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Cloridrato de Tetraciclina Anfotericina B EMS

Como o Cloridrato de Tetraciclina + Anfotericina B
– EMS funciona?


Este medicamento é indicado no tratamento de vulvovaginites e
colpites causadas principalmente por Candida e tricomonas, e, na
pós cauterização do colo uterino.

Contraindicação do Cloridrato de Tetraciclina +
Anfotericina B – EMS

Este medicamento é contraindicado na eventualidade de reação de
sensibilidade a qualquer dos componentes da formulação.

Seu uso também é contraindicado na gravidez, lactação, crianças
menores de 11 anos.

A relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de
diabete insípida, disfunção hepática e disfunção renal.

Como usar o Cloridrato de Tetraciclina + Anfotericina B
– EMS

  1. Para preparar a aplicação do produto, remover a tampa da
    bisnaga, adaptar o aplicador à sua extremidade e puxar o êmbolo até
    o fim do curso.
  2. Apertar suavemente a base da bisnaga, forçando a entrada do
    creme no aplicador até completo enchimento.
  3. Para a aplicação do produto, a paciente deve deitar-se de
    costas e o aplicador deve ser introduzido na vagina suavemente, sem
    causar desconforto.
  4. Em seguida, empurrar lentamente o êmbolo com o dedo indicador
    até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na
    vagina.
  5. Para evitar reinfecção, observar rigorosa higiene pessoal.
  6. As mãos devem ser cuidadosamente lavadas, antes de aplicar o
    creme.
  7. Após cada micção, enxaguar a vulva, sem friccionar o papel
    higiênico.
  8. Para evitar uma possível propagação de germes do reto ao trato
    vaginal, após a defecação, cuidar para que o material possivelmente
    infectado não entre em contato com a genitália.
  9. Toalhas e lençóis, assim como roupas íntimas devem ser trocados
    diariamente e lavados com detergente, uma vez que, enquanto
    persistir a infecção, existe a possibilidade de propagação a outras
    pessoas.

Instruções de uso do aplicador

  1. Remova a tampa e, imediatamente, adapte o aplicador ao bico do
    tubo.
  2. Aperte delicadamente a base do tubo de maneira a forçar a
    entrada do creme no aplicador, preenchendo todo o espaço vazio do
    mesmo.
  3. Desencaixe o aplicador e tampe o tubo imediatamente.
  4. Para aplicar o produto, a paciente deve deitar-se de costas e o
    aplicador deve ser introduzido na vagina suavemente, sem causar
    desconforto. Em seguida, empurrar lentamente o êmbolo com o dedo
    indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme
    na vagina.
  5. Após a aplicação, o aplicador deve ser imediatamente
    descartado.

Posologia do Cloridrato de Tetraciclina +
Anfotericina B – EMS


Um aplicador cheio (4g) de cloridrato de tetraciclina +
anfotericina B creme vaginal, durante 7 a 10 dias.

Em casos mais graves, quantidades maiores (2 aplicadores cheios)
são necessários, variando o tempo de utilização de acordo com a
resposta clínica.

As aplicações não deverão ser interrompidas durante o período
menstrual.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses, e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Precauções do Cloridrato de Tetraciclina + Anfotericina
B – EMS

Informar ao médico se está amamentando.

O produto deve ser utilizado apenas para uso externo e deve ser
mantido longe do alcance dos olhos, nariz e boca.

Reações Adversas do Cloridrato de Tetraciclina +
Anfotericina B – EMS

Reações adversas / colaterais

Como qualquer preparação de uso intravaginal, este medicamento
poderá produzir prurido e ardor em pacientes hipersensíveis aos
componentes do produto.

A administração tópica resulta em níveis séricos baixos,
portanto, é muito improvável que efeitos colaterais sistêmicos
ocorram.

Informe seu médico o aparecimento de reações
desagradáveis.

Como ocorre com qualquer outro produto para aplicação vaginal,
este medicamento poderá eventualmente produzir sensação de ardor ou
prurido em pacientes hipersensíveis. Se isto ocorrer, o tratamento
poderá ser interrompido se a sintomatologia persistir ou
agravar.

População Especial do Cloridrato de Tetraciclina +
Anfotericina B – EMS

Gravidez

A segurança para uso durante a gravidez não foi
estabelecida.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência
do tratamento ou após o seu término.

Feto, recém-nascidos, bebês e crianças

Drogas contendo tetraciclina demonstraram ter efeitos adversos
nos dentes e ossos durante o desenvolvimento do feto,
recém-nascidos, bebês e crianças pequenas.

A segurança para o uso em crianças com menos de 11 anos
de idade ainda não foi estabelecida.

Pacientes idosos

Não foram descritos cuidados especiais em pacientes idosos
quando do uso deste produto.

Composição do Cloridrato de Tetraciclina + Anfotericina
B – EMS

Cada grama do creme vaginal contém:

Cloridrato de tetraciclina

25,0 mg

Anfotericina B

12,5 mg

Excipiente*

1,0 g

*Petrolato branco, propilenoglicol, metilparabeno,
propilparabeno, metabissulfito de sódio, cera auto emulsionante não
iônica, sorbitol, ácido cítrico, hidróxido de sódio, simeticona,
água purificada.

Apresentação do Cloridrato de Tetraciclina +
Anfotericina B – EMS


Creme vaginal. Embalagens contendo bisnagas de 45 g ou 60 g.

Uso adulto.

Uso intravaginal.

Superdosagem do Cloridrato de Tetraciclina + Anfotericina B –
EMS

O uso deste medicamento, segundo as orientações descritas
no item Posologia, não apresenta riscos de superdosagem.

Interação Medicamentosa do Cloridrato de Tetraciclina +
Anfotericina B – EMS

Até o momento não foram constatadas interações medicamentosas
e/ou alimentares com o uso de cloridrato de tetraciclina +
anfotericina B creme vaginal.

Alteração de exames laboratoriais

Não existem na literatura, dados sobre a alteração em exames
laboratoriais mediante o uso de cloridrato de tetraciclina +
anfotericina B creme vaginal.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que
esteja usando, antes do início ou durante o
tratamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico,
pode ser perigoso para a saúde.

Ação da Substância Cloridrato de Tetraciclina + Anfotericina B –
EMS

Resultados de Eficácia


Patrono et al. avaliaram 35 mulheres com corrimento
vaginal, sendo que 24 receberam a associação Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina sob a forma de creme vaginal durante 7 a
10 dias com uma aplicação diária e 11 pacientes foram tratados por
7 dias com 2 aplicações diárias. Foram avaliados os resultados
clínicos, microbiológicos e a aceitabilidade da paciente em relação
ao tratamento. A maioria dos casos apresentou infecção mista por
C. albicans e outros agentes (por exemplo:
Enterococus, Haemophylus vaginalis, Stafilococos
aureus
).

No primeiro grupo, 87,5% das pacientes apresentaram cura clínica
e bacteriológica após o primeiro ciclo de tratamento e 12,5% após o
segundo ciclo. No segundo grupo, 81,8% apresentaram cura clínica e
bacteriológica após o primeiro ciclo de tratamento e 18,2% após o
segundo ciclo.

Outro estudo foi realizado por Moreto et Villani em 28
pacientes com candidíase e 32 pacientes com tricomoníase, três
casos eram de associação Candida e Trichomonas. Oito pacientes
tinham infecção mista por Candida, Trichomonas e outras bactérias.
As pacientes utilizaram a associação Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina duas vezes ao dia, por um período
de 10 a 20 dias.

No grupo de 28 pacientes com vaginite por Candida, 61% curaram
após o primeiro ciclo e 11% após o segundo ciclo (total de 72%) e
10% melhoraram os sintomas. No grupo de 32 pacientes com vaginite
por Trichomonas, 63% curaram após o primeiro ciclo e 6% após o
segundo ciclo (total 69%) e 15,5% apresentaram melhora nos
sintomas. Em apenas um caso no grupo de vaginites por Trichomonas
houve necessidade de suspender o tratamento por intolerância local
devido a prurido e leve edema vaginal. Nos outros casos, a
tolerabilidade foi excelente não ocorrendo nenhum evento adverso,
nem local nem geral.

Dos três casos de infecção vaginal associada (Candida e
Trichomonas), dois curaram após um ciclo de tratamento e o
terceiro, após um ciclo de 15 dias de tratamento, houve cura da
tricomoníase e melhora da candidíase.

Brenciaglia et al. avaliaram a utilização de
Anfotericina B e Cloridrato de Tetraciclina em vaginites causadas
por Mycoplasma e em estudo comparativo com partricine, nifuratel e
clotrimazol.

Cultura de secreção vaginal foi realizada em 400 mulheres com
prurido vaginal e leucorreia. A positividade para Mycoplasma foi de
44,5%. O desaparecimento dos sintomas coincidiu com a negativação
das culturas para Mycoplasma após administração de Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina. No outro braço, a terapia comparativa
mostrou-se totalmente ineficaz.

Rubin et al. desenvolveram um estudo com pacientes
apresentando leucorreia. Estas pacientes foram divididas em dois
grupos, 54 pacientes receberam Anfotericina B e Cloridrato de
Tetraciclina por 7 dias e outro grupo, de 39 pacientes, recebeu o
mesmo esquema terapêutico por quatro dias.

No grupo 1 (54 pacientes), 68% apresentaram cura e 32%
permaneceram com sintomas leves ou residuais ou leucorreia residual
leve. No grupo 2 (39 pacientes), 86% apresentaram cura, concluindo
que

Anfotericina B e Cloridrato de Tetraciclina foram efetivas no
tratamento de leucorreia devido ao ampliado espectro etiológico,
com nenhum registro de evento adverso.

Baiocchi estudou a utilização da associação Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina nos casos de colpites e cervicites.
Baseado em estudos anteriores, quando Baiocchi e Salles avaliaram e
comprovaram a eficácia terapêutica da associação anfotericina B com
tetraciclina em colpites causadas por H.vaginalis e Baiocchi
avaliou outras 71 pacientes e evidenciou remoção precoce da
sintomatologia e reepitelização mais rápida das lesões em 69,6% dos
casos, Baiocchi propôs observar uma casuística mais numerosa em
relação à negativação dos sintomas e sinais clássicos, bem como a
mais rápida reepitelização, através da associação Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina.

Um total de 160 pacientes portadoras de cervicites crônicas e/ou
ectopias foram submetidas ao tratamento indutor endocervical
(cautério-frio) seguido de utilização no pós-cautério frio imediato
de um creme vaginal à base da associação de Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina. Em 152 pacientes (95%) o resultado foi
considerado bom, com reepitelização mais rápida das lesões e
remoção da sintomatologia precocemente: 33% das pacientes
apresentaram resposta muito rápida (inferior a 15 dias), 62% das
pacientes resposta rápida (entre 15 a 30 dias) e 5% resposta
lenta.

Os resultados satisfatórios obtidos com o uso da associação
Anfotericina B e Cloridrato de Tetraciclina no pós-cautério
relacionaram-se à remoção das queixas em 95% dos casos e aceleração
do processo de reepitelização, concluído em até 30 dias ao invés de
em até 90 dias como ocorre geralmente sem o uso associado de
fármacos.

Referências bibliográficas:

1. D. Patrono, B. Antonini, A.
Santoro, M.Ceccarini. Importanza delle infezioni delle prime vie
genitali femminili nella patologia ostetricia e ginecologica.
L’associazone tetraciclina-amphotetericin B in nueva formulazione,
nella terapia topica vaginale Min.Gin., 33, 31-48,1981.
2. L. Villani, E. Moneta. Terapia delle infezioni vaginali
polimicrobiche con un prodotto di associazione
tetraciclina-amphotericin B. Min. Gin., 880-886.
3. M.I. Brenciaglia, M.Ilari, G.Lorino, R.Luciano, C.Mancini,
R.Spitali. Rapporti tra micoplasma e vaginiti. Studio clinico
sperimentale su 400 casi di affezioni vaginali trattate con
l’associazione amfotericina B e tetraciclina. Min. Gin.,32,
223-227, 1980.
4. Rubin, M.Whitcomb. Moira Russell, N.D. Amod. Tetracycline and
amphotericin B vaginal cream for mixed vaginal infections. SA
Medical Journal, volume 63, 395-397, 1983.
5. O. Baiocchi, A.A. Salles. As colpites por Haemophilus vaginalis.
Jorn. Bras. Ginec. vol. 73, 3, 147-160, 1972.
6. O. Baiocchi. Avaliação do emprego de uma associação de
Anfotericina B + Cloridrato de Tetraciclina (substância ativa) no
pós-cautério em pacientes portadoras de ectopias e sintomatologia
atribuídas às chamadas cervicites crônicas. Jorn. Bras. Ginec.,
vol. 78, nº 6, 1974.
7. O. Baiocchi. A cura das ectopias e cervicites crônicas pelo
método indutor da prosoplasia escamosa e o aceleramento da
reepitelização no período pós-cautério pelo emprego de uma
associação de Anfotericina B + Cloridrato de Tetraciclina
(substância ativa). Rev. Bras. Clin. Terap., vol. XII, nº 11/12,
1983.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Anfotericina
B + Cloridrato de Tetraciclina (Medley).

Características Farmacológicas 


Farmacologia Clínica

As vulvovaginites e colpites mais comuns são causadas por
Trichomonas vaginalis e por Candida albicans. A candidíase genital
ocorre com maior frequência após terapêutica antibiótica ou
corticoterapia. Sua ocorrência tem sido relatada com crescente
frequência em mulheres submetidas a tratamento oral com agentes
específicos contra Trichomonas e durante o uso de anticoncepcionais
orais. Outros fatores que aumentam a suscetibilidade à candidíase
vaginal são diabetes mellitus, perturbações endócrinas,
distúrbios nutritivos e debilidade.

A anfotericina B, um dos componentes ativos do medicamento,
possui atividade efetiva contra Candida albicans e tem sido
amplamente usada sob a forma tópica no tratamento da candidíase
genital. A anfotericina B possui também ação profilática, agindo
contra a excessiva proliferação de Candida, causada pela alteração
da flora vaginal pela tetraciclina. A tricomoníase geralmente se
apresenta associada a outras infecções bacterianas e micóticas e
raramente se encontra isolada.

A anfotericina B é ativa contra numerosos blastomicetes
(leveduras) humanos e animais. Não é eficaz contra bactérias,
ricketsia, vírus e dermatófitas. A ação da anfotericina B é
fungistática ou fungicida, dependendo da concentração. Não se
relatou resistência primária à anfotericina B desde o seu
isolamento, em 1956.

Apesar do amplo uso da anfotericina B no tratamento de infecções
fúngicas, não foram observadas cepas resistentes. In
vitro
, as cepas resistentes de Candida, com resistência
cruzada à nistatina, foram cultivadas sob condições extremas. Até o
momento, não foi relatado desenvolvimento de resistência de
Candida, sob condições clínicas, em relação à anfotericina B.

A anfotericina B provavelmente se liga a esteroides da membrana
celular do fungo, levando a uma alteração da permeabilidade celular
e à perda de íons de potássio e de outras moléculas.
As tricomoníases raramente são infecções simples. Encontram-se
frequentemente associadas com infecções bacterianas mistas.
Trichomonas e bactérias vivem em perfeita simbiose. Algumas
pacientes, portadoras de Trichomonas, apresentam exacerbação da
sintomatologia depois que esta associação simbiótica se manifesta.
A utilização do glicogênio das paredes vaginais pelas Trichomonas e
a consequente elevação do pH vaginal estimulam a invasão
bacteriana.

A ação principal da tetraciclina, o outro componente ativo do
medicamento, é eliminar as bactérias que favorecem a proliferação
das Trichomonas, rompendo o ciclo simbiótico. A tetraciclina é
ativa contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, micoplasma,
clamídia, ricketsia e também contra Trichomonas em simbiose com
bactérias. Está demonstrada a resistência cruzada entre a
tetraciclina e seus vários derivados. O desenvolvimento de
resistência por patógenos à tetraciclina durante a terapia ocorre
apenas muito lentamente, se ocorrer de forma completa.

Ao que parece, a ação das substâncias ativas desse produto
possui efeito local, uma vez que elas não são absorvidas através da
pele em quantidade suficiente para ação sistêmica.

O efeito inibitório da tetraciclina na formação da parede
celular e na síntese de RNA é aumentado de forma sinérgica pela
anfotericina B.

Toxicologia

Tolerância tópica

A Anfotericina B + Cloridrato de Tetraciclina (substância ativa)
creme vaginal foi muito bem tolerado e raramente tem sido relatadas
urticária e irritação local.

Após aplicação vaginal única do medicamento, demonstrou-se que a
anfotericina B não foi detectada e somente quantidades muito
pequenas de tetraciclina foram detectadas na urina. Nenhuma dessas
substâncias foi detectada no sangue.

Carcinogenicidade

Não estão disponíveis investigações sobre carcinogenicidade, uma
vez que a duração recomendada do tratamento com Anfotericina B +
Cloridrato de Tetraciclina (substância ativa) é de apenas 10 dias.
Portanto, como o medicamento não é destinado para uso por longo
prazo, os estudos de carcinogenicidade não são necessários.

Mutagenicidade

Estudos in vitro realizados em células de camundongos
com carcinoma, em leucócitos humanos, embrioblastos humanos,
bactérias intestinais e in vivo em hamsters, demonstraram
efeito mutagênico da tetraciclina. Apesar do vasto uso de
Anfotericina B + Cloridrato de Tetraciclina (substância ativa)
creme vaginal, não foi observada relevância clínica nestes estudos
de mutagenicidade.

Toxicidade na reprodução

Não se tem experiência suficiente sobre o uso de tetra- ciclinas
durante a gravidez. A tetraciclina pode ser depositada na fase de
mineralização dos íons de cálcio nos ossos e dentes. Isto leva a
danos nos dentes e diminui o crescimento ósseo. Estudos em animais
mostraram indicações de efeitos embriotóxicos/teratogênicos.
A tetraciclina atinge o leite materno. O tratamento de mães durante
a lactação pode causar danos graves às crianças (possibilidade de
depósitos nos dentes, descoloração dental e distúrbios na flora
intestinal), podendo ocorrer também aumento da pressão
intracraniana.

A anfotericina B

Visto que não pode ser detectada a absorção de anfotericina B
após aplicação vaginal, a ocorrência de toxicidade sistêmica com
esta substância é improvável.

Carcinogenicidade/ Mutagenicidade

Não há informações disponíveis sobre a carcinogenicidade e
mutagenicidade da anfotericina B. Estes dados não são necessários
visto que, primeiramente, a anfotericina B não é absorvida após
administração vaginal e também porque Anfotericina B + Cloridrato
de Tetraciclina (substância ativa) creme vaginal não está
direcionado para tratamentos a longo prazo.

Toxicidade na reprodução

Estudos de toxicidade reprodutiva com a anfotericina B em ratos,
camundongos e coelhos não demonstraram indicações de
teratogenicidade.

Farmacocinética e Biodisponibilidade

Dependendo da condição da mucosa, a tetraciclina e,
improvavelmente, a anfotericina B podem ser absorvidas quando
aplicadas na região genital.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Anfotericina
B + Cloridrato de Tetraciclina (Medley).

Cuidados de Armazenamento do Cloridrato de Tetraciclina
+ Anfotericina B – EMS

Manter a bisnaga tampada à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).
Proteger da luz e manter em lugar seco.

Prazo de validade

O número de lote e a data de validade estão no cartucho do
medicamento. Verifique sempre o prazo de validade do
medicamento antes de usá-lo. Nunca use medicamentos com o prazo de
validade vencido, pois pode ser prejudicial à sua saúde.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Cloridrato de Tetraciclina +
Anfotericina B – EMS

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Reg. MS nº 1.0235.0590

Farm. Resp.:

Dr. Ronoel Caza de Dio
CRF-SP nº 19.710

EMS S/A.

Rod. Jornalista F. A. Proença, Km 08
Bairro Chácara Assay
CEP: 13186-901 – Hortolândia/SP
CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira

Lote, Fabricação e Validade: vide cartucho.

Cloridrato-De-Tetraciclina-Anfotericina-B-Ems, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.