Pular para o conteúdo

Biozatin

mucosa bucal e da língua).
Na dor de dente.
Na dor e inflamação da garganta e nos sintomas do resfriado e da
gripe (anginas, amigdalites, faringites e laringites).
Na dor pós-traumática (após procedimentos odontológicos,
otorrinolaringológicos e bucomaxilofaciais como amigdalectomias,
fraturas de mandíbula, cistos maxilares, calculoses salivares,
extração dentária).

Contraindicação do Biozatin

Hipersensibilidade ao componente da fórmula.

Como usar o Biozatin

Administração

Benzilpenicilina Benzatina (substância ativa desse medicamento)
deve ser administrado exclusivamente por via intramuscular
profunda.

O frasco deve ser vigorosamente agitado antes da retirada da
dose a ser injetada, para completa homogeneização do produto.

Desprezar o que não for imediatamente utilizado.

Recomenda-se injeção intramuscular profunda no quadrante
superior lateral da nádega.

Em lactentes e crianças pequenas, pode ser preferível a face
lateral da coxa. Para doses repetidas, recomenda-se variar o local
da injeção.

Deve-se evitar a administração em vasos sanguíneos e nervos, ou
próximo a estes, uma vez que tais injeções podem provocar lesões
neurovasculares sérias.

Antes de injetar a dose, deve-se puxar o êmbolo da seringa para
trás, a fim de certificar-se de que a agulha não esteja em um vaso
sanguíneo. Se aparecer sangue, ou qualquer alteração na cor do
produto (pois nem sempre a cor típica de sangue surge quando a
agulha se encontra em um vaso sanguíneo), deve-se retirar a agulha
e injetar em outro local. A injeção deve ser feita lentamente.
Interrompa a administração se o paciente queixar-se de
dor intensa no local, ou se, especialmente em crianças,
ocorrerem sinais e sintomas que sugiram dor intensa.

Devido às altas concentrações da suspensão deste produto, a
agulha poderá entupir caso a administração não seja feita de forma
lenta e contínua.

Posologia

Recomendam-se, a critério médico, as seguintes dosagens:

Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato
respiratório superior e da pele:

  • Injeção única de 300.000 a 600.000 unidades de Benzilpenicilina
    Benzatina (substância ativa desse medicamento) para crianças até
    27kg.
  • Injeção única de 900.000 unidades para crianças maiores.
  • Injeção única de 1.200.000 unidades para adultos.

Sífilis primária, secundária, latente e terciária
(exceto neurossífilis):

Sífilis primária, secundária e latente
precoce:

Injeção única de 2.400.000 unidades de Benzilpenicilina
Benzatina (substância ativa desse medicamento).

Sífilis latente tardia (incluindo as de “tempo não
definido”) e terciária, exceto neurossífilis:

3 injeções de 2.400.000 unidades de Benzilpenicilina
Benzatina (substância ativa desse medicamento), com intervalo de 1
semana, entre as doses.

Sífilis congênita (pacientes
assintomáticos):

50.000 U/kg de Benzilpenicilina Benzatina (substância ativa
desse medicamento) em dose única para crianças menores de 2
anos de idade e dose única ajustada de acordo com a tabela de
adultos, para crianças entre 2 e 12 anos.

Bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta:

I

njeção única de 1.200.000 unidades de Benzilpenicilina Benzatina
(substância ativa desse medicamento).

Profilaxia da febre reumática e da
glomerulonefrite:

Recomenda-se a utilização periódica de Benzilpenicilina
Benzatina (substância ativa desse medicamento) a cada 4 semanas, na
dose de 1.200.000 unidades.

Embora a taxa de recorrência de febre reumática seja baixa
utilizando-se este procedimento, pode-se considerar
a administração a cada 3 semanas, caso o paciente tenha
história de múltiplas recorrências, possua lesão valvar grave,
ou tenha apresentado recorrência com a administração a cada 4
semanas. O médico deve avaliar os benefícios de injeções mais
frequentes contra a possibilidade de reduzir a aceitação do
paciente a este procedimento.

Pacientes com insuficiência renal

É necessário ajuste de dose, segundo a taxa de filtração
glomerular:

Depuração de creatinina entre 10-50mL/min:

Administrar 75% da dose usual.

Depuração de creatinina menor que 10mL/min:

Administrar 20-50% da dose usual.

Precauções do Biozatin

Reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais
foram registradas em pacientes, sob tratamento
com penicilinas. Indivíduos com história de hipersensibilidade
a múltiplos alérgenos são mais suscetíveis a estas reações.

Foram descritos casos de indivíduos com história de
hipersensibilidade às penicilinas que apresentaram reações intensas
quando tratados com cefalosporinas. Antes de iniciar-se terapêutica
com penicilinas, deve ser feito cuidadoso questionário sobre
história anterior de hipersensibilidade às penicilinas,
cefalosporinas, ou outros alérgenos.

Se ocorrer reação alérgica, a administração deverá ser
interrompida, e o paciente receber tratamento adequado.

Reações anafiláticas intensas requerem tratamento de emergência
com adrenalina, oxigênio, corticosteróides endovenosos e controle
respiratório, incluindo entubação, se necessário.

Deve-se usar penicilina cautelosamente em indivíduos com
história de alergia intensa e/ou asma.

O uso de antibióticos poderá resultar em proliferação de
microrganismos resistentes.

Constante observação do paciente é essencial. Se aparecerem
novas infecções, por bactérias ou fungos, durante a terapia,
devem-se tomar medidas apropriadas.

Em infecções estreptocócicas, o tratamento deve ser suficiente
para eliminar os microrganismos; caso contrário, as sequelas
da doença estreptocócica poderão surgir. Recomenda-se a realização
de culturas ao término do tratamento, para determinar se os
estreptococos foram totalmente erradicados.

No tratamento da sífilis ou de outras infecções por
espiroquetas, alguns pacientes podem desenvolver a reação de
Jarisch-Herxheimer logo após o início da penicilina, e se deve
provavelmente à liberação de endotoxinas pelos treponemas mortos, e
pode ser confundida como uma reação de hipersensibilidade. Os
sintomas incluem febre, calafrios, cefaleia e reações nos
locais das lesões. Esta reação pode ser perigosa em alguns
casos. 

Em tratamentos prolongados com penicilinas, particularmente
quando são utilizados regimes de altas doses, recomendam-se
avaliações periódicas das funções renal e hematopoiética.

É necessário evitar-se a injeção intra-arterial, ou intravenosa,
ou junto a grandes troncos nervosos, uma vez que tais injeções
podem produzir lesões neurovasculares sérias, incluindo mielite
transversa com paralisia permanente, gangrena, requerendo
amputação de dígitos e porções mais proximais das extremidades,
necrose ao redor do local da injeção.

Outras reações sérias decorrentes da administração intravascular
foram relatadas, tais como palidez, cianose, ou lesões maculares
nas extremidades distal e proximal do local da injeção, seguida de
formação de vesículas; edema intenso, requerendo fasciotomia
anterior e/ou posterior na extremidade inferior. As reações
descritas ocorreram com maior frequência em crianças
pequenas.

Fibrose e atrofia do quadríceps femoral foram descritas em
pacientes que receberam injeções repetidas de preparados
penicilínicos na região anterolateral da coxa.

Injeções em nervos ou nas proximidades podem resultar em lesões
permanentes.

Uso durante a gravidez

As penicilinas atravessam a placenta rapidamente. Os efeitos
para o feto, caso existam, não são conhecidos.

Ainda que as penicilinas sejam consideradas seguras para o uso
durante a gravidez, Benzilpenicilina Benzatina (substância
ativa desse medicamento) deve ser utilizado nesta
circunstância somente quando necessário, segundo critério
médico.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas, sem orientação médica, ou do
cirurgião-dentista.

Uso durante a lactação

A benzilpenicilina é excretada no leite materno. Os efeitos para
o lactente, caso existam, não são conhecidos. A administração
para mulheres que estão amamentando somente deve ser realizada
segundo critério médico.

Uso em pacientes pediátricos

A benzilpenicilina oferece segurança para o uso em crianças,
incluindo lactentes, semelhante à observada com adultos,
embora em recém-nascidos e crianças pequenas sua eliminação se
retarde consideravelmente. A utilização e posologia de
Benzilpenicilina Benzatina (substância ativa desse medicamento) em
pacientes pediátricos devem seguir as orientações descritas
anteriormente e no item Posologia e Modo de Usar.

Uso em pacientes com comprometimento renal

A excreção da benzilpenicilina é retardada nestes pacientes;
assim, o uso deve ser feito com cuidado. Pacientes portadores de
epilepsia têm um risco maior de convulsões quando expostos à
penicilina, o que se intensifica ainda mais se houver prejuízo
da função renal.

Reações Adversas do Biozatin

As penicilinas são substâncias de baixa toxicidade, mas com
índice significativo de sensibilização. As principais reações
adversas, associadas com o uso penicilina G benzatina, e agrupadas
de acordo com a frequência, são:

Reações comuns (gt;1/100 e lt;1/10)

Sistema nervoso central:

Cefaleia.

Sistema gastrointestinal:

Monilíase oral; náusea; vômito; diarreia.

Trato genital:

Monilíase vaginal e/ou vulvar.

Reações incomuns (gt;1/1.000 e lt; 1/100)

Pele:

Erupções cutâneas; rash; prurido; urticária.

Sistema urinário / eletrolítico:

Edema por retenção de fluidos.

Reações de hipersensibilidade:

Reações anafiláticas; reação semelhante à doença do soro; edema
de laringe.

Sistema cardiovascular:

Hipotensão.

Reações raras (gt;1/10.000 e lt; 1/1.000)

Pele:

Síndrome de Stevens-Johnson; necrólise epidérmica tóxica;
eritema multiforme.

Sistema nervoso central:

Confusão mental; convulsões.

Vasos sanguíneos:

Trombose venosa; tromboflebite.

Sistema gastrointestinal:

Hepatite medicamentosa; colite pseudomembranosa.

Sistema urinário e eletrolítico:

Nefrite intersticial aguda; cristalúria; insuficiência renal
aguda; hipocalemia.

Sangue:

Anemia hemolítica; trombocitopenia; leucopenia; agranulocitose;
eosinofilia; distúrbios da coagulação.

Sintomas locais:

Tumoração, lesão e dor no local de injeção.

Outros

Febre, como com outros tratamentos para sífilis, casos de
ocorrência de reação de Jarisch-Herxheimer foram relatados.

Interação Medicamentosa do Biozatin

Anticoncepcionais orais

Pode haver redução da eficácia contraceptiva.

Metotrexato

As penicilinas diminuem a excreção do metotrexato, acarretando
risco de intoxicação por este fármaco.

Micofenolato de mofetila

Há redução dos níveis séricos deste fármaco, possivelmente por
interação das penicilinas com a circulação êntero-hepática.

Probenecida

Diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga
e aumenta os níveis sanguíneos.

Tetraciclinas 

Podem reduzir o efeito terapêutico das penicilinas.

Interação com testes de laboratório

As penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria
realizada pelo método do sulfato de cobre, ocasionando falsos
resultados de acréscimo, ou diminuição.

Esta interferência não ocorre com o método da
glicose-oxidase.

Ação da Substância Biozatin

Resultados de eficácia

A Benzilpenicilina Benzatina (substância ativa desse
medicamento) desempenha elevada atividade in vitro contra
estafilococos (exceto as cepas produtoras
de penicilinase), estreptococos (grupos A, C, G, H, L
e M) e pneumococos. Outros microrganismos sensíveis
à Benzilpenicilina Benzatina (substância ativa desse
medicamento) são Neisseria gonorrhoeae, Corynebacterium
diphtheriae, Bacillus anthracis, Clostridium sp, Actinomyces
bovis, Streptobacillus moniliformis, Listeria monocytogenes e
Leptospira
. Treponema pallidum é extremamente
sensível à ação bactericida da Benzilpenicilina Benzatina
(substância ativa desse medicamento).

A Benzilpenicilina Benzatina (substância ativa desse
medicamento) não é ativa contra bactérias produtoras de
penicilinase, as quais incluem muitas cepas de
estafilococos.

Tratamento de infecções por microorganismos
susceptíveis

Lagos e cols. compararam a eficácia da penicilina G
benzatina em dose única (600.000UI ou 1.200.000UI), com a
miocamicina (15mg/kg/dia em duas tomadas), em 149 crianças (idade
entre 2 e 15 anos) com faringite estreptocócica. A duração da
febre foi semelhante nos dois grupos (16±14 horas, para a
miocamicina e 13±13 horas para a penicilina), assim como a
normalização do apetite após três dias (87,7% do grupo miocamicina
e 95,8% do grupo penicilina). Contudo, a taxa de erradicação
bacteriológica foi superior nas crianças tratadas
com penicilina G benzatina (66% contra 32%, P lt; 0,001). O
estudo concluiu que a penicilina G benzatina em dose única é mais
eficaz no tratamento da faringite estreptocócica, em crianças do
que a miocamicina.

Ferrieri e cols. realizaram um estudo duplo-cego
controlado com placebo no qual 78 crianças com infecções
estreptocócicas recidivantes foram randomizados, para
receber uma injeção de penicilina G benzatina, por via IM
(600.000UI, para crianças com menos de 6 anos e 1.200.000UI, para
aquelas com mais de 7 anos), ou placebo. Seis semanas depois,
os pacientes que haviam recebido penicilina receberam placebo e
vice-versa. A incidência de infecções de pele reduziu em 38%
durante as seis semanas que se seguiram à administração do
antibiótico.

Riedner e cols. compararam a penicilina G benzatina
(2.400.000UI por intramuscular) com azitromicina (2 g por via
oral) em 328 pacientes com sífilis, num estudo randomizado. As
taxas de cura em 9 meses foram de 97,7% (intervalo de confiança 95%
[IC95%] 94,0-99,4%), para a azitromicina e 95,0% (IC95%
90,6-97,8%), para a penicilina G benzatina (P = NS). O estudo
concluiu que ambos os esquemas são eficazes para o tratamento
da sífilis.

Al-Waiz e cols. avaliaram 66 pacientes com doença de
Behçet, randomizados para tratamento com colchicina (0,5mg
duas vezes ao dia), penicilina G benzatina (1.200.000UI uma vez por
mês), ou ambos, durante 5 (cinco) meses. A eficácia foi avaliada
por meio de um escore clínico calculado para cada paciente. A
rapidez da redução do escore foi maior com as medicações em
associação, assim como a magnitude da redução.

Kent e Romanelli revisaram a epidemiologia, manejo e
tratamento da sífilis em suas diversas
manifestações, ratificando a posição da penicilina G benzatina
como medicação de escolha para sífilis primária, secundária,
latente e terciária, com exceção de neurossífilis, considerando
ainda as indicações e tratamentos diferenciados para pacientes
portadores do vírus HIV.

Profilaxia de febre reumática

249 pacientes com febre reumática foram randomizados para
profilaxia de infecções estreptocócicas, com aplicações
intramusculares de penicilina G benzatina (1.200.000UI) a cada 3
semanas, ou a cada 4 semanas. Os pacientes foram avaliados a cada 3
-6 meses e seguidos por 794 e 775 pacientes-ano, respectivamente. A
adesão dos dois esquemas foi semelhante (66,9% no grupo 3/3 semanas
e 73,6% no grupo 4/4 semanas, P = NS).

A incidência de infecções estreptocócicas foi mais baixa nos
pacientes que receberam injeções a cada 3 semanas (7,5 contra 12,6
casos por 100 pacientes-ano, P lt; 0,01). O nível sérico de
penicilina no momento anterior à próxima dose estava adequado
(≥0,02μg/mL) em 56% dos pacientes do grupo 3/3 semanas, e em 33% do
grupo 4/4 semanas. O estudo concluiu que a profilaxia de
infecções estreptocócicas em pacientes, com febre reumática com
penicilina G benzatina, a cada 3 semanas se associa a melhor
prognóstico do que a cada 4 semanas, e deve ser recomendado sempre
que possível, em especial naqueles pacientes com doença valvar mais
grave.

As Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e
Prevenção da Febre Reumática, publicadas pela Sociedade Brasileira
de Cardiologia, colocam a penicilina G benzatina como antibiótico
de escolha, tanto para profilaxia primária quanto secundária
de febre reumática (grau de recomendação I, nível de evidência
A).

Características farmacológicas

A penicilina G benzatina resulta da combinação de duas moléculas
da penicilina com uma da NN dibenziletilenodiamina
(benzatina).

A Benzilpenicilina Benzatina (substância ativa desse
medicamento) (penicilina G) exerce ação bactericida durante o
estágio de multiplicação ativa dos microrganismos sensíveis. Atua
por inibição da biossíntese do mucopeptídeo da parede celular.

A Benzilpenicilina Benzatina (substância ativa desse
medicamento) benzatina apresenta uma solubilidade extremamente
baixa com consequente liberação lenta, a partir do local de
administração. O fármaco é hidrolisado à penicilina G. Esta
combinação de hidrólise e absorção lenta resulta em níveis séricos
mais baixos, porém muito mais prolongados do que outras penicilinas
para utilização parenteral.

Farmacocinética

Aproximadamente 50% da Benzilpenicilina Benzatina (substância
ativa desse medicamento) liga-se às proteínas plasmáticas.
Distribui-se amplamente pelos vários tecidos do organismo. As
concentrações mais elevadas são encontradas nos rins, e em menor
intensidade, no fígado, pele e intestinos. A benzilpenilicina
penetra em todos os outros tecidos e no líquor, em menor grau.

Com função renal normal, o fármaco é rapidamente excretado pelos
túbulos. Em recém-nascidos e crianças pequenas, assim como em
indivíduos com função renal comprometida, a excreção retarda-se
consideravelmente.

A meia-vida da penicilina benzatina após aplicação IM de
1.200.00UI em pacientes com função renal normal é de
aproximadamente 336 horas. Após esta dose, mantêm-se níveis séricos
adequados (≥ 0,02μg/ml penicilina) durante os 28 (vinte e
oito) dias seguintes, em número significativo de pacientes, embora
a administração a cada três semanas garanta esta concentração numa
proporção maior. Este nível sérico foi considerado adequado
para proteção contra estreptococos β hemolítico
responsável pela febre reumática. Indivíduos obesos podem atingir
níveis séricos inferiores a 0,02μg/ml penicilina.

Biozatin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.