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Byetta

Byetta é indicado como tratamento auxiliar para a melhora do
controle da taxa de glicose no sangue em pacientes com diabetes
mellitus tipo 2 e IMC gt; 25 kg/m2 e que estejam tomando
uma tiazolidinediona (medicamento que ajuda a reduzir a quantidade
de glicose no sangue), ou uma combinação de tiazolidinediona e
metformina, mas que não tenham atingido um controle adequado de
glicose no sangue.  

Byetta é indicado para a melhora do controle da taxa de glicose
no sangue em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e IMC gt; 25
kg/m2 em combinação com uma insulina basal/longa duração
 com ou sem  metformina e/ou tiazolidinediona.

Como Byetta funciona?

Byetta melhora o controle da taxa de glicose (açúcar) no sangue
em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, aumentando a
secreção de insulina pelo pâncreas (uma glândula situada perto do
estômago), reduzindo a secreção inadequadamente alta de glucagon
(hormônio responsável por aumentar a taxa de glicose no sangue) e
lentificando o esvaziamento do estômago.

O tempo médio esperado para o início da ação farmacológica de
Byetta é dentro de 30 minutos após injeção subcutânea.

Contraindicação do Byetta

Não use Byetta caso seja alérgico a exenatida e/ou a qualquer um
dos componentes da fórmula.

Como usar o Byetta

Uso da caneta:

Cada caneta contém 60 doses, fornecendo 30 dias de tratamento,
com injeções duas vezes ao dia. Siga corretamente as instruções de
uso da caneta presentes no

“Manual do Usuário”

que acompanha o produto, consultando-o toda vez que a prescrição
for renovada pelo médico. É importante que você receba orientação
adequada sobre as instruções de uso da caneta. Portanto, é
importante ler, entender e seguir as instruções de uso da caneta
injetora de Byetta.

Nunca compartilhe o uso da caneta injetora de
Byetta.

Cada dose deve ser aplicada como uma injeção debaixo da pele
(subcutânea) na coxa, abdome ou braço. Não há informações sobre
segurança e o efeito da aplicação de Byetta diretamente na
veia ou no músculo.

As agulhas de aplicação não acompanham o produto. Portanto, os
profissionais de saúde devem lhe dar orientações quanto ao
comprimento e calibre corretos da agulha a ser usada na caneta. Não
guardar a caneta injetora com a agulha encaixada. Caso contrário
poderá haver vazamento do produto ou formação de bolhas de ar no
cartucho.

Posologia

O tratamento com Byetta deve ser iniciado com 5 mcg por dose,
aplicado duas vezes por dia, em qualquer momento dentro do período
de 60 minutos antes das refeições da manhã e da noite (ou antes das
duas refeições principais do dia, com intervalo de 6 horas ou
mais).

Byetta não deve ser aplicado após uma
refeição.

A dose de Byetta pode ser aumentada para 10 mcg, duas vezes ao
dia, após 1 mês de tratamento.

Quando Byetta é adicionado ao tratamento com sulfonilureia, uma
diminuição na dose dessa última pode ser considerada pelo médico
para diminuir o risco de hipoglicemia. Quando Byetta é adicionado à
uma insulina basal/longa duração, a redução desta insulina pode ser
considerada. Quando Byetta for adicionado ao tratamento com
metformina e/ou tiazolidinediona, a dose atual destes medicamentos
pode ser mantida, uma vez que é improvável que a dose de metformina
e/ou tiazolidinediona necessite de ajuste devido à ocorrência de
hipoglicemia quando usada com Byetta.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Byetta?

Caso haja o esquecimento da aplicação de uma dose, deve-se
continuar o tratamento no próximo horário de dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião- dentista. 

Precauções do Byetta

Byetta não é um medicamento que substitui a insulina.
Portanto, você não deve usar Byetta caso tenha diabetes
mellitus tipo 1.

Byetta também não deve ser usado para o tratamento da
cetoacidose diabética. Byetta não deve ser usado em pacientes
com doença renal grave ou que estiverem recebendo diálise.
Byetta não é recomendado para pacientes que tiverem doença
gastrointestinal grave (gastroparesia) ou que tenham problemas
sérios de digestão de alimentos. A segurança e o efeito de
Byetta não foram estudados em pacientes menores de 18
anos.

Eventos raros de pancreatite (inflamação aguda do pâncreas)
foram espontaneamente relatados em pacientes tratados com Byetta.
Caso você apresente: dor abdominal grave, persistente, algumas
vezes irradiando para as costas, acompanhada ou não de vômito,
procure seu médico.

Byetta pode causar perda de peso rápida. Caso isso ocorra
entre em contato com o seu médico.  Se você estiver tomando
Byetta em combinação com uma sulfonilureia, poderá ter um risco
maior de desenvolver hipoglicemia (baixa quantidade de glicose no
sangue). Nesse caso, para diminuir o risco de hipoglicemia, o
médico poderá optar pela diminuição da dose da sulfonilureia.

Os sintomas de hipoglicemia são:

Sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, sensação de
fraqueza com um cansaço muito grande, sudorese exagerada, tremores
finos ou grosseiros de extremidades, bocejamento, sonolência, visão
dupla, confusão que pode caminhar para a perda total da
consciência, ou seja, coma. Converse com seu médico ou outro
profissional de saúde capacitado para obter informações sobre o
tratamento e condições que levam ao desenvolvimento de
hipoglicemia.

Se você estiver usando Byetta e uma sulfonilureia ou uma
insulina basal/longa duração, tenha cuidado para evitar a
hipoglicemia enquanto estiver dirigindo carro ou operando máquinas
perigosas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Byetta não deve ser utilizado durante a amamentação, exceto
sob orientação médica. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista
se ocorrer gravidez ou iniciar a amamentação durante o uso deste
medicamento.

Interações Medicamentosas:

Você deve informar ao seu médico todos os medicamentos que
estiver usando. Byetta poderá afetar a ação dos medicamentos
que são tomados oralmente e que precisam passar pelo estômago
rapidamente, porque ele lentifica o esvaziamento do estômago. No
caso de antibióticos orais, estes devem ser tomados no mínimo 1
hora antes da aplicação de Byetta. Caso esses medicamentos tenham
que ser tomados com alimento, aconselha-se que você os tome junto
com uma refeição ou um lanche quando a injeção de Byetta não
for aplicada.

Não existem informações sobre o uso de
Byetta juntamente com os seguintes medicamentos:

Derivados da D-fenilalanina, meglitinidas, inibidores da
alfa-glucosidase, amilinomiméticos e inibidores da dipeptidil
peptidase-4.

Byetta deve ser administrado com cautela se você
estiver sob tratamento com os medicamentos:

Digoxina, lovastatina, varfarina, lisinopril, paracetamol e
anticoncepcionais orais. Byetta não deve ser misturado a
outros medicamentos.

Nenhum estudo foi conduzido para investigar a possível interação
entre Byetta e plantas medicinais, álcool, nicotina, exames
laboratoriais e não laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Byetta

Os pacientes devem ser alertados que o tratamento com Byetta
pode resultar em uma redução no apetite, consumo de alimento e/ou
no peso corpóreo e que não há necessidade de modificação de dose
devido a esses efeitos. O tratamento com Byetta também pode
resultar em enjoo, particularmente no início do tratamento.

Durante os estudos do uso de Byetta com uma
sulfonilureia, metformina ou ambas, os seguintes eventos adversos
foram descritos:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Diarreia, náusea (vontade de vomitar), hipoglicemia (diminuição
exagerada da quantidade de glicose no sangue), quando utilizada em
combinação com uma sulfonilureia, ou combinação de sulfonilureia
com metformina.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Dispepsia (problemas na digestão), refluxo gastroesofágico
(azia), astenia (fraqueza), nervosismo, diminuição do apetite,
tontura, cefaleia (dor de cabeça) e hiperidrose (suor
excessivo).

Durante os estudos do uso de Byetta com uma
tiazolidinediona, os seguintes eventos adversos foram
descritos:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Náusea (vontade de vomitar) e vômito.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Diarreia, dispepsia (problemas na digestão), refluxo
gastroesofágico (azia) e diminuição do apetite.

Durante os estudos de Byetta com uma insulina, os
seguintes eventos adversos foram descritos:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Diarreia, náusea (vontade de vomitar), vômito e cefaleia (dor de
cabeça).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Dispepsia (problemas na digestão), refluxo gastroesofágico
(azia), astenia (fraqueza) e diminuição do apetite.

Além desses efeitos observados nos estudos clínicos,
desde o lançamento do produto também se observou que podem ocorrer
os seguintes eventos:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Reação no local da injeção.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Distensão abdominal, dor abdominal, eructação (arrotos),
constipação (prisão de ventre), flatulência (gases) e disgeusia
(alteração ou ausência do paladar).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Pancreatite aguda (inflamação aguda do pâncreas), desidratação,
geralmente associada a náusea (vontade de vomitar), vômito e/ou
diarreia, perda de peso, sonolência, coceira generalizada,
angioedema (erupção cutânea), alopecia (perda de cabelos), função
renal alterada, incluindo insuficiência renal aguda, piora da
insuficiência renal crônica, disfunção renal e elevação da
creatinina sérica (substância química derivada do metabolismo
muscular).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Reação anafilática (reação alérgica grave). Também foram
reportados espontaneamente alguns casos de sangramento quando
Byetta foi utilizado com varfarina (medicamento que diminui a
coagulação do sangue).

Os pacientes devem ser informados de que dor abdominal grave,
persistente, algumas vezes irradiando para as costas, acompanhada
ou não de vômito, é um sintoma característico da pancreatite aguda.
Se houver suspeita de pancreatite, o tratamento com Byetta e outras
drogas potencialmente suspeitas deve ser interrompido, testes
confirmatórios devem ser realizados e tratamento apropriado deve
ser iniciado. Em suma, o tratamento com Byetta não é
recomendado se a pancreatite for confirmada e uma causa alternativa
para a pancreatite não for diagnosticada.

Atenção: Este produto é um medicamento novo e, embora as
pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu
médico ou cirurgião-dentista.

Composição do Byetta

Cada mL contém:

Exenatida – 250 mcg.

Excipientes:

Metacresol, manitol, ácido acético glacial, acetato trihidratado
de sódio e água para injeção.

Superdosagem do Byetta

Os efeitos de superdose incluem náusea grave (vontade de
vomitar), vômitos graves e queda rápida da quantidade de glicose no
sangue. Em caso de suspeita de superdose, procurar imediatamente o
serviço de saúde mais próximo. Não tentar dar qualquer medicamento
para o paciente intoxicado, pois isso pode piorar o quadro.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Byetta

O efeito de Exenatida (substância ativa) de lentificar o
esvaziamento gástrico pode reduzir a extensão e a taxa de absorção
de drogas administradas oralmente. Exenatida (substância ativa)
deve ser usado com cautela em pacientes recebendo medicamentos
orais que requeiram absorção gastrointestinal rápida.

Para medicamentos orais que sejam dependentes de
concentrações limiares para eficácia, como os antibióticos, os
pacientes devem ser advertidos a tomarem esses medicamentos no
mínimo uma hora antes da injeção de Exenatida (substância ativa).
Se tais medicamentos têm que ser administrados com alimento, os
pacientes devem ser aconselhados a tomá-los com uma refeição ou um
lanche quando Exenatida (substância ativa) não for
administrado.

O uso concomitante de Exenatida (substância ativa) com derivados
da D-fenilalanina, meglitinidas, inibidores da alfa-glucosidase,
amilinomiméticos ou inibidores da dipeptidil peptidase-4 não foi
estudado.

Digoxina

A coadministração de doses repetidas de Exenatida (substância
ativa) (10 mcg, duas vezes ao dia) 30 minutos antes da
administração oral de digoxina (0,25 mg todos os dias) diminuiu o
Cmáx da digoxina em 17% e atrasou o Tmáx por
aproximadamente 2,5 h. Entretanto, a exposição farmacocinética
geral em estado de equilíbrio (AUC) não foi alterada.

Lovastatina

A AUC e Cmáx da lovastatina foram diminuídas em
aproximadamente 40% e 28%, respectivamente, e o Tmáx
atrasou cerca de 4 h quando Exenatida (substância ativa) (10 mcg,
duas vezes ao dia) foi administrado concomitantemente com uma única
dose de lovastatina (40 mg), comparado com a lovastatina
administrada isoladamente. Nos estudos clínicos placebo-controlados
de 30 semanas, o uso concomitante de Exenatida (substância ativa) e
inibidores da HMGCoA redutase não foi associado a alterações
consistentes nos perfis lipídicos.

Varfarina

Em um estudo clínico-farmacológico em voluntários sadios, foi
observado um atraso no Tmáx da varfarina de
aproximadamente 2 horas quando a varfarina foi administrada 35
minutos após Exenatida (substância ativa). Nenhum efeito
clinicamente significante foi observado no Cmáx ou
AUC.

Lisinopril

Em pacientes com hipertensão leve a moderada estabilizada com
lisinopril (5 a 20 mg/dia), Exenatida (substância ativa) (10 mcg
duas vezes ao dia) não alterou o Cmáx em estado de
equilíbrio ou a AUC de lisinopril. O Tmáx em estado de
equilíbrio de lisinopril atrasou por 2 h. Não houve alterações na
pressão sanguínea média sistólica e diastólica em 24 h.

Paracetamol

Quando 1000 mg do elixir de paracetamol foi administrado com 10
mcg de Exenatida (substância ativa) (0 h) e 1 h, 2 h e 4 h após a
injeção de Exenatida (substância ativa), as AUCs do paracetamol
foram diminuídas em 21%, 23%, 24% e 14%, respectivamente; o
Cmáx foi diminuído em 37%, 56%, 54% e 41%,
respectivamente; o Tmáx foi aumentado de 0,6 h, no
período de controle, para 0,9 h; 4,2 h; 3,3 h e 1,6 h,
respectivamente. A AUC, Cmáx e Tmáx do
paracetamol não foram significativamente alterados quando este
último foi administrado 1 h antes da injeção de Exenatida
(substância ativa).

Contraceptivos Orais

O efeito da administração de dose única ou múltiplas doses de
Exenatida (substância ativa) (10 mcg, duas vezes ao dia) com um
contraceptivo oral combinado (etinilestradiol 35 mcg e
levonorgestrel 150 mcg) foi estudado em mulheres saudáveis. Doses
diárias repetidas do contraceptivo oral dado 30 minutos após a
administração de Exenatida (substância ativa) diminuiu a
Cmáx do etinilestradiol e levonorgestrel em 45% e 27%,
respectivamente, e atrasou o Tmáx do etinilestradiol e
levonorgestrel em 3 h e 3,5 h, respectivamente, quando comparado à
administração do contraceptivo oral sozinho.

A administração de doses diárias repetidas do contraceptivo oral
uma hora antes da administração de Exenatida (substância ativa)
diminuiu a Cmáx média do etinilestradiol em 15%, mas a
Cmáx média do levonorgestrel não foi significativamente
alterada, quando comparado à administração do contraceptivo oral
sozinho. Exenatida (substância ativa) não alterou as concentrações
mínimas média do levonorgestrel após dose diária repetida do
contraceptivo oral em ambos os modelos de administração.
Entretanto, a concentração mínima média do etinilestradiol aumentou
em 20% quando o contraceptivo oral foi administrado 30 minutos após
a administração de Exenatida (substância ativa), quando comparado à
administração do contraceptivo oral sozinho. O efeito de Exenatida
(substância ativa) na farmacocinética do contraceptivo oral é
confundido com um possível efeito da alimentação no contraceptivo
oral. Portanto, contraceptivos orais devem ser tomados no mínimo
uma hora antes da injeção de Exenatida (substância ativa).

Devido a ausência de estudos de compatibilidade, Exenatida
(substância ativa) não deve ser misturado a outros produtos
medicinais.

Nenhum estudo foi conduzido para investigar a possível interação
entre Exenatida (substância ativa) e plantas medicinais, álcool,
nicotina, exames laboratoriais e não laboratoriais.

Ação da Substância Byetta

Resultados de eficácia

Terapia Concomitante com Agentes Hipoglicemiantes
Orais

Três estudos clínicos placebo-controlados, duplo-cegos de 30
semanas foram conduzidos para avaliar a segurança e eficácia de
Exenatida em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 cujo
controle glicêmico tenha sido inadequado com metformina isolada,
uma sulfonilureia isolada ou com metformina em combinação com uma
sulfonilureia. Em um estudo clínico placebo-controlado de 16
semanas de duração, foi conduzido com Exenatida adicionado a um
tratamento existente com tiazolidinediona (pioglitazona ou
rosiglitazona), com ou sem metformina, em pacientes com
diabetes mellitus tipo 2 com controle glicêmico
inadequado.

Nos estudos de 30 semanas, após 4 semanas do período
introdutório com placebo, os pacientes foram randomicamente
designados para receber Exenatida 5 mcg, duas vezes ao dia,
Exenatida 10 mcg, duas vezes ao dia, ou placebo, duas vezes ao dia,
antes das refeições da manhã e da noite, além dos seus agentes
antidiabéticos orais existentes. Todos os pacientes designados para
Exenatida começaram um período de início de tratamento com 5 mcg,
duas vezes ao dia, por 4 semanas. Após 4 semanas, estes pacientes
continuaram a receber Exenatida 5 mcg, duas vezes ao dia, ou
tiveram suas doses aumentadas para 10 mcg, duas vezes ao dia. Os
pacientes designados para placebo o receberam duas vezes ao dia,
durante todo o estudo. Um total de 1.446 pacientes foram
randomizados em três estudos de 30 semanas: 991 (69%) eram
caucasianos, 224 (16%) eram hispânicos e 174 (12%) eram negros. Os
valores médios de HbA1c basal dos estudos variaram de
8,2% a 8,7%.

Em um estudo clínico placebo-controlado de 16 semanas de
duração, Exenatida (n= 121) ou placebo (n= 112) foi adicionado a um
tratamento existente com tiazolidinediona (pioglitazona ou
rosiglitazona), com ou sem metformina. A randomização para
Exenatida ou placebo foi estratificada com base nos pacientes que
estavam recebendo metformina. O tratamento com Exenatida foi
iniciado com a dose de 5 mcg, duas vezes ao dia, por 4 semanas, e
aumentado para a dose de 10 mcg, duas vezes ao dia, por mais 12
semanas. Pacientes designados para o tratamento com placebo o
receberam duas vezes ao dia durante o estudo. Exenatida ou placebo
foi injetado subcutaneamente antes das refeições da manhã e da
noite. Setenta e nove por cento dos pacientes estavam tomando
tiazolidinediona e metformina e 21% estavam tomando
tiazolidinediona isoladamente. Oitenta e quatro por cento dos
pacientes eram caucasianos, 8% eram hispânicos e 3% eram negros. Os
valores médios basais de HbA1c foram similares para
Exenatida e placebo (7,9%).

O objetivo primário em cada estudo foi a alteração média da
HbA1c do basal ao fim do estudo (ou descontinuação antes
do fim do estudo). Os resultados dos estudos de 30 semanas e de 16
semanas estão resumidos na Tabela 1.

HbA1c

A adição de Exenatida ao regime de metformina, uma
sulfonilureia, ou ambas, resultou em reduções estatisticamente
significantes na HbA1c comparado com pacientes recebendo
placebo adicionado a esses agentes nos três estudos controlados
(Tabela 1).

No estudo de 16 semanas de Exenatida com uma tiazolidinediona,
com ou sem metformina, Exenatida resultou em reduções
estatisticamente significantes da HbA1c basal comparado
com pacientes recebendo placebo (Tabela 1).

Glicose Pós-prandial

Glicose pós-prandial foi medida após um teste de tolerância de
refeição mista em 9,5% dos pacientes participando no estudo de 30
semanas com uma metformina, uma sulfonilureia e com uma metformina
em combinação com uma sulfonilureia. Neste grupo de pacientes,
Exenatida reduziu as concentrações plasmáticas de glicose
pós-prandial de uma maneira dose dependente. A alteração média (DP)
na concentração de glicose pós-prandial 2 h após a administração de
Exenatida na semana 30, comparada com a basal, foi de – 63 (65)
mg/dL para 5 mcg, duas vezes ao dia (n= 42), e -71 (73) mg/ dL para
10 mcg, duas vezes ao dia (n= 52), comparado com + 11 (69) mg/dL
para placebo duas vezes ao dia (n= 44).

Combinação com insulina glargina

Um estudo com duração de 30 semanas, duplo-cego,
placebo-controlado foi conduzido a fim de avaliar a eficácia e
segurança de Exenatida (n= 137) versus placebo (n= 122),
quando adicionado a insulina glargina titulada, com ou sem
metformina e/ou tiazolidinediona, em pacientes portadores de
diabetes mellitus tipo 2 com um controle glicêmico inadequado.

Inicialmente, todos os pacientes que participaram do estudo de
Exenatida receberam 5mcg duas vezes ao dia por 4 semanas. Após
essas 4 semanas, os pacientes do estudo tiveram as doses aumentadas
para 10 mcg duas vezes ao dia. Os participantes que foram
atribuídos ao placebo receberam placebo duas vezes ao dia durante o
estudo realizado. Exenatida ou placebo foi injetado,
subcutaneamente, antes das refeições das manhãs e noites.

Pacientes com HbA1c ≤ 8,0% tiveram a dose de insulina
glargina (utilizada antes do estudo) diminuída em 20% e pacientes
com HbA1c ≥ 8,1% mantiveram suas doses atuais de
insulina glargina. Cinco semanas após o início do tratamento
randomizado, as doses de insulina foram tituladas com a orientação
do investigador, a fim de pré definir os valores de glicose de
jejum, de acordo com a dose da titulação algorítmica presente na
Tabela 3. A maioria dos participantes (78%) eram caucasianos, 10%
eram índios americanos ou nativos do Alasca, 9% eram negros, 3%
eram asiáticos e 0,8% eram de origens múltiplas.

O primeiro desfecho foi a alteração da HbA1c basal
até a semana 30. Comparado ao placebo, Exenatida 10 mcg BID
resultou em reduções estatisticamente significante da
HbA1c basal na semana 30 (Tabela 2) em pacientes que
receberam insulina glargina titulada.

Tabela 2: Estudo placebo-controlado de 30 semanas de
Exenatida utilizado em combinação com insulina de longa
duração com ou sem metformina e/ou tiazolidinediona

 

Placebo BID + Insulina de
Glargina Titulada

Exenatida 10 mcg* BID + Insulina Glargina
Titulada

População intenção de tratar (N)

122137

HbA1c (%), Média

  
Basal8,58,3
Alteração na Semana
30
-1,0-1,7
Diferença de
placebo (95% IC)
 -0,7 [-1,0;
-0,5

Proporção Atingindo HbA1c lt; 7%

30%57%

Peso Corpóreo (kg), Média

  
Basal93,895,4
Alteração na Semana
30
1,0– 1,8
Diferença de
placebo (95% IC)
 -2,7 [-3,7; -1,7]

Glicemia de Jejum§ (mg/ dL),
Média

  
Basal133132
Alteração na Semana
30
-16-23
Diferença de
placebo (95% IC)
 -7 [-18; 3]

* Exenatida 5 mcg duas vezes ao dia por 1 mês, seguido de 10 mcg
BID por 5 meses para estudo de 30 semanas de duração.
Mínimo quadrado significa que são baseados em um
modelo de ajuste de mistura para o tratamento, grupo de
investigador, visita, valor da HbA1c basal e tratamento por visita,
onde o individuo é tratado como um efeito aleatório.
Mínimo quadrado significa que são baseados em um
modelo de ajuste de mistura para o tratamento, grupo de
investigador, visita, estrato basal da HbA1c, valor, valor basal da
variável dependente (quando aplicável) e tratamento por visita,
onde o individuo é tratado como um efeito aleatório.
§ Pacientes em ambos os grupos de dose de insulina
glargina titulada para atingir a concentração ideal de glicose
em jejum.
plt;0,01; tratamento versus placebo.
BID = duas vezes ao dia.

Tabela 3: Dosagem algorítmica para titulação de insulina
glargina*

Valores da Glicemia de Jejum (mg/ dL)

Alteração de Dose (U)

lt;56¹

-4

56 a 72¹

-2

73 a 99¹

0
100 a 119²+2
120 a 139²+4
140 a 179²+6

≥ 180²

+8

Abreviações: U = unidades.

* Adaptado de Riddle et al. 2003.
¹ Valor para pelo menos 1 medida de glicemia de jejum desde a
última avaliação.
² Baseado na média das medidas de glicemia de jejum tomadas sob a
prévia de 3 a 7 dias. O aumento na dose diária total não deve ter
excedido mais que 10 unidades por dia ou 10% da atual dose diária
total.

Auto Monitoramento da Glicose Sanguínea

A glicose pós-prandial medida pelo Auto Monitoramento de Glicose
Sanguínea foi examinada em todos os pacientes do estudo. Exenatida
reduziu as alterações sanguíneas de glicose após as refeições da
manhã e da noite, quando comparado com o tratamento com placebo, na
semana 30. Na trigésima semana, a média de LS (SE) modificou, em
2h, as alterações de glicoses sanguíneas pós-prandial do paciente
que utilizou Exenatida quando comparado com o que utilizou o
placebo: -36 (4) mg/dL versus -3 (5) mg/dL após a refeição da
manhã, -10 (4) mg/dL versus -5 (4) mg/dL após a refeição do meio
dia e -28 (4) mg/dL versus 2 (4) mg/dL após a refeição da
noite.

Características farmacológicas

Descrição

Exenatida melhora o controle glicêmico em pessoas com diabetes
mellitus. Exenatida aumenta a secreção de insulina dependente de
glicose pela célula beta pancreática, suprime a secreção
inadequadamente elevada de glucagon e lentifica o esvaziamento
gástrico. A exenatida difere na estrutura química e ação
farmacológica da insulina, sulfonilureias (incluindo derivados da
D-fenilalanina e meglitinidas), biguanidas, tiazolidinediona,
inibidores de alfa-glicosidase, amilinomiméticos e inibidores da
dipeptidil peptidase-4.

Exenatida é um peptídeo amida com 39 aminoácidos. Tem fórmula
empírica C184H282N50O60S e peso molecular de 4186,6 daltons.

Mecanismo de ação

As incretinas, tais como o peptídeo glucagon-símile-1 (GLP-1),
aumentam a secreção de insulina dependente de glicose e exibem
outras ações anti-hiperglicêmicas após sua liberação pelo
intestino para a circulação. A exenatida é um agonista do receptor
do GLP-1, levando ao aumento da secreção de insulina dependente de
glicose pela célula beta pancreática, suprime o glucagon
inapropriadamente elevado e a lentificação do esvaziamento
gástrico.

A sequência de aminoácidos da exenatida sobrepõe parcialmente a
sequência do GLP-1 humano. A exenatida mostrou ligar-se e ativar
in vitro o conhecido receptor GLP-1 humano. Isso conduz a
um aumento em ambas as sínteses de insulina, dependente de glicose
e secreção in vivo de insulina, a partir das células beta
pancreáticas, pelo mecanismo envolvendo AMP cíclico e/ou outras
vias sinalizadoras intracelulares.

O tempo médio esperado para o início da ação farmacológica de
Exenatida é dentro de 30 minutos após injeção subcutânea.

Exenatida melhora o controle glicêmico pela redução da
concentração de glicose em jejum e pós-prandial em pacientes com
diabetes mellitus tipo 2 através das ações descritas
abaixo:

Secreção de insulina dependente de glicose

Exenatida tem efeitos agudos sobre a sensibilidade das células
beta pancreáticas à glicose e conduz à liberação de insulina apenas
na presença de concentrações elevadas de glicose. Essa secreção de
insulina diminui conforme as concentrações sanguíneas de glicose
aproximam-se da euglicemia. Entretanto, Exenatida não prejudica a
resposta normal de glucagon para a hipoglicemia.

Primeira fase da resposta insulínica

Em indivíduos sadios, a secreção vigorosa de insulina ocorre
durante os 10 primeiros minutos após a administração endovenosa
(EV) de glicose. Esta secreção, conhecida como “primeira fase da
resposta insulínica”, está caracteristicamente ausente em pacientes
com diabetes mellitus tipo 2. A perda da primeira fase da
resposta insulínica é um defeito precoce das células beta no
diabetes mellitus tipo 2. A administração de Exenatida em
concentrações plasmáticas terapêuticas restabelece a primeira fase
da resposta insulínica para um bolus EV de glicose em pacientes com
diabetes mellitus tipo 2. Ambas as secreções de primeira e de
segunda fase de insulina foram significantemente elevadas em
pacientes com diabetes mellitus tipo 2 tratados com
Exenatida, comparado com salina (p lt; 0,001 para ambos).

Os pacientes receberam uma infusão EV de insulina por 6,5 horas
para normalizar as concentrações plasmáticas de glicose
(descontinuada no tempo [t] = – 30 min) e uma infusão EV contínua
de Exenatida ou de salina por 5 horas, iniciando 3 horas antes para
um bolus EV de glicose (0,3 g/kg por mais de 30 seg) ao t = 0
min.

Secreção de glucagon

Em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, Exenatida
abranda a secreção de glucagon e reduz as concentrações séricas de
glucagon durante os períodos de hiperglicemia. Concentrações mais
baixas de glucagon levam à diminuição da liberação de glicose pelo
fígado e à diminuição da demanda de insulina.

Esvaziamento gástrico

Exenatida lentifica o esvaziamento gástrico, reduzindo a
velocidade com que a glicose proveniente da refeição apareça na
circulação.

Ingestão alimentar

Tanto em animais quanto em humanos, a administração de exenatida
mostrou reduzir a ingestão alimentar.

Propriedades Farmacodinâmicas

Glicose pós-prandial

Em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, Exenatida
reduz as concentrações plasmáticas de glicose pós-prandial.

Glicose em jejum

Em um estudo cruzado de dose única em pacientes com diabetes
mellitus
tipo 2 e hiperglicemia de jejum, uma liberação
imediata de insulina seguiu-se à injeção de Exenatida. As
concentrações plasmáticas de glicose foram significantemente
reduzidas com Exenatida comparado com placebo.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após a administração subcutânea em pacientes com diabetes
mellitus
tipo 2, a exenatida atinge os picos medianos de
concentrações plasmáticas em 2,1 h. O pico médio da concentração de
exenatida (Cmáx) foi de 211 pg/mL e a média geral da
área sob a curva (AUC0- inf) foi de 1036 pg•h/mL após a
administração subcutânea de uma dose de 10 mcg de Exenatida. A
exposição da exenatida (AUC) aumentou proporcionalmente ao
intervalo de dose terapêutica de 5 mcg a 10 mcg. Os valores de
Cmáx aumentaram menos que proporcionalmente no
mesmo intervalo. Exposição semelhante é atingida com a
administração subcutânea de Exenatida no abdome, coxa ou braço.

Distribuição

O volume de distribuição médio aparente da exenatida, após a
administração subcutânea de uma única dose de Exenatida é de 28,3
L.

Metabolismo e Eliminação

Estudos não clínicos mostraram que a exenatida é
predominantemente eliminada pela filtração glomerular com
subsequente degradação proteolítica. O clearance médio aparente em
humanos é de 9,1 L/h e a meia-vida terminal média é de 2,4 h. Essas
características farmacocinéticas da exenatida são independentes da
dose. Na maioria dos indivíduos, as concentrações de exenatida são
mensuráveis por aproximadamente 10 h após a dose.

Farmacocinética em Populações Especiais

Insuficiência Renal

Em pacientes com insuficiência renal leve a moderada (clearance
de creatinina de 30 a 80 mL/min), o clearance de exenatida foi
apenas levemente reduzido; portanto, nenhum ajuste de dose de
Exenatida é necessário em pacientes com insuficiência renal leve a
moderada. Entretanto, em pacientes com doença renal em fase
terminal recebendo diálise, o clearance médio de exenatida é
reduzido para 0,9 L/h, comparado com 9,1 L/h em indivíduos
sadios.

Insuficiência Hepática

Nenhum estudo farmacocinético foi realizado em pacientes com um
diagnóstico de insuficiência hepática crônica ou aguda. Devido à
exenatida ser depurada principalmente pelo rim, não se espera que a
disfunção hepática afete as concentrações sanguíneas de
exenatida.

Geriátricos

A análise farmacocinética de população dos pacientes (intervalo
de 22 a 73 anos) sugere que a idade não influencia as propriedades
farmacocinéticas da exenatida.

Adolescentes

Em um estudo farmacocinético, de dose única, em pacientes com
diabetes mellitus tipo 2 entre 12 e 16 anos recebendo exenatida (5
mcg) resultou em uma farmacocinética similar àquela observada na
população adulta.

Sexo

A análise farmacocinética de população dos pacientes masculinos
e femininos sugere que o sexo não influencia a distribuição e
eliminação da exenatida.

Raça

A análise farmacocinética de população dos pacientes incluindo
caucasianos, hispânicos, asiáticos e negros sugere que a raça não
tenha influência significante na farmacocinética da exenatida.

Obesidade

A análise farmacocinética de população de pacientes obesos (IMC
≥ 30 kg/m2) e não obesos sugere que a obesidade não
tenha efeito significante na farmacocinética da exenatida.

Cuidados de Armazenamento do Byetta

Antes de abrir:

Byetta deve ser mantido sob refrigeração (2 a 8ºC) e
protegido da luz. Não congelar. Não usar BYETTA se tiver sido
congelado. O prazo de validade do produto nestas condições é de 36
meses.

Após aberto:

Byetta deve ser mantido sob refrigeração (2 a 8ºC) e
protegido da luz. Não congelar.

Não usar Byetta se tiver sido congelado

. A caneta de Byetta deve ser retornada à geladeira após o uso.
A caneta deve ser descartada 30 dias após o primeiro uso, mesmo se
ainda contiver medicamento. A caneta não deve ser guardada com a
agulha encaixada.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto, válido por 30
dias.

Caracteristica física:

Byetta é um líquido claro e sem cor.

Você não deve usar o produto caso apareçam pequenos pedaços em
suspensão ou se a solução estiver turva ou colorida.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças. 

Dizeres Legais do Byetta

Registro MS – 1.1260.0182

Farm. Resp.:

Márcia A. Preda – CRF-SP no 19189

Fabricado por:

Baxter Pharmaceutical Solutions LLC
Bloomington – EUA

Embalado por: :

Lilly Pharma Fertigung Und Distribution GmbH amp; CO.
KG, Giessen – Alemanha

Importado e Registrado por:

Eli Lilly do Brasil Ltda.
Av. Morumbi, 8264 – São Paulo, SP – Brasil
CNPJ 43.940.618/0001-44

Venda sob prescrição médica.

Sac: 0800 701 0444

Byetta, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.