começando-se com 1 mg/kg ou mais, de acordo com a
situação clínica.

Reconstituição do Pó Liófilo

Cada frasco-ampola de Dantrolen IV deve ser reconstituído pela
adição de 60 mL de água para injetáveis, sem conservante, estéril e
apirógena, e o frasco-ampola deve ser agitado até que a solução
esteja límpida.

Soluções injetáveis de glicose 5%, cloreto de sódio 0,9% e
outras soluções ácidas não são compatíveis com o Dantrolen IV e não
devem ser usadas.

O conteúdo do frasco-ampola deve ser protegido da luz direta e
ser usado em até 6 horas após a reconstituição. As soluções
reconstituídas devem ser mantidas em temperatura ambiente, entre
15oC e 30oC.

As soluções reconstituídas de Dantrolen IV não devem ser
transferidas, nas infusões profi láticas, para frascos parenterais
de grande volume de vidro, devido à possibilidade de formação de
precipitado quando em contato com o vidro.

Para a infusão profi lática, o número necessário de
frascos-ampola de Dantrolen IV deve ser reconstituído como acima
indicado. O conteúdo dos frascos-ampola é então transferido para
bolsa plástica intravenosa estéril. A infusão preparada deve ser
examinada quanto à presença de turbidez e/ou precipitação, antes da
dispensação e administração, não a utilizando caso haja a confi
rmação. Pelo fato de a estabilidade da solução ser de apenas 6
horas, recomenda-se que a infusão seja preparada imediatamente
antes da administração.

Precauções do Dantrolen

O dantroleno sódico deve ser usado com precaução em pacientes
com função pulmonar diminuída, especialmente aqueles com doença
pulmonar obstrutiva e nos pacientes com função cardíaca gravemente
diminuída, devido à doença do miocárdio. Também deve ser usado
com precaução nos pacientes com histórias de hepatopatias ou
qualquer disfunção hepática. O dantroleno sódico altera as
habilidades mentais e físicas como operar máquinas e dirigir
automóveis. Deve-se ter precaução também quando é administrado
concomitantemente com agentes tranquilizantes.

O dantroleno provoca reações de
fotossensibilidade

Os pacientes devem ser prevenidos para que não se exponham ao
sol durante o tratamento.

É importante reconhecer que podem ocorrer durante a terapia
desordens hepáticas, podendo ser fatal e não fatal, do tipo
idiossincrático ou hipersensível.

No início da terapia com Dantrolen IV é aconselhável fazer
estudos da função hepática (SGOT, SGPT, fosfatase alcalina,
bilirrubina total) para a linha de base ou para estabelecer se há
presença de hepatopatias. Se as anormalidades hepáticas da linha de
base forem confirmadas, fica claro que o potencial hepatotóxico do
dantroleno pode aumentar, embora o potencial não tenha sido ainda
estabelecido.

Os estudos da função hepática devem ser realizados a intervalos
apropriados durante a terapia com dantroleno. Se tais estudos
revelam valores anormais, a terapia deve ser interrompida. Apenas
quando os benefícios da droga forem de maior importância é que a
terapia deve ser reinstituída. Alguns pacientes revelaram retorno
aos valores laboratoriais normais na continuação da terapia,
enquanto que outros não. Se os sintomas compatíveis com a hepatite,
acompanhados de anormalidades nos testes da função hepática, ou
icterícia aparecerem, a terapia deve ser suspensa. Se esses
sintomas foram causados por dantroleno, eles tendem à reversão
quando a administração é descontinuada.

A terapia foi reinstituída em alguns pacientes que desenvolveram
evidências de dano hepatocelular clínico e/ou laboratorial. Se
tal reinstituição é feita, deve ser apenas em pacientes que
realmente necessitem de dantroleno e somente depois que as
anormalidades e os sintomas laboratoriais prévios tenham sido
esclarecidos.

O paciente deve ser hospitalizado e a droga reiniciada em
doses muito pequenas e aumentadas gradualmente. O
monitoramento laboratorial deve ser frequente e a droga deve
ser imediatamente suspensa se ocorrer qualquer reincidência de
hepatopatia. Alguns pacientes reagiram com sinais estranhos de
hepatopatia com a administração de doses variadas, enquanto
outros não. Dantrolen IV deve ser usado com particular
precaução em mulheres e em pacientes com mais de 35 anos de idade,
visto que parece ser maior a relação droga-indução, potencialmente
fatal, de doença hepatocelular nesses grupos.

Carcinogênese, mutagênese e diminuição da
fertilidade

A segurança de dantroleno a longo prazo em humanos não foi
estabelecida. Estudos crônicos em ratos, cães e macacos em dosagens
maiores que 30 mg/kg/dia mostraram aumento ou perda de peso, e
sinais de hepatopatia e, possível oclusão da nefropatia, todas as
quais foram reversíveis após a interrupção do tratamento.
Fêmeas de ratos Sprague-Dawley alimentadas com dantroleno
sódico durante 18 meses com níveis de dosagem de 15, 30 e 60
mg/kg/dia mostraram um aumento na incidência de tumores mamários
benignos e malignos comparados com controles paralelos e na dosagem
mais alta, um também aumento de linfogiomas e angiosarcomas
hepáticos. Esses efeitos não foram vistos em estudos de 2 anos e
meio em 344 ratos Sprague-Dawley ou Fischer ou em estudos de dois
anos e meio em camundongos da cepa HaM/ICR. A carcinogenicidade em
humanos não pode ser completamente excluída, portanto esse possível
risco da administração crônica deve ser considerado em relação ao
risco benefício da droga para o paciente.

Antes de administrar o produto assegurar-se que o paciente não
seja alérgico ao dantroleno sódico ou a qualquer componente da
fórmula.

Durante o tratamento com o Dantrolen IV não deve ser feito o uso
de bebidas alcoólicas ou outros depressores do sistema nervoso
central.

No caso de aparecimento de sonolência, vertigem ou sensação de
vertigem, alterações da visão ou debilidade muscular, seu médico
deve ser avisado imediatamente. Nesses casos evitar dirigir
veículos ou operar máquinas potencialmente perigosas.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico, pode
ser perigoso para a saúde.

Na aplicação da forma parenteral deve-se evitar o extravasamento
da solução nos tecidos circundantes, pelo fato do pH ser
elevado.

Durante o tratamento, deve-se evitar a exposição ao sol para
minimizar os efeitos de fotossensibilidade.

Interações medicamentosas

Enquanto uma interação definitiva da droga com estrogênios não
está definitivamente estabelecida, deve-se ter precaução quando as
duas drogas forem administradas conjuntamente. A hepatotoxicidade
ocorreu mais frequentemente em mulheres com mais de 35 anos de
idade recebendo estrogênios concomitantemente.

Existem raros relatos de depressão do miocárdio e hipercalemia
em pacientes tratados simultaneamente com verapamil (bloqueador de
canais de cálcio) e dantroleno sódico. A combinação de doses
terapêuticas de dantroleno sódico e verapamil (bloqueador de canais
de cálcio) em suíno anestesiado com halotano/α-cloralose, resultou
em fibrilação ventricular e colapso cardiovascular em associação
com hiperpotassemia aumentada. Até que a relevância desses dados
para humanos seja estabelecida, a combinação de dantroleno sódico e
verapamil (bloqueador de canais de cálcio) não é recomendada
durante o monitoramento da hipertermia maligna.

Administração de dantroleno sódico pode potencializar os efeitos
dos relaxantes musculares não-despolarizantes, como vecurônio. O
uso de dantroleno sódico intravenoso no monitoramento da crise de
hipertermia maligna não substitui as medidas de suporte previamente
conhecidas. Essas medidas devem ser individualizadas, mas
geralmente é necessário interromper a administração dos agentes
desencadeantes, observar a necessidade de aumento de oxigênio,
monitorar a acidose metabólica, instituir o resfriamento quando
necessário, monitorar a excreção urinária e o equilíbrio
eletrolítico.

O dantroleno sódico é metabolizado no fígado e é teoricamente
possível que seu metabolismo possa ser aumentado por drogas
conhecidas que induzem as enzimas microssomais hepáticas. Assim
sendo, nem o fenobarbital, nem o diazepam parecem afetar seu
metabolismo. A ligação com as proteínas plasmáticas não é alterada
significativamente pelo diazepam, difenilhidantoína ou
fenilbutazona. Essa ligação é reduzida pela varfarina e clofibrato
e aumentada pela tolbutamida.

Deve-se ter precaução também quando é administrado
concomitantemente com agentes tranquilizantes pois pode
intensificar os efeitos adversos do dantroleno sódico.

Reações Adversas do Dantrolen

Têm sido observadas ocasionalmente mortes após a crise de
hipertermia maligna, mesmo quando os pacientes são tratados com
dantroleno sódico intravenoso; o número de incidência não é
estabelecido (as taxas de mortalidade por hipertermia
maligna com pré-dantroleno foram de aproximadamente 50%). A
maior parte dessas mortes ocorreu pelo reconhecimento e tratamento
tardios, dosagem inadequada, ausência de terapia de suporte,
doenças intercorrentes e/ou desenvolvimento de
complicações tais como nefrites ou coagulopatia intravascular
disseminada.

Em alguns casos não há dados suficientes para excluir
completamente a falha terapêutica do dantroleno. Existem raros
relatos de fatalidade nas crises de hipertermia maligna, mesmo com
a resposta inicial satisfatória ao dantroleno intravenoso, que
envolve pacientes que não podem estar desprovidos de dantroleno
sódico após o tratamento inicial.

As reações adversas que se seguem, estão agrupadas em
ordem de gravidade

É raro o desenvolvimento de edema pulmonar durante o tratamento
de crise de hipertermia maligna, no qual o volume de diluente e
manitol necessários para liberar o dantroleno sódico intravenoso,
possivelmente tenham contribuído. Há casos de tromboflebite
seguidos da administração de dantroleno sódico intravenoso, mas os
números atuais não estão disponíveis.

Há casos raros de urticária e eritema possivelmente associados à
administração de Dantrolen IV Intravenoso. Houve um caso de
anafilaxia.

A administração intravenosa de dantroleno sódico está
associada à perda de força de prensão e fraqueza nas pernas,
sonolência e vertigens.

População Especial do Dantrolen

Gravidez

Categoria C.

A segurança de dantroleno para o uso em pacientes que estão
grávidas ou que podem engravidar não foi estabelecida. O dantroleno
sódico não deve ser administrado às pacientes que estão
amamentando.

O dantroleno sódico deve ser administrado durante a gravidez
apenas se a relação risco-benefício no feto for justificada.

Em um estudo não controlado, foram administrados 100 mg/ dia de
dantroleno sódico oral a pacientes no final da gestação.

O dantroleno sódico atravessa rapidamente a placenta, com os
níveis materno e fetal aproximadamente iguais, os níveis no
recém-nascido caem aproximadamente em 50%/dia, por dois dias, antes
de declinar totalmente. Nenhum efeito adverso respiratório e
neuromuscular foi detectado em baixas doses. São necessários mais
dados, com doses mais altas, antes que conclusões mais definitivas
possam ser feitas.

O médico deve ser avisado se a paciente estiver grávida ou se
ocorrer gravidez durante o tratamento. Não se recomenda o uso do
produto por pacientes que estejam amamentando. Também deve ser
avisado se houver outros problemas médicos como enfisema, asma,
bronquite ou outra doença pulmonar crônica; doença cardíaca ou
hepática, ou história da mesma.

Uso pediátrico

A segurança de dantroleno a longo prazo em crianças com menos de
5 anos de idade não foi estabelecida. Pela possibilidade que os
efeitos adversos podem se tornar aparentes apenas depois de
alguns anos, a consideração de risco-benefício para o uso a longo
prazo de dantroleno sódico é particularmente importante nos
pacientes pediátricos.

Visto que o efeito do estado da doença e de outras drogas nas
consequências do dantroleno sódico sobre a fraqueza muscular
esquelética, incluindo possível depressão respiratória, não podem
ser previstas, os pacientes que recebem dantroleno sódico
intravenoso, no pré-cirúrgico, devem ter os sinais vitais
monitorados.

Se os pacientes são susceptíveis à hipertermia maligna e são
tratados com dantroleno sódico intravenoso, ou oral, no
précirúrgico, a preparação anestésica deve ainda seguir um padrão
de regime para a hipertermia maligna, incluindo evitar agentes
desencadeantes conhecidos. Deve haver monitoramento para os sinais
clínico e metabólico da hipertermia maligna para que possa haver
atenuação, e se possível, mesmo a sua prevenção.

Esses sinais geralmente levam à administração de dantroleno
sódico intravenoso adicional.

Deve-se ter o cuidado para o extravasamento de dantroleno sódico
nos tecidos circundantes devido ao alto pH da formulação
intravenosa.

Quando o manitol é usado para a prevenção ou tratamento de
complicações renais da hipertermia tardia, devem ser levados em
consideração os 3 g de manitol necessários para dissolver cada 20
mg de dantroleno sódico intravenoso.

Baseados nos dados de voluntários humanos, é aconselhável dizer
aos pacientes que recebem dantroleno sódico intravenoso que no
pós-cirúrgico, a força de contração é diminuída e ocorre fraqueza
dos músculos das pernas, especialmente no descer escadas. Também
podem ser observados sintomas como medo da luz. Visto que esses
sintomas podem persistir por mais de 48 horas, os pacientes não
devem dirigir automóveis ou realizar qualquer atividade perigosa
nesse período.

A precaução é também indicada durante as refeições pelo
fato que foram observadas dificuldades para mastigar e engolir
alimentos.

Composição do Dantrolen

Cada frasco-ampola contém:

Dantroleno sódico hemieptaidratado 20 mg.

Excipiente:

manitol 3 g, hidróxido de sódio qsp pH 9,5 após reconstituição
com água para injetáveis, sem conservante.

Superdosagem do Dantrolen

A toxicidade aguda de Dantrolen IV não foi determinada em
animais devido ao fato de que normalmente administra-se pequena
concentração em grande volume. Em estudos de 14 dias (subagudo), a
formulação de Dantrolen IV foi relativamente não tóxica a ratos em
doses de 10 mg/kg/dia e 20 mg/kg/dia. Enquanto que 10 mg/kg/ dia em
cães, por 14 dias, mostraram pequena toxicidade; 20 mg/kg/ dia, por
14 dias, causou mudanças hepáticas de signifi cado biológico
questionável.

Não estão disponíveis dados para defi nir a sintomatologia de
uma superdosagem de Dantrolen IV Intravenoso. Se houver suspeita de
superdosagem, o tratamento é sintomático e de suporte. Não se
conhece antídoto.

Expansão volêmica com fluidos intravenosos deve ser
considerada para evitar a possível cristalúria.

Interação Medicamentosa do Dantrolen

Enquanto uma interação definitiva do fármaco com estrogênios não
está definitivamente estabelecida, deve-se ter precaução quando os
dois fármacos forem administrados conjuntamente. A hepatotoxicidade
ocorreu mais frequentemente em mulheres com mais de 35 anos de
idade recebendo estrogênios concomitantemente.

Existem raros relatos de depressão do miocárdio e hipercalemia
em pacientes tratados simultaneamente com verapamil (bloqueador de
canais de cálcio) e Dantroleno Sódico (substância ativa).

A combinação de doses terapêuticas de dantroleno sódico e
verapamil (bloqueador de canais de cálcio) em suíno anestesiado com
halotano/α-cloralose, resultou em fibrilação ventricular e colapso
cardiovascular em associação com hiperpotassemia aumentada. Até que
a relevância desses dados para humanos seja estabelecida, a
combinação de dantroleno sódico e verapamil (bloqueador de canais
de cálcio) não é recomendada durante o monitoramento da hipertermia
maligna.

Administração de Dantroleno Sódico (substância ativa) pode
potencializar os efeitos dos relaxantes musculares
não-despolarizantes, como vecurênio.

Ação da Substância Dantrolen

Resultados de eficácia

O Dantroleno Sódico (substância ativa) é o único fármaco
atualmente disponível para tratamento efetivo e específico no
combate à Hipertermia Maligna. Após sua introdução, a taxa de
mortalidade de hipertermia maligna diminuiu de 80% em 1960 para
menos de 10% nos dias de hoje.

Características Farmacológicas

Na preparação de nervo muscular isolado, o Dantroleno Sódico
(substância ativa) produziu relaxamento por afetar a resposta
contrátil do músculo esquelético no sàtio acima da junção
mioneural, diretamente sobre o próprio másculo. No másculo
esquelético, o Dantroleno Sódico (substância ativa) dissocia o
engate excitação-contração, provavelmente por interferir na
liberação de Ca++ do retàculo sarcoplasmático. Esse
efeito parece ser mais pronunciado nas fibras musculares rápidas
que nas lentas, mas geralmente afeta ambas. Ocorre um efeito do SNC
com tontura, vertigem e fraqueza generalizadas. Embora o Dantroleno
Sódico (substância ativa) não pareça afetar diretamente o SNC, a
extensão do seu efeito é desconhecida.

A absorção do Dantroleno Sódico (substância ativa) após a
administração oral em humanos é incompleta e lenta, mas
consistente, e são obtidos nàveis sanguàneos relacionados com a
dose. A duração e a intensidade do relaxamento muscular esquelético
são observadas em relação ó dose e os níveis sanguíneos. A média da
meia-vida biológica de Dantroleno Sódico (substância ativa) nos
adultos é 8,7 horas após uma dose de 100 mg. Foram determinadas as
vias metabólicas específicas na degradação e eliminação de
Dantroleno Sódico (substância ativa) em humanos. Os dados
metabólicos são similares em adultos e crianças.

Além do composto base dantroleno, que é encontrado em
quantidades mensuráveis no sangue e urina, os metabólitos mais
encontrados nos fluidos corporais são os análogos 5-hidróxido e
acetamida. Outro metabólito com uma estrutura desconhecida parece
ser eliminado posteriormente.

O Dantroleno Sódico (substância ativa) pode também sofrer
hidrólise e subsequente oxidação formando o ácido
nitrofenilfuroico. Visto que o dantroleno é provavelmente
metabolizado por enzimas microssomais hepáticas, o aumento do seu
metabolismo por outros fármacos é possível.

Entretanto nem o fenobarbital nem o diazepam parecem afetar seu
metabolismo. A experiência clínica no monitoramento de hipertermia
maligna, revelou que a administração de Dantroleno Sódico
(substância ativa) intravenoso, combinada com as medidas de
suportes indicadas, é efetiva na reversão do processo
hipermetabólico da hipertermia maligna.

A administração profilática de dantroleno oral ou intravenoso
para a hipertermia maligna, em suínos susceptíveis, atenuará ou
prevenirá o desenvolvimento dos sinais da hipertermia maligna de
maneira dependente da dose administrada de dantroleno e da
intensidade dos estímulos desencadeantes da hipertermia maligna.
Experiência clínica limitada com a administração de dantroleno oral
em pacientes susceptíveis à hipertermia maligna, quando combinados
com a experiência clínica no uso de Dantroleno Sódico (substância
ativa) intravenoso para o tratamento da hipertermia maligna, e
dados derivados dos experimentos com o modelo animal citado,
sugerem que o dantroleno oral também atenuará ou prevenirá o
desenvolvimento dos sinais de hipertermia maligna em humanos,
contanto que as práticas correntemente aceitas no monitoramento de
tais pacientes sejam seguidas; o dantroleno intravenoso deve também
estar disponível para o uso, caso apareçam sinais da hipertermia
maligna.

Na síndrome da hipertermia maligna induzida por anestesia, há
evidências de pontos para uma anormalidade intrínseca do tecido
muscular esquelético. Em humanos afetados, foi observado que
agentes desencadeantes, como os anestésicos gerais e agentes
bloqueadores neuromusculares despolarizantes, produzem uma variação
dentro da célula que resulta em elevação do cálcio mioplasmático.
Este cálcio mioplasmático elevado ativa o processo catabólico
celular agudo que desencadeia a hipertermia maligna.

Há hipótese que a adição de Dantroleno Sódico (substância ativa)
à célula muscular onde se desencadeou a hipertermia maligna
restabelece um nível normal de cálcio ionizado no mioplasma. A
inibição da liberação do cálcio do retículo sarcoplasmático por
dantroleno restabelece o equilíbrio de cálcio mioplasmático,
aumentando a porcentagem de cálcio ligado. Dessa forma, as
variações fisiológica, metabólica e bioquímica, associadas com a
crise de hipertermia maligna podem ser revertidas ou atenuadas.

Quando o Dantroleno Sódico (substância ativa) intravenoso é
administrado como indicado, todas as concentrações do sangue
permanecem próximas ao nível do estado de equilíbrio por 3 ou mais
horas após a infusão estar completa. A experiência clínica mostrou
que os sinais vitais antecipados e/ou mudanças gasosas no sangue,
características da hipertermia maligna, podem aparecer durante ou
após a anestesia e cirurgia a despeito do uso profilático de
Dantroleno Sódico (substância ativa) e o seguimento das práticas
atualmente aceitas no monitoramento do paciente. Esses sinais são
compatíveis com a hipertermia maligna atenuada e respondem à
administração de Dantroleno Sódico (substância ativa) intravenoso.
A administração da dose profilática recomendada de Dantroleno
Sódico (substância ativa) intravenoso para voluntários saudáveis
não foi associada com variações cardiovasculares clinicamente
significativas.

Quantidades significativas de Dantroleno Sódico (substância
ativa) estão ligadas às proteínas plasmáticas, a maioria albumina,
sendo que esta ligação é rapidamente reversível.

A depressão cardiopulmonar não foi observada na síndrome de
hipertermia maligna em suínos, após a administração de 7,5 mg/kg de
Dantroleno Sódico (substância ativa) intravenoso. Isso é duas vezes
a quantidade necessária para maximizar a diminuição da resposta
nervosa para uma simples estimulação do nervo supramaximal
periférico (95%). Um efeito depressivo, inconsciente, sobre os
músculos lisos gastrointestinais, foram observados em altas
doses. 

Cuidados de Armazenamento do Dantrolen

Manter o produto em temperatura ambiente, entre 15oC
e 30oC, protegido da luz.

Número de Lote e Validade: Vide
Rótulo/Caixa.

O prazo de validade é de 36 meses.

Não utilizar o medicamento após o vencimento do prazo de
validade impresso na embalagem.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Dantrolen

MS nº 1.0298.0206

Farm. Resp.:

Dr. José Carlos Módolo
CRF-SP nº 10.446

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente):

0800 701 19 18

Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira – SP

CNPJ nº 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
Cód. 22.1459 – I/11

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hopitais.

Dantrolen, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.