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Cloridrato de Bupropiona União Química

Embora a bupropiona também seja usada para tratar a depressão,
as informações contidas nesta bula são destinadas especificamente a
pacientes que estejam em tratamento para parar de fumar, pois as
dosagens e as demais instruções são diferentes para o tratamento da
depressão.

Como o Cloridrato de Bupropiona – União Química
funciona?


O cloridrato de bupropiona é um medicamento que contém a
substância ativa bupropiona. Esta substância é capaz de reduzir a
vontade de fumar de pessoas com dependência à nicotina. Seu
mecanismo de ação não é igual ao dos tratamentos de reposição de
nicotina. Presume-se que o cloridrato de bupropiona interage com
duas substâncias químicas no cérebro, chamadas de noradrenalina e
dopamina, que estão relacionadas com dependência e abstinência. O
uso do cloridrato de bupropiona deve ser acompanhado por um
Programa de Suporte.

O cloridrato de bupropiona demora cerca de uma semana para
começar a fazer efeito, já que é o período necessário para que a
bupropiona atinja os níveis necessários no organismo.

O cloridrato de bupropiona será mais eficiente se você estiver
totalmente comprometido a parar de fumar e dispuser de um Programa
de Suporte ou de Aconselhamento para auxiliá-lo.

Contraindicação do Cloridrato de Bupropiona – União
Química

Não use cloridrato de bupropiona se você:

  • É alérgico à bupropiona ou a qualquer outro componente do
    medicamento;
  • Está tomando outros medicamentos que contenham bupropiona;
  • Tem menos de 18 anos;
  • Recebeu diagnóstico de epilepsia ou de outros transtornos
    convulsivos;
  • Tem ou já teve algum distúrbio de alimentação (por exemplo,
    bulimia ou anorexia);
  • É usuário crônico de bebidas alcoólicas e está tentando
    parar de beber ou parou há pouco tempo;
  • Parou recentemente de usar tranquilizantes ou sedativos, ou vai
    parar de tomá-los enquanto usa cloridrato de bupropiona;
  • Está tomando ou tomou, nos últimos 14 dias outros medicamentos
    para depressão ou doença de Parkinson chamados inibidores da
    MAO.

Se alguma das situações acima se aplica a você, fale com seu
médico imediatamente, antes de usar cloridrato de
bupropiona.

Como usar o Cloridrato de Bupropiona – União
Química

Uso oral.

Os comprimidos de cloridrato de bupropiona devem ser engolidos
inteiros. Não devem ser partidos nem mastigados. Algumas vezes
cloridrato de bupropiona pode estar com um cheiro estranho. Isso é
normal, continue tomando os comprimidos como antes.

Posologia do Cloridrato de Bupropiona – União
Química


Comece a usar cloridrato de bupropiona enquanto ainda estiver
fumando. Você deve estabelecer uma data para parar de fumar durante
a segunda semana após o início do tratamento. Isso porque o
medicamento
demora aproximadamente uma semana para atingir os níveis
necessários no seu corpo e, então, começar a fazer efeito. Não é
perigoso fumar e usar cloridrato de bupropiona ao mesmo tempo.

A dose normalmente recomendada (para adultos somente)
é:

  • Nos três primeiros dias, um comprimido (150 mg) uma vez ao
    dia.
  • Do quarto dia em diante, um comprimido (150 mg) duas vezes ao
    dia, com pelo menos 8 horas de intervalo e não próximo a hora de
    dormir.

Não tome mais do que um comprimido de uma vez.

Continue utilizando cloridrato de bupropiona por pelo menos sete
semanas. Seu médico deve decidir se você pode continuar o
tratamento por um período mais longo.

Se você não obteve progresso após 7 semanas, seu médico pode
considerar a interrupção do tratamento.

Sempre tome cloridrato de bupropiona exatamente como seu médico
receitou. As doses aqui indicadas são as normalmente necessárias,
mas seu médico pode personalizar sua prescrição e alterá-las.

Para algumas pessoas, pode-se prescrever um comprimido (150 mg)
uma vez ao dia durante todo o tratamento, em razão de problemas nos
rins ou no fígado ou ter mais de 65 anos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Cloridrato de Bupropiona – União Química?


Se você esquecer de tomar uma dose, espere para tomar a próxima
no horário normal. Não tome uma dose para substituir a que você
esqueceu.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Cloridrato de Bupropiona – União
Química

O cloridrato de bupropiona não é recomendado para menores de 18
anos, pois não foi adequadamente estudado neste grupo de
paciente.

Antes de iniciar o seu tratamento com cloridrato de
bupropiona, fale com seu médico se você:

  • Já apresentou ou apresenta comportamento ou pensamentos
    suicidas;
  • Tem problemas nos rins ou no fígado, pois pode ser necessário
    um ajuste de dose e monitoramento do tratamento de perto;
  • Teve algum outro problema psiquiátrico, além de depressão, pois
    algumas pessoas podem apresentar alucinações ou delírios;
  • Tem mais de 65 anos, pois pode ser necessário um ajuste de dose
    e monitoramento do tratamento de perto;
  • Está grávida ou pretendendo engravidar.

Se alguma das situações acima se aplica a você, fale com seu
médico antes de usar cloridrato de bupropiona. Ele pode recomendar
alguma atenção especial ou indicar outro tratamento. Se você tiver
uma convulsão, avise seu médico assim que possível. Não tome mais
comprimidos.

Pode haver risco maior que o normal de você ter
convulsão se você:

  • Toma outros medicamentos que aumentam as chances de ter
    convulsão;
  • Está tomando tranquilizantes ou sedativos ou for parar de
    tomá-los enquanto estiver usando cloridrato de bupropiona;
  • Toma estimulantes ou outros medicamentos para controlar o peso
    ou o apetite;
  • Ingere grandes quantidades de bebidas alcoólicas
    regularmente;
  • Tem diabetes, e em razão disso, usa insulina ou comprimidos
    para reduzir a taxa de açúcar no sangue;
  • Já teve um trauma grave na cabeça;
  • Já teve um ataque epilético ou uma convulsão no passado;
  • Tem um tumor no cérebro.

Se alguma das situações acima se aplica a você, fale com seu
médico imediatamente, antes de usar cloridrato de bupropiona.

Pressão alta

Algumas pessoas que tomam cloridrato de bupropiona tem aumento
na pressão arterial, que precisa de tratamento. Se você já tem
pressão arterial elevada, ela pode piorar. Isto é mais provável se
você estiver usando adesivos de nicotina para ajudar você a parar
de fumar.

Converse com o seu médico se você tiver um histórico de pressão
alta.

Se você já teve algum problema psiquiátrico

Algumas pessoas que tomam cloridrato de bupropiona apresentaram
alucinações (ver ou ouvir coisas que não existem) ou delírios
(sentir ou acreditar em coisas que não são verdadeiras),
pensamentos desordenados ou oscilações extremas de humor. Estes
efeitos são mais prováveis em pessoas que tiveram problemas
psiquiátricos antes.

Se você se sentir deprimido ou com pensamentos
suicidas

Algumas pessoas ficam deprimidas quando tentam parar de fumar,
muito ocasionalmente, elas podem pensar em cometer suicídio. Estes
sintomas têm afetado pessoas que utilizam cloridrato de bupropiona,
na maioria das vezes nas primeiras semanas de tratamento.

Você pode ser mais propenso a pensar assim:

  • Se você teve já teve anteriormente pensamentos de autoagressão
    ou suicídio;
  • Se você tiver menos de 25 anos.

Se você tiver pensamentos de autoagressão ou suicídio, contate o
seu médico ou vá a um hospital imediatamente.

O cloridrato de bupropiona deve ser usado somente por via oral.
A inalação de comprimidos triturados ou a injeção do medicamento
dissolvido podem afetar a absorção e liberação do medicamento, além
do potencial risco de overdose. Foram relatados casos de morte e/ou
convulsões quando o cloridrato de bupropiona foi inalado ou
injetado.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Deve-se ter cuidado ao realizar tarefas que requerem atenção
cuidadosa e raciocínio. Se o cloridrato de bupropiona faz você
sentir vertigens ou a cabeça leve, não dirija nem opere
máquinas.

Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Este produto contém bupropiona, que está incluída na lista de
substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping.

Este medicamento pode causar
doping.

Reações Adversas do Cloridrato de Bupropiona – União
Química

Como acontece com todos os medicamentos, é possível a ocorrência
de reações adversas.

Convulsões ou ataques epilépticos

Aproximadamente 1 em cada 1.000 pessoas que tomam cloridrato de
bupropiona apresenta o risco de convulsão. A chance de isso
acontecer é maior se você ingerir uma grande quantidade, se usar
cloridrato de bupropiona com certos medicamentos ou se já tiver
propensão a convulsões. Se você está preocupado, converse com seu
médico. Se tiver uma convulsão, avise seu médico assim que possível
e não tome mais comprimidos.

Reações alérgicas

Muito raramente (1 em cada 10.000) algumas pessoas podem ter
reações alérgicas a cloridrato de bupropiona como placas vermelhas
pelo corpo, bolhas ou urticária na pele (algumas reações alérgicas
desse tipo podem demandar tratamento hospitalar, principalmente se
você sentir dor na garganta ou nos olhos); chiado no peito ou
dificuldade para respirar; inchaço das pálpebras, lábios ou língua;
dor nas juntas ou muscular; colapso ou desmaio.

Se você tiver qualquer sinal de reação alérgica, contate seu
médico imediatamente e não tome mais cloridrato de bupropiona.

Reações muito comuns (ocorrem em 10 % dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Insônia, dor de cabeça, boca seca, distúrbios gastrintestinais,
por exemplo, náuseas e vômitos.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10 % dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Reações alérgicas (por exemplo, urticária), perda de apetite,
agitação, sentir-se ansioso ou depressivo, tremores, vertigem,
mudanças no paladar, dificuldade de concentração, dor abdominal,
constipação (prisão de ventre), erupção cutânea, coceira,
distúrbios de visão, sudorese (transpiração), febre e fraqueza.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1 % dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Confusão mental, zumbido no ouvido, aumento nos batimentos do
coração, aumento da pressão sanguínea (em alguns casos graves),
calor e rubor, dor no peito, anemia (diminuição no número de
células vermelhas no sangue), leucopenia (diminuição no número de
células brancas) e trombocitopenia (diminuição no número de
plaquetas).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1 % dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Convulsão.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Reações alérgicas graves, palpitações, desmaio; movimentos
involuntários, rigidez muscular, espasmos musculares, problemas ao
andar ou de coordenação motora; sentir-se inquieto, irritadiço,
hostil, agressivo ou paranoico; sentir-se estranho
(despersonalização); perceber ou acreditar em coisas que não são
reais (alucinações/delírios), ter sonhos estranhos, dormência,
perda de memória; amarelamento da pele ou do branco dos olhos
(icterícia), aumento das enzimas do fígado, hepatite; mudanças nos
níveis sanguíneos de açúcar, hiponatremia (diminuição de sódio
no sangue); vontade de urinar maior ou menor que a usual;
incontinência urinária (perda involuntária da urina);
vasodilatação, eritema multiforme, hipotensão postural, Síndrome de
Stevens-Johnson.

Distúrbios do sono

O efeito colateral mais comum em pessoas que usam cloridrato de
bupropiona é a dificuldade de dormir.

Se você achar que seu sono está perturbado, tente não tomar
cloridrato de bupropiona perto da hora de dormir. Se usa dois
comprimidos por dia, tome um logo pela manhã e o outro na parte da
tarde. Lembrese do intervalo de no mínimo 8 horas entre eles.

Efeitos ao parar de fumar

Pessoas que estão parando de fumar são afetadas por sintomas da
síndrome de abstinência à nicotina, e efeitos semelhantes foram
observados em usuários de cloridrato de bupropiona. Isso pode
incluir: sentirse ansioso, agitado ou deprimido (algumas vezes com
pensamentos suicidas). Se você perceber alterações no seu humor que
lhe sejam preocupantes, fale com seu médico.

Dados pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram identificadas durante o uso
pós-aprovação de cloridrato de bupropiona. Uma vez que essas
reações foram relatadas voluntariamente por uma população com
tamanho incerto, nem sempre é possível estimar a frequência ou
estabelecer uma relação de exposição à droga.

Gerais

Dores nas articulações e músculos, febre com erupções na pele e
outros sintomas sugestivos de hipersensibilidade tardia. Estes
sintomas podem assemelhar-se à doença do soro.

Cardiovascular

Alterações nos batimentos cardíacos, pressão baixa, infarto no
coração, distúrbio cardiovascular, bloqueio átrio-ventricular
total, extrassístoles, hipotensão, infarto do miocárdio, flebite
(inflamação na veia) e embolia pulmonar (obstrução das artérias dos
pulmões por coágulos).

Digestivo

Inflamação no intestino ou esôfago, sangramento gastrointestinal
e gengival, hepatite, aumento da salivação, perfuração intestinal,
danos no fígado, pancreatite (inflamação no pâncreas), úlcera de
estômago e fezes anormais.

Endócrino

Alterações no açúcar do sangue e alteração na produção do
hormônio antidiurético.

Circulatório e linfático

Alteração nos níveis de algumas células do sangue, como células
vermelhas, brancas e plaquetas e linfadenopatia (dilatação de um ou
mais linfonodos). Alterações na coagulação sanguínea foram
observadas quando a bupropiona foi coadministrada com
varfarina.

Metabolismo e nutricional

Glicosúria (presença de açúcar na urina).

Músculo-esquelético

Artrite (inflamação nas articulações), rigidez, lesão e fraqueza
muscular, febre.

Sistema nervoso

Eletroencefalograma anormal (EEG), agressão, acinesia
(alterações do movimento do músculo cardíaco), afasia (perda da
capacidade e das habilidades de linguagem), coma, suicídio,
delírio, ilusões, alterações na fala, alterações nos movimentos,
movimentos involuntários, euforia, alucinações, hipocinesia
(movimentos diminuídos ou lentos da musculatura), aumento da
libido, reações maníacas, dor ou lesão em um ou mais nervos, ideias
paranóicas, agitação.

Respiratório

Pneumonia.

Pele

Queda de cabelo, alterações na pele como inchaço e descamação,
aumento no crescimento de peles em mulheres e síndrome de
Stevens–Johnson.

Sentidos especiais

Surdez, aumento da pressão intraocular e dilatação da
pupila.

Urogenital

Ejaculação anormal, cistite (infecção na bexiga), dor na relação
sexual, dificuldade para urinar, ginecomastia (aumento da mama em
homens), menopausa, ereção dolorosa, desordens da próstata,
salpingite (inflamação nas trompas de Falópio), incontinência
urinária, retenção urinária, perturbações do trato urinário e
vaginite (inflamação nos tecidos da vagina).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento (SAC), pelo telefone 0800 11 1559.

População Especial do Cloridrato de Bupropiona – União
Química

Crianças

A segurança e a eficácia dos comprimidos de cloridrato de
bupropiona em pacientes com menos de 18 anos de idade não foram
estabelecidas.

Idosos (acima de 65 anos)

A experiência clínica não identificou diferenças de
tolerabilidade à bupropiona entre idosos e pacientes mais
jovens.

Gravidez e lactação

Se você estiver grávida, ou pensa que pode estar, ou se você
está planejando engravidar não tome cloridrato de bupropiona sem
falar com o seu médico. O seu médico irá considerar o benefício
para você e o risco para seu bebê de tomar cloridrato de bupropiona
enquanto estiver grávida. Alguns, mas não todos os estudos
relataram um aumento no risco de defeitos congênitos,
particularmente defeitos cardíacos, em bebês cujas mães estavam
tomando cloridrato de bupropiona. Não se sabe se estes defeitos são
devido à utilização de cloridrato de bupropiona.

Demonstrou-se que a bupropiona e seus metabólitos são excretados
pelo leite materno; portanto, devido às potenciais reações
adversas, recomenda-se que mães que estejam sob tratamento com
cloridrato de
bupropiona não amamentem.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres
grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.

Composição do Cloridrato de Bupropiona – União
Química

Cada comprimido contém:

150mg de cloridrato de bupropiona.

Excipientes:

celulose microcristalina, hipromelose, cloridrato de cisteína,
estearato de magnésio, álcool poviliníco, macrogol, talco, dióxido
de titânio, corante vermelho 40 laca LA, indigotina laca de
alumínio.

Apresentação do Cloridrato de Bupropiona – União
Química


Comprimido revestido 150 mg – embalagem contendo 30 ou 60
comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Cloridrato de Bupropiona – União Química

Se você ingerir muitos comprimidos, podem aumentar as chances de
ter convulsão ou ataque epiléptico.

Procure imediatamente seu médico ou o hospital mais próximo.

Os sintomas que indicam superdose são sonolência, redução do
nível de consciência e alterações nos batimentos cardíacos. Foram
relatados alguns casos que resultaram em morte.

Tratamento

Na ocorrência de superdose, a hospitalização é recomendada. O
eletrocardiograma e sinais vitais devem ser monitorados. É
necessário assegurar oxigenação e ventilação adequadas. O uso de
carvão ativado também é recomendado. Não se conhece nenhum antídoto
específico para a bupropiona.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Cloridrato de Bupropiona –
União Química

Se você está tomando outros medicamentos, ervas ou vitaminas,
inclusive produtos comprados sem prescrição do seu médico, avise-o.
Ele pode alterar sua dose ou sugerir uma mudança nas outras
medicações.

Pode haver risco maior que o normal de outros efeitos
colaterais se você:

  • Tomar certos medicamentos para depressão ou outros problemas
    mentais;
  • Tomar medicamentos para tratar doença de Parkinson (levodopa,
    amantadina ou orfenadrina);
  • Tomar medicamentos para epilepsia (carbamazepina, fenitoína,
    fenobarbital);
  • Tomar ciclofosfamida, isofosfamida ou tamoxifeno, normalmente
    usadas para o tratamento de câncer;
  • Tomar ticlopidina ou clopidogrel, normalmente usados para
    prevenir a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC);
  • Tomar alguns tipos de betabloqueadores (medicamento para
    controlar a pressão arterial);
  • Tomar medicamentos para arritmia cardíaca;
  • Tomar medicamentos para tratar infecção por HIV (ritonavir,
    efavirenz);
  • Usar adesivos de nicotina para parar de fumar.

Se algum dos itens acima se aplica a você, fale com seu médico
imediatamente, antes de usar cloridrato de bupropiona.

A coadministração de cloridrato de bupropiona com digoxina,
utilizada para problemas no coração, pode diminuir os níveis de
digoxina.

Bebidas alcoólicas

Algumas pessoas podem se sentir mais sensíveis ao álcool durante
o uso de cloridrato de bupropiona. Seu médico pode sugerir que você
não beba (cerveja, vinho ou destilados) enquanto estiver sob
tratamento com cloridrato de bupropiona, ou que beba muito pouco.
Mas, se você tem o costume de beber muito, não pare repentinamente,
pois pode ser perigoso. Converse com seu médico sobre isso antes de
usar cloridrato de bupropiona.

Testes laboratoriais

O cloridrato de bupropiona pode interferir no resultado de
alguns testes laboratoriais usados para detectar drogas na urina.
Se você for realizar algum teste laboratorial, avise ao seu médico,
hospital ou laboratório que está utilizando cloridrato de
bupropiona.

Não é perigoso usar cloridrato de bupropiona e fumar ao mesmo
tempo.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico,
pode ser perigoso para sua saúde.

Ação da Substância Cloridrato de Bupropiona – União Química

Resultados de Eficácia


Comprimidos revestidos de liberação lenta

A eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) no
tratamento da depressão em adultos foi demonstrada em dois estudos
controlados com placebo, de oito semanas de duração. No primeiro
estudo, que utilizou dose fixa, Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) 150 mg/dia e 300 mg/dia foi superior ao placebo
no escore total da escala HAM-D (Escala de Hamilton para
Depressão), no escore de Impressão Clínica Global de Gravidade
(CGI-S) e Impressão Clínica Global de Melhora (CGI-I). No estudo
com dose flexível, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 50
mg -150 mg administrado uma vez ao dia foi superior ao placebo no
escore total da HAM-D, MADRS (Escala de Montgomery-Asberg para
Depressão), CGI-S e CGI-I, enquanto o Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) 50 mg -150 mg administrado duas vezes ao dia foi
alcançou superioridade estatisticamente significante em todas as
quatro escalas de depressão1, 2.

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) também demonstrou
eficácia antidepressiva comparável aos ISRSs sertralina, fluoxetina
e paroxetina em estudos controlados com pacientes, com até 16
semanas de duração. O primeiro deles foi um ensaio em indivíduos
adultos comparando Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 150
mg – 300 mg/dia com sertralina 50 mg – 200 mg/dia. Em seguida, dois
estudos controlados com placebo de oito semanas de duração, em
pacientes adultos, comparando Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) 150 mg – 400 mg/dia com sertralina 50 mg – 200 mg/dia; e
dois comparando Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 150 mg
– 400 mg/dia com fluoxetina 20 mg – 60 mg/dia. Em idosos, um estudo
controlado de seis semanas comparou Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) 100 mg – 300 mg/dia com paroxetina 10 mg – 40
mg/dia. Em todos os estudos, Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) e os ISRSs tiveram eficácia semelhante no tratamento de
depressão pelas escalas HAM-D, CGI-I e CGI-S. A incidência de
disfunção sexual (baseada no critério DSM-IV e medida por
entrevistas) foi significativamente maior com os ISRSs fluoxetina e
sertralina do que com Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).
Adicionalmente, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foi
associada a menor incidência de sedação quando comparada a todos os
ISRSs3, 4, 5, 6, 7, 8.

A eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em
prevenir a recaída da depressão foi estabelecida em um estudo de
longa duração (52 semanas) em adultos. Pacientes que responderam ao
tratamento de oito semanas com Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) 300 mg/dia foram randomizados para continuar tomando a mesma
dosagem de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) ou placebo.
Os pacientes que continuaram recebendo Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) experimentaram índices de recaída
significativamente menores nas 44 semanas subsequentes, quando
comparados àqueles submetidos a placebo. O Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa)foi bem tolerada durante uma terapia de longo
prazo, sem alterações clinicamente significativas nos sinais vitais
e com perda de peso modesta, que aumentava quanto maior o peso
corporal no início do tratamento9.

Referências:

1. GlaxoSmithKline internal
document. A multicenter evaluation of the safety and efficacy of
150 mg/day and 300 mg/day of bupropion HCl sustained-release versus
placebo in depressed outpatients. THRS/93/0024/00 (protocol
203).
2. GlaxoSmithKline internal document. A multicenter evaluation of
the safety and efficacy of two flexible doses of Wellbutrin
sustainedrelease versus placebo in depressed outpatients.
THRS/94/0033 (protocol 212).
3. Kavoussi RJ, Segraves RT, Hughes AR, et al. Double-blind
comparison of bupropion sustained release and sertraline in
depressed outpatients. J Clin Psychiatry 1997; 58: 532-537.
4. Croft H, Settle E, Houser T, et al. A placebo-controlled
comparison of the antidepressant efficacy and effects on sexual
functioning of sustained-release bupropion and sertraline. Clin
Ther 1999; 12: 643-658.
5. Coleman CC, Cunningham LA, Foster VJ, et al. Sexual dysfunction
associated with the treatment of depression: a placebo-controlled
comparison of bupropion sustained release and sertraline treatment.
Annals of Clinical Psychiatry 1999; 11(4): 205-215.
6. Coleman C, King B, Bolden-Watson C, et al. A placebo-controlled
comparison of the effects on sexual functioning of bupropion
sustained release and fluoxetine. Clin Ther 2001; 23(7):
1040-1058.
7. GlaxoSmithKline internal document. A multicenter, double-blind,
placebo-controlled comparison of the safety and efficacy and
effects on sexual functioning of Wellbutrin® (bupropion HCl)
sustained release (SR) and fluoxetine in outpatients with moderate
to severe recurrent major depression. RM2000/00500/00 (protocol
AK1A4006).
8. Weihs KL, Settle EC, Batey SR, et al. Bupropion sustained
release versus paroxetine for the treatment of depression in the
elderly. J Clin Psychiatry 2000; 61(3): 196-202.
9. Weihs KL, Houser TL, Batey SR et al. Continuation phase
treatment with bupropion SR effectively decreases the risk for
relapse of depression Biol Psychiatry 2002; 51:
753-7613.

Comprimidos revestidos de liberação
prolongada

A eficácia e a tolerabilidade da Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) foram examinadas em sete estudos duplo-cegos. Em
um dos dois estudos idênticos de dose flexível (WXL101497, n =
576), Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) (150-300 mg/dia)
foi significativamente superior ao placebo no parâmetro primário,
com mudanças da pontuação total da linha de base MADRS (Escala de
Montgomery-Asberg para depressão) (p = 0,006). Efeitos
estatisticamente significativos também foram encontrados em uma
série de objetivos secundários, incluindo resposta e remissão na
MADRS, gravidade e melhora global no CGI, Sheehan Disability Scale,
MEI e Q-LES-Q. A eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) neste estudo foi muito semelhante ao comparador ativo,
venlafaxina. No segundo estudo (AK130939, n = 591), Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) não apresentou diferenças
significativas do placebo para o parâmetro primário, para mudanças
da pontuação total da linha de base MADRS (p = 0,146), embora
efeitos estatisticamente significativos tenham sido observados para
venlafaxina (p lt;0,001 versus placebo). [1, 2]

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) mostrou ser benéfico
em pacientes idosos em um desenho de estudo placebo-controlado
desenhado com dose flexível (AK130940, n = 420), conduzido durante
o intervalo de dose 150-300 mg/dia. Efeitos estatisticamente
significativos foram mostrados para respostas a MADRS, melhora
global CGI, Sheehan Disability Scale, MEI e Q-LES-Q, embora apenas
uma tendência tenha sido observada no parâmetro primário, para
mudanças da pontuação total da linha de base MADRS (p = 0,085).
[3]

Dois estudos controlados envolvendo placebo e escitalopram
(AK130926, n=424 e AK130927, n=425) foram conduzidos em adultos no
intervalo de dose de 300 mg/dia- 450 mg/dia. Após oito semanas de
tratamento, os pacientes fazendo uso de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) apresentaram, em cada estudo, disfunção no
orgasmo significativamente inferior que os pacientes tratados com
escitalopram (p = 0,014 e p lt;0,001 versus escitalopram),
embora a significância estatística para a Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) versus placebo não tenha sido mostrada
em nenhum estudo sobre o parâmetro coprincipal e sobre a mudança na
pontuação total da linha de base HAMD (p = 0,179 e p = 0,184
versus placebo, respectivamente).

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) separou do
placebo em uma série de objetivos secundários:

Alteração a partir da randomização na escala Hospital Anxiety
and Depression, taxas de remissão aferidas pela HAMD-17 no estudo
1; e variação média no CGI-S a partir da randomização e taxas de
resposta no CGI-I no estudo 2. [4]

Em um estudo de oito semanas com pacientes adultos com
Transtorno Depressivo Maior (TDM) e redução dos níveis de prazer,
interesse e energia (AK130931, n = 274), o grupo fazendo uso de
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) apresentou melhora
estatisticamente significativa sobre o placebo para o parâmetro
primário, a mudança da linha de base na escala de autorresposta IDS
escala nominal (p = 0,018). Também foi mostrada significância
estatística numa série de objetivos secundários, incluindo a
avaliação clínica da IDS, CGI gravidade da doença e melhora.
[5]

Em um estudo ativo controlado de 12 semanas de Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) (300-450 mg/dia) versus
venlafaxina em pacientes adultos com TDM (WXL100368, n = 348),
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) mostrou impacto
significativamente menos negativo sobre o funcionamento sexual (o
parâmetro primário; p = 0,005) e uma eficácia global semelhante à
da venlafaxina. Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e
venlafaxina são comparáveis conforme a avaliação da pontuação total
HAMD-17, no item de humor depressivo, na sub-escala de melancolia
do Bech, taxas de resposta HAMD-17 e mudança a partir da
randomização no CGI-S. A significância estatística a favor de
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) versus
venlafaxina mostrou-se para a proporção de pacientes que alcançaram
a remissão na HAMD e resposta na CGI-I. [6]

Referências: 

[1] GlaxoSmithKline internal
document HM/2005/00250/00 (Study WXL101497).
[2] GlaxoSmithKline internal document HM/2005/00248/00 (Study
AK130939).
[3] GlaxoSmithKline internal document HM2005/00249/00 (Study
AK130940).
[4] Clayton AH, Croft H, Horrigan JP, Wightman DS, Krishen A,
Richard NE, Modell JG. Bupropion XL compared with escitalopram:
effects on sexual functioning and antidepressant efficacy in two
randomized, double-blind, placebo-controlled studies. J Clin
Psychiatry 2006; 67:736-746.
[5] Jefferson JW, Rush AJ, Nelson JC, VanMeter SA, Krishen A,
Hampton KD, Wightman DS, Modell JG. Extended-release bupropion for
major depressive disorder with symptoms of reduced energy,
pleasure, and interest: a randomized, double-blind,
placebocontrolled study. J Clin Psychiatry, 2006; 67:865-873.
[6] Thase ME, Clayton AH, Haight BR, Krishen A, Modell JG. A
double-blind comparison between bupropion XL and venlafaxine XR:
sexual functioning, antidepressant efficacy and tolerability.
Journal of Neuropsychopharm, 2006;26(5);482-8.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

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Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)é um inibidor
seletivo da recaptação neuronal de catecolaminas (noradrenalina e
dopamina), com efeito mínimo na recaptação de indolaminas
(serotonina) e que não inibe a monoaminoxidase (MAO). O mecanismo
exato de ação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), assim
como o de muitos antidepressivos, é desconhecido. Presume-se que o
mecanismo de ação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
seja mediado por mecanismos noradrenérgicos e/ou
dopaminérgicos.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração oral de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) a voluntários sadios, os picos de concentração plasmática
são alcançados após aproximadamente três horas. O Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) e seus metabólitos apresentam
cinética linear após administração crônica de 150 a 300 mg
diariamente.

Distribuição

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é largamente
distribuída, com volume aparente de distribuição de aproximadamente
2.000 L. O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e a
hidroxibupropiona se ligam moderadamente às proteínas plasmáticas
(84% e 77%, respectivamente). A extensão da ligação do metabólito
treoidrobupropiona às proteínas é aproximadamente metade da
observada com o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).

Metabolismo

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é extensivamente
metabolizada em humanos.

Três metabólitos farmacologicamente ativos do Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) foram identificados no
plasma

A hidroxibupropiona e os isômeros aminoálcool,
treoidrobupropiona e eritroidrobupropiona. Esses metabólitos podem
ter importância clínica quando suas concentrações plasmáticas são
altas ou maiores que as do Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa).

A eritroidrobupropiona não pode ser medida no plasma após uma
dose única de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Os
metabólitos ativos são posteriormente metabolizados em metabólitos
inativos e excretados na urina.

Estudos in vitro demonstram que o Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) é metabolizada em seu principal
metabólito ativo, a hidroxibupropiona, primariamente pelo CYP2B6 e
que o sistema enzimático citocromo P450 não está envolvido na
formação da treoidroxibupropiona.

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e a
hidroxibupropiona são inibidores competitivos, relativamente
fracos, da isoenzima CYP2D6, com valores de Ki de 21 e 13,3 µM,
respectivamente. Em voluntários que metabolizam largamente pela
isoenzima CYP2D6, a administração concomitante de Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) e desipramina resultou em aumento da
Cmáx e da ASC da desipramina de duas e cinco vezes,
respectivamente. Esse efeito tende a permanecer por pelo menos sete
dias após a última dose de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa). Uma vez que o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
não é metabolizada pela via CYP2D6, a desipramina não afeta a
farmacocinética do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).
Recomenda-se cuidado quando Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) é administrado com substratos da via CYP2D6.

Em animais, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
demonstrou induzir seu próprio metabolismo após administração
subcrônica. Em humanos, não existem evidências de indução
enzimática do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e
hidroxibupropiona em voluntários ou pacientes que recebem as doses
recomendadas de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) por 10
a 45 dias.

Em estudo clínico com voluntários sadios, o ritonavir (100 mg
duas vezes ao dia) diminuiu a ASC e a Cmáx do Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) em 22% e 21%, respectivamente. A
ASC e a Cmáx dos metabólitos do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) foram reduzidas a 0% e 44%. Em um segundo estudo
clínico com voluntários sadios, ritonavir (600 mg duas vezes ao
dia) diminuiu a ASC e a Cmáx do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) em 66% e 62%, respectivamente. A ASC e a
Cmáx dos metabólitos do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) foram reduzidas a 42% e 78%,
respectivamente.

Em outro estudo com voluntários sadios, lopinavir 400
mg/ritonavir 100 mg (duas vezes ao dia) diminuiu a ASC e a
Cmáx do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em
57%. A ASC e a Cmáx da hidroxibupropiona foram reduzidas
a 50% e 31%, respectivamente.

Eliminação

Após administração oral de 200 mg de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) marcada com C14 em humanos, 87% e 10% da dose
radiomarcada foram eliminadas na urina e nas fezes,
respectivamente. A fração da dose oral de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) excretada inalterada foi de apenas 0,5%, dado
que está de acordo com o extenso metabolismo do Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa). Menos de 10% dessa dose radiomarcada
foi encontrada na urina como metabólito ativo.

Após administração oral, o clearance médio aparente do
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é, aproximadamente, de
200 L/h, e a meia-vida de eliminação média do Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) é de cerca de 20 horas.

A meia-vida de eliminação da hidroxibupropiona é de,
aproximadamente, 20 horas, e a área sob a curva da concentração
plasmática da droga versus tempo (ASC), no estado de
equilíbrio, é de cerca de 17 vezes a do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa). As meias-vidas de eliminação da
treoidrobupropiona e da eritroidrobupropiona são mais longas (37 e
33 horas, respectivamente), e os valores da área sob a curva, no
estado de equilíbrio, são 8 e 1,6 vezes maiores do que os valores
do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), respectivamente. O
estado de equilíbrio para o Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) e seus metabólitos é alcançado dentro de oito dias.

Pacientes com insuficiência renal

A eliminação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e de
seus principais metabólitos pode ser reduzida pelo comprometimento
da função renal. Em indivíduos com insuficiência renal em fase
terminal ou insuficiência renal de moderada a grave, a exposição ao
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e seus metabólitos pode
ser aumentada.

Pacientes com insuficiência hepática

A farmacocinética do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
e de seus metabólitos ativos não foi estatisticamente diferente em
pacientes com cirrose de leve a moderada, em comparação a
voluntários sadios. Entretanto, nestes pacientes observou-se uma
variabilidade maior na farmacocinética em relação a indivíduos
sadios. Em pacientes com cirrose hepática grave, a Cmáx
e a ASC do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foram
significativamente aumentadas (diferença média de, aproximadamente,
70% e três vezes, respectivamente) e mais variáveis, quando
comparadas aos valores de voluntários sadios. O tempo de meia-vida
também foi aumentado em, aproximadamente, 40%. Para os metabólitos,
a Cmáx média foi menor (em aproximadamente 30% a 70%), a
ASC média tendeu a ser maior (em aproximadamente 30% a 50%), o Tmáx
médio foi retardado (em aproximadamente 20 horas) e as meias-vidas
aumentadas (aproximadamente de duas a quatro vezes), quando
comparados aos valores encontrados em voluntários sadios.

Idosos

Estudos farmacocinéticos em idosos têm demonstrado resultados
variáveis. Um estudo com dose única revelou parâmetros similares
entre idosos e adultos jovens. Outro estudo farmacocinético, de
dose única e múltipla, sugeriu maior acúmulo do Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) e de seus metabólitos nestes
pacientes. A experiência clínica não identificou diferença na
tolerabilidade ao Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) entre
idosos e pacientes mais jovens. Entretanto, a maior sensibilidade a
este agente por acúmulo ou por outras patologias sistêmicas
associadas não pode ser descartada neste grupo.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
lenta

Em um estudo com voluntários sadios, não foi observado nenhum
efeito clinicamente significativo dos comprimidos de ação
prolongada de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) (450
mg/dia) no intervalo de QTcF após 14 dias de tratamento.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Três estudos sugerem que a exposição ao Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) pode ser aumentada quando os comprimidos de ação
lenta são ingeridos com alimentos. Quando os comprimidos foram
tomados após a alimentação, a Cmáx do Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) aumentou 11%, 16% e 35% nos três
ensaios. A exposição geral (ASC) ao Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) elevou-se 17%, 17% e 19% nos três estudos.

Metabolismo

Os picos das concentrações plasmáticas da hidroxibupropiona e da
treoidrobupropiona são alcançados, aproximadamente, seis horas após
a administração de uma única dose de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa).

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
prolongada

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de Ação

Em estudo com voluntários sadios, não foi observado efeito
clinicamente significativo sobre o intervalo QTcF, após o intervalo
de 14 dias de administração (para atingir a dosagem de equilíbrio),
ao se comparar os comprimidos de liberação prolongada (450 mg/dia)
com o placebo.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Não existem alterações significativas na absorção do Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) quando administrada com
alimentos.

Metabolismo

Concentrações plasmáticas máximas de hidroxibupropiona são,
aproximadamente, 10 vezes o nível de pico do fármaco no estado
estacionário. Os tempos para as concentrações máximas para o
eritroidrobupropiona e metabólitos treoidrobupropiona são
semelhantes aos metabólitos da hidroxibupropiona. Em humanos, as
concentrações plasmáticas do pico de hidroxibupropiona ocorrem
cerca de 7 horas após a administração de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) de liberação prolongada.

Eliminação

O revestimento insolúvel do comprimido de liberação prolongada
pode permanecer intacto durante o trânsito gastrintestinal e ser
eliminado nas fezes.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

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XL.

Cuidados de Armazenamento do Cloridrato de Bupropiona –
União Química

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em
temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).

O prazo de validade é de 24 meses após a data de
fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Comprimido circular, roxo, isento de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Cloridrato de Bupropiona – União
Química

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Registro MS – 1.0497.1413

União Química Farmacêutica Nacional S/A

Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP 06900-000
CNPJ 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira

Farm. Resp.:

Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP n° 49136

Fabricado na unidade fabril:

Trecho 1, Conj. 11, Lote 6/12
Polo de Desenvolvimento JK
Brasília – DF – CEP: 72549-555
CNPJ: 60.665.981/0007-03
Indústria Brasileira
SAC 0800 11 1559

Cloridrato-De-Bupropiona-Uniao-Quimica, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.