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Azitromicina Sandoz

  • Infecções causadas por bactérias sensíveis à Azitromicina;
  • Em infecções do trato respiratório inferior (brônquios e
    pulmões) e superior (nariz, faringe laringe e traqueia), incluindo
    sinusite (infecção nos seios da face), faringite (inflamação da
    faringe) ou amigdalite (inflamação das amígdalas);
  • Infecções da pele e tecidos moles (músculos, tendões,
    gordura);
  • Em otite média (infecção do ouvido médio) aguda e nas doenças
    sexualmente transmissíveis não complicadas nos genitais de homens e
    mulheres, causadas pelas bactérias Chlamydia trachomatis e
    Neisseria gonorrhoeae.

É também indicado no tratamento de cancro (lesão de pele) devido
a Haemophilus ducreyi (espécie de bactéria).

Infecções que ocorrem junto com síflis (doença sexualmente
transmissível) devem ser excluídas.

Como o Azitromicina – Sandoz funciona?


A Azitromicina é um antibiótico que age impedindo que as
bactérias sensíveis à Azitromicina produzam proteínas, que são a
base do seu crescimento e reprodução.

Seu pico de ação é após 2 a 3 horas da administração por via
oral de Azitromicina.

Contraindicação do Azitromicina – Sandoz

A Azitromicina é contraindicada se você tem história de
hipersensibilidade (reações alérgicas) à azitromicina,
eritromicina, a qualquer antibiótico macrolídeo (classe de
antibióticos a qual pertence a Azitromicina), cetolídeo (outra
classe de antibióticos) ou a qualquer componente da fórmula.

Como usar o Azitromicina – Sandoz

A Azitromicina comprimidos revestidos pode ser administrada com
ou sem alimentos.

A Azitromicina oral deve ser administrada em dose única e
diária.

Posologia do Azitromicina – Sandoz


Uso em adultos

Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas
por Chlamydia trachomatis, Haemophilus
ducreyi 
ou Neisseria gonorrhoeae (tipos de
bactérias) sensível, a dose é de 1000 mg, em dose oral única.

Para todas as outras indicações nas quais é utilizada a
formulação oral, uma dose total de 1500 mg deve ser administrada em
doses diárias de 500 mg, durante 3 dias. Como alternativa, a mesma
dose total pode ser administrada durante 5 dias, em dose única de
500 mg no 1º dia e 250 mg, 1 vez ao dia, do 2º ao 5º dia.

Uso em crianças

A dose máxima total recomendada para qualquer tratamento em
crianças é de 1500 mg.

Em geral, a dose total em crianças é de 30 mg/kg. No tratamento
da faringite estreptocócica (infecção da faringe causada por
Streptococcus) pediátrica deve ser administrada sob
diferentes esquemas posológicos.

A dose total de 30 mg/kg deve ser administrada em dose única
diária de 10 mg/kg, durante 3 dias, ou a mesma dose total pode ser
administrada durante 5 dias, em dose única de 10 mg/kg no 1º dia e
5 mg/kg, 1 vez ao dia, do 2º ao 5º dia. Uma alternativa para o
tratamento de crianças com otite média aguda é dose única de 30
mg/kg.

Para o tratamento da faringite estreptocócica (infecção da
faringe causada por Streptococcus) em crianças, foi
demonstrada a eficácia da Azitromicina administrada em dose única
diária de 10 mg/kg ou 20 mg/kg, por 3 dias.

Não se deve exceder a dose diária de 500 mg. Entretanto, a
penicilina é geralmente o fármaco escolhido para o tratamento da
faringite causada por Streptococcus pyogenes (tipo de
bactéria), incluindo a proflaxia da febre reumática (alteração das
válvulas cardíacas).

A Azitromicina comprimidos revestidos deve ser administrada
somente em crianças pesando mais que 45 kg.

Uso em pacientes idosos

A mesma dose utilizada em pacientes adultos é utilizada em
pacientes idosos.

Uso em pacientes com insufciência renal (diminuição da
função dos rins)

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insufciência
renal leve a moderada.

No caso de insufciência renal grave, Azitromicina deve ser
administrada com cautela.

Uso em pacientes com insufciência hepática (diminuição
da função do fígado)

As mesmas doses administradas a pacientes com a função hepática
normal podem ser utilizadas em pacientes com insufciência hepática
leve a moderada. Entretanto, pacientes com insufciência hepática
grave devem utilizar Azitromicina com cuidado.

Posologia para pacientes que iniciaram tratamento com
Azitromicina – Substituição do tratamento intravenoso (na veia)
pelo tratamento oral

Para tratamento de pneumonia adquirida na
comunidade

A dose recomendada de Azitromicina, pó para solução para
infusão, para o tratamento de pacientes adultos com pneumonia
adquirida na comunidade (infecção nos pulmões adquirida fora do
ambiente hospitalar) causada por organismos sensíveis é de 500 mg,
em dose única diária, por via intravenosa, durante no mínimo, 2
dias.

O tratamento intravenoso pode ser seguido por Azitromicina via
oral, em dose única diária de 500 mg até completar um ciclo
terapêutico (total dos dias em uso da medicação tanto na forma
intravenosa quanto oral) de 7 a 10 dias.

Para tratamento de doença inflamatória
pélvica

A dose recomendada de Azitromicina, pó para solução para
infusão, para o tratamento de pacientes adultos com doença
inflamatória pélvica (infecção dos órgãos genitais internos) causada
por organismos sensíveis é de 500 mg, em dose única diária, por via
intravenosa, durante 1 ou 2 dias.

O tratamento intravenoso pode ser seguido por Azitromicina via
oral, em dose única diária de 250 mg até completar um ciclo
terapêutico de 7 dias.

A substituição do tratamento intravenoso pelo tratamento oral
deve ser estabelecida a critério médico, de acordo com a resposta
clínica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Azitromicina – Sandoz?


Caso você esqueça de tomar Azitromicina no horário estabelecido
pelo seu médico, tome-o assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima
dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando
normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste
caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses
esquecidas.

O esquecimento da dose pode comprometer a efcácia do
tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Azitromicina – Sandoz

Apesar de raro, com o uso de Azitromicina você pode
desenvolver reações alérgicas graves, como:

  • Angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da
    mucosa, geralmente de origem alérgica) e anaflaxia (reação alérgica
    grave), raramente fatal;
  • Reações dermatológicas incluindo a Pustulose Exantemática
    Generalizada Aguda (PEGA) (reação alérgica grave extensa com
    formação de vesículas contendo pus em seu interior), Síndrome de
    Stevens-Johnson (reação alérgica grave com bolhas na pele e
    mucosas), necrólise epidérmica tóxica (descamação grave da camada
    superior da pele) raramente fatal;
  • Reações adversas a medicamentos com Eosinoflia e Sintomas
    Sistêmicos (DRESS – Drug Reaction with Eosinophilia and
    Systemic Symptoms
    ) (reações adversas a medicamentos com
    resposta generalizada).

Se ocorrer alguma reação alérgica, o uso do medicamento deve ser
descontinuado e deve ser administrado tratamento adequado.

Se você tiver algum problema grave de fígado, avise seu médico,
pois Azitromicina deve ser utilizado com cuidado.

Foram relatadas alteração da função hepática (funcionamento do
fígado), hepatite (inflamação do fígado), icterícia colestática
(coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos
biliares, devido à obstrução), necrose hepática (morte de células
do fígado) e insufciência hepática (falência do fígado), algumas
das quais resultaram em morte. A Azitromicina deve ser
descontinuada imediatamente se ocorrerem sinais e sintomas de
hepatite.

Exacerbações dos sintomas de miastenia gravis (doença
que causa fraqueza muscular) foram relatadas em pacientes em
tratamento com Azitromicina.

Reações Adversas do Azitromicina – Sandoz

A Azitromicina é bem tolerado, apresentando baixa
incidência de efeitos colaterais

  • Episódios passageiros de leve redução na contagem de neutróflos
    (células de defesa do sangue);
  • Trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do
    sangue: plaquetas);
  • Monilíase (infecção causada pelo fungo do gênero
    Candida);
  • Vaginite (inflamação na vagina);
  • Anaflaxia (reação alérgica grave);
  • Anorexia (falta de apetite);
  • Reação agressiva;
  • Nervosismo;
  • Agitação;
  • Ansiedade;
  • Tontura;
  • Convulsões;
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Hiperatividade;
  • Hipoestesia (diminuição da sensibilidade geral);
  • Parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e
    coceira, percebidos na pele e sem motivo aparente);
  • Sonolência;
  • Desmaio;
  • Casos raros de distúrbio de paladar/olfato e/ou perda;
  • Vertigem;
  • Disfunções auditivas (funcionamento anormal da audição);
  • Incluindo perda de audição, surdez e/ou tinido (zumbido no
    ouvido);
  • Palpitações e arritmias (alterações do ritmo do coração),
    incluindo taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)
    ventricular;
  • Raros relatos de prolongamento QT e Torsades de
    Pointes
    (alterações do ritmo cardíaco);
  • Hipotensão (pressão baixa);
  • Vômito/diarreia (raramente resultando em desidratação);
  • Dispepsia (dor e queimação na região do estômago e
    esôfago);
  • Constipação (prisão de ventre);
  • Colite pseudomembranosa (infecção do intestino por bactéria da
    espécie C. diffcile);
  • Pancreatite (inflamação no pâncreas);
  • Fezes amolecidas;
  • Desconforto abdominal (dor/cólica);
  • Flatulência;
  • Raros relatos de descoloração da língua;
  • Disfunção do fígado;
  • Hepatite (inflamação do fígado);
  • Icterícia colestática (coloração amarelada da pele e mucosas
    por acúmulo de pigmentos biliares, devido a obstrução);
  • Casos raros de necrose hepática (morte de células do fígado) e
    insufciência hepática a qual raramente resultou em morte;
  • Reações alérgicas incluindo prurido (coceira);
  • Rash (vermelhidão da pele);
  • Fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à
    luz);
  • Edema (inchaço);
  • Urticária (alergia da pele);
  • Angioedema;
  • Casos raros de reações dermatológicas graves;
  • Incluindo eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e
    ulcerações em todo o corpo);
  • Pustulose Exantemática Generalizada Aguda (PEGA) (reação
    alérgica grave extensa com formação de vesículas contendo pus em
    seu interior);
  • Síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave com bolhas
    na pele e mucosas);
  • Necrólise epidérmica tóxica (descamação grave da camada
    superior da pele);
  • Reações adversas a medicamentos com eosinoflia e sintomas
    sistêmicos;
  • Artralgia (dor nas articulações);
  • Nefrite intersticial (tipo de inflamação nos rins);
  • Disfunção renal aguda;
  • Astenia (fraqueza);
  • Cansaço;
  • Mal-estar.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Azitromicina – Sandoz

Crianças

Se você observar vômito ou irritação após a alimentação em
recém-nascidos (até 42 dias de vida) que estejam em tratamento com
Azitromicina, entre em contato com o médico, pois pode ser um
indicativo de estenose pilórica hipertrófca infantil.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Não use Azitromicina durante a amamentação sem
orientação médica.

Capacidade de dirigir e operar máquinas

Não há evidências de que Azitromicina possa afetar a sua
habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Composição do Azitromicina – Sandoz

Apresentações

Azitromicina 500 mg.

Embalagem contendo 3 ou 5 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 45 kg.

Composição

Cada comprimido revestido de 500 mg contém

Azitromicina
di-hidratada

524 mg*

Excipientes**

1 comprimido revestido

*Equivalente a 500 mg de azitromicina.
**Fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, amido,
dióxido de silício, carmelose sódica, laurilsulfato de sódio,
estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada,
dióxido de titânio, macrogol e citrato de sódio.

Superdosagem do Azitromicina – Sandoz

Procure um médico no caso de superdose com Azitromicina, cujos
sintomas são semelhantes àqueles observados com as doses
recomendadas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Azitromicina –
Sandoz

Não utilize Azitromicina juntamente com derivados do ergô
(medicação com varias indicações incluindo analgesia, representados
pela ergotamina).

O uso de antibióticos está associado à infecção e diarreia por
Clostridium diffcile (tipo de bactéria) que pode variar de
diarreia leve a colite (inflamação do intestino grosso) fatal. É
necessário cuidado médico nestas situações.

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você
toma quando ele for prescrever uma medicação nova.

O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre
si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação
medicamentosa.

A Azitromicina não deve ser administrada em conjunto
com:

  • Antiácidos;
  • Ergô;
  • Derivados do ergô.

Deve-se monitorar (acompanhamento médico e exames de
sangue avaliando níveis terapêuticos das medicações) pacientes que
utilizam conjuntamente Azitromicina e:

  • Digoxina;
  • Zidovudina;
  • Anticoagulantes (medicação que inibe o processo de coagulação)
    orais do tipo cumarínicos;
  • Ciclosporina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Azitromicina – Sandoz

Resultados de Eficácia

Uso Pediátrico

A partir da perspectiva de avaliar ensaios clínicos pediátricos,
dados dos Dias 11-14 são fornecidos para orientação clínica.
Avaliações dos dias 24-32 foram consideradas o desfecho do teste
primário de cura.

Otite média aguda — Eficácia utilizando azitromicina por
5 dias (10mg/kg no Dia 1 seguindo por 5mg/kg nos Dias
2-5)

Protocolo 01

Em um estudo controlado, duplo-cego, de otite média aguda
realizado nos Estados Unidos, a azitromicina (10mg/kg no Dia 1,
seguido por 5mg/kg nos Dias 2-5) foi comparada a
amoxicilina/clavulanato de potássio (4:1). Entre os 553 pacientes
que foram avaliados quanto à eficácia clínica, a taxa de sucesso
clínico no Dia 11 foi de 88% para azitromicina e de 88% para o
agente controle.

Entre os 521 pacientes avaliados na visita do Dia 30, a taxa de
sucesso foi de 73% para azitromicina e de 71% para o agente
controle.

Protocolo 02

Em um estudo clinico e microbiológico não comparativo realizado
nos Estados Unidos, onde foram encontradas taxas significativas de
produção de organismos beta-lactamase (35%), 131 pacientes foram
avaliados para eficácia clínica.

Na visita do dia 11, a taxa de sucesso clínico combinado (ou
seja, cura e melhoria) na foi de 84% para azitromicina. Para os 122
pacientes que foram avaliados no dia 30 da visita, a taxa de
sucesso clínico foi de 70% para azitromicina.

As determinações microbiológicas foram feitas na visita
pré-tratamento. A microbiologia não foi reavaliada em visitas
posteriores.

As seguintes taxas de sucesso clínico foram obtidas a
partir do grupo avaliado:

 

Dia 11

Dia 30

Patógeno

Azitromicina

Azitromicina

S. pneumoniae

61/74 (82%)

40/56 (71%)

H. influenzae

43/54 (80%)

30/47 (64%)

M. catarrhalis

28/35 (80%)

19/26 (73%)

S. pyogenes

11/11 (100%)

7/7 (100%)

Total

177/217 (82%)

97/137 (73%)

Protocolo 03

Em outro estudo clínico biológico, comparativo, controlado de
otite média realizado nos Estados Unidos, de azitromicina (10mg/kg
no dia 1, seguindo por 5mg/kg nos dias 2-5) comparado com
amoxicilina/clavulanato potássio (4:1). Este estudo utilizou dois
dos mesmos investigadores do Protocolo 02 (acima), e esses dois
investigadores inscreveram 90% dos pacientes no Protocolo 03.

Assim, o Protocolo 3 não foi considerado um estudo independente.
Foram encontrados resultados significativos de produção de
organismos beta-lactamase (20%). Noventa e dois pacientes foram
avaliados para eficácia clínica e microbiológica. A taxa de sucesso
clínico combinado (ou seja, cura e melhora) dos pacientes com
baseline patógena na visita do dia 11 foi de 88% para azitromicina
versus 100% para o controle.

Na visita do dia 30, a taxa de sucesso clínico foi de 82% para
azitromicina versus 80% para o grupo de controle.

As determinações microbiológicas foram feitas na visita de
pré-tratamento. A microbiologia não foi reavaliada em visitas
posteriores.

Nos dias de visita 11 e 30, as seguintes taxas de
sucesso clínico foram obtidas a partir do grupo
avaliado:

Otite média aguda — Eficácia utilizando azitromicina por
3 dias (10mg/kg/dia)

Protocolo 04

Em um estudo duplo-cego, controlado e randomizado de otite média
aguda em crianças de 6 meses a 12 anos, azitromicina (10mg/kg por
dia, durante 3 dias) foi comparada a amoxicilina/clavulanato de
potássio (7:1) a cada 12 horas, por 10 dias. Cada criança recebeu
medicação e placebo para a comparação.

Entre os 366 pacientes avaliados, a taxa de eficácia clínica
(por exemplo, cura e melhora), após 12 dias do tratamento, foi de
83% para azitromicina e 88% para o agente controle. Entre os 362
pacientes avaliados após 24-28 dias de tratamento, a taxa de
sucesso clínico foi de 74% para azitromicina e 69% para o agente de
controle.

Otite média aguda — Eficácia utilizando azitromicina
30mg/kg administrada em dose única

Protocolo 05

Em um estudo duplo-cego, controlado e randomizado foi performado
em nove centros clínicos. Pacientes pediátricos de 6 meses a 12
anos de idade receberam em tratamento 1:1 com azitromicina (fixado
em 30mg/kg como dose única no Dia 1) ou amoxicilina/clavulanato de
potássio (7:1) dividido a cada 12 horas, por 10 dias. Cada criança
recebeu medicação e placebo para a comparação.

A resposta clínica (cura, melhora, falha) foi avaliada ao final
da terapia (Dia 12 – 16) e teste de cura (Dia 28-32). A segurança
foi avaliada durante todo o andamento do estudo para todos os
indivíduos. Para os 321 indivíduos que foram avaliados ao fim do
tratamento, a taxa de sucesso clínico (cura e melhora) foi de 87%
para azitromicina e 88% para o controle. Para os 305 indivíduos que
foram avaliados no teste de cura, a taxa de sucesso clínico foi de
75% para ambos, azitromicina e controle.

Protocolo 06

Em um estudo clínico microbiológico não comparativo, 248
pacientes a partir dos 6 meses de idade até 12 meses com otite
média aguda documentada, foram dosados com uma dose oral única de
azitromicina (30mg/kg no dia 1).

Para os 240 pacientes que foram avaliados para clínica
modificada intenção de tratar (MITT), a taxa de sucesso clínico (ou
seja, da cura e melhora) no dia 10 foi de 89% e para os 242
pacientes avaliados entre os dias 24 e 28, a taxa de sucesso
clínico foi de 85%.

Erradicação bacteriológica presumível

 

Dia 10

Dia 24-28

S. pneumoniae

70/76 (92%)

67/76 (88%)

H. influenzae

30/42 (71%)

28/44 (64%)

M. catarrhalis

10/10 (100%)

10/10 (100%)

Total

110/128 (86%)

105/130 (81%)

Faringite/Tonsilite

Em três estudos controlados, duplo-cegos, conduzidos nos Estados
Unidos, a azitromicina (12mg/kg, 1 vez ao dia, por 5 dias) foi
comparada à penicilina V (250mg, 3 vezes ao dia, por 10 dias) no
tratamento de faringite associada ao Grupo A streptococci
beta-hemolitico (GABHS – estreptococos beta-hemolíticos do grupo A
– ou S. pyogenes).

A azitromicina foi estatisticamente superior clinicamente e
microbiologicamente à penicilina nos parâmetros clínico e
microbiológico no Dia 14 e Dia 30, com o seguinte sucesso clínico
(por ex. Cura e melhora e taxas de eficácia bacteriológica (para a
combinação de pacientes avaliada documentada na GABHS):

Três estudos americanos em faringite azitromicina vs
penicilina V 

Erradicação bacteriológica

Dia 14

Dia 30

Azitromicina

323/340 (95%)

255/330 (77%)

Penicilina V

242/332 (73%)

206/325 (63%)

Sucesso clínico (cura com melhora)

  
Azitromicina

336/343 (98%)

310/330 (94%)

Penicilina V

284/338 (84%)

241/325 (74%)

Aproximadamente 1% de S. pyogenes
azitromicina-susceptíveis isolados foram resistentes à azitromicina
no tratamento seguinte.

Exacerbação bacterial aguda de Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC) em uso adulto

Em um estudo controlado, randomizado, duplo-cego de exacerbação
bacteriana aguda de bronquite crônica, azitromicina (500mg, 1 vez
ao dia, por 3 dias) foi comparada à claritromicina (500mg, 2 vezes
ao dia, por 10 dias). O principal endpoint deste estudo
foi a taxa de cura clínica do Dia 21-24. Entre os 304 pacientes
analisados na Intenção de Tratar Modificada (In The Modified
Intent To Treat Analysis
) nas visitas do Dia 21-24, a taxa de
cura clínica para 3 dias de azitromicina foi 85% (125/147)
comparado a 82% (129/157) para 10 dias de claritromicina.

Os seguintes dados foram as taxas de cura clínica nas
visitas dos Dias 21-24 dos pacientes avaliados bacteriologicamente
por patógeno

Patógeno

Azitromicina (3 dias)

Claritromicina (10 dias)

S. pneumoniae

29/32 (91%)

21/27 (78%)

H. influenzae

12/14 (86%)

14/16 (88%)

M. catarrhalis

11/12 (92%)

12/15 (80%)

Sinusite bacteriana aguda em uso
adulto

Em um estudo clínico duplo cego controlado randomizado de
sinusite bacteriana aguda, a azitromicina (500mg uma vez ao dia por
3 dias) foi comparada com amoxicilina + clavulanato (500/ 125mg
três vezes ao dia por 10 dias). As avaliações das
respostas clínicas foram realizadas nos dias 10 e 28.

O primeiro endpoint deste estudo foi prospectivamente definido
na taxa de cura clínica do dia 28. Para os 594 pacientes analisados
na intenção modificada de tratamento na visita do dia 28, a taxa
clínica de cura para os 3 dias de azitromicina foi de 71,5%
(213/298) comparada com 71,5% (206/288) com uma confiança de 97,5%
do intervalo de – 8,4 a 8,3, para 10 dias de
amoxicilina/clavulanato.

Em um estudo clínico aberto não comparativo requerendo baseline
punções de sinosite transantral, os seguintes resultados foram as
taxas de sucesso clínico as visitas no dia 7 e no dia 28 para
intenção de tratar pacientes administrando 500mg de azitromicina
uma vez por dia durante três dias para os seguintes patógenos:

Índice de sucesso clínico de azitromicina (500mg por dia
durante 3 dias)

Patógeno

Dia 7

Dia 28

S. pneumoniae

23/26 (88%)

21/25 (84%)

H. influenzae

28/32 (87%)

24/32 (75%)

M. catarrhalis

14/15 (93%)

13/15 (87%)

Tratamento de Doença Inflamatória Pélvica em uso
adulto

Os resultados de um estudo aberto indicam que três esquemas
terapêuticos (azitromicina versus
azitromicina/metronidazol versus doxiciclina,
metronidazol, cefoxitina e probenecida) foram comparáveis em termos
de eficácia e segurança para o tratamento de mulheres com doença
inflamatória pélvica aguda.

Os dados originados desse estudo mostram um índice de sucesso
clínico global (cura + melhora) maior ou igual a 97% em todos os
grupos terapêuticos ao final do tratamento, com 96% ou mais dos
patógenos erradicados. No acompanhamento, um número equivalente ou
maior que 90% dos patógenos foram erradicados.


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico:

macrolideos.

Código ATC:

J01FA.

Modo de ação

A azitromicina é o primeiro antibiótico da subclasse dos
macrolídeos, conhecida como azalídeos, e é quimicamente
diferente da eritromicina. É obtida através da inserção de
um átomo de nitrogênio no anel lactônico da eritromicina A. O
nome químico da azitromicina
é 9-deoxi-9a-aza-9a-metil-9a-homoeritromicina A.

O peso molecular é 749,0. A azitromicina liga-se ao 23S
rRNA da subunidade ribossômica 50S. Desta forma, bloqueia a
síntese proteica pela inibição do passo de
transpeptidação/translocação da síntese proteica e
pela inibição da montagem da subunidade ribossômica 50S.

Eletrofisiologia cardíaca

O prolongamento do intervalo QTc foi estudado em um ensaio
paralelo, controlado por placebo e randomizado em 116
indivíduos saudáveis, que receberam cloroquina
(1000mg) isoladamente ou em combinação com azitromicina
(500mg, 1000mg e 1500mg uma vez ao dia).

A coadministração da azitromicina aumentou o intervalo QTc de
maneira dependente da dose e da concentração. Em comparação à
cloroquina isoladamente, as médias máximas (95% de limite
superior de confiança) do aumento de QTcF foram 5 (10) ms, 7 (12) e
9 (14) ms com coadministração de azitromicina 500mg, 1000mg e
1500mg, respectivamente.

Mecanismo de resistência

Os dois mecanismos de resistência aos macrolídeos encontrados
mais frequentemente, incluindo a azitromicina, são modificação
de alvo (na maioria das vezes por metilação do 23S rRNA) e de
efluxo ativo. A ocorrência destes mecanismos de resistência varia
de espécie para espécie e, dentro de uma espécie, a frequência
de resistência varia conforme a localização geográfica.

A modificação ribossômica mais importante que determina a
ligação reduzida dos macrolídeos é pós-transcricional
(N6)-dimetilação de adenina no nucleotídeo A2058 (sistema de
numeração Escherichia coli) do 23S rRNA pelas metilases
codificadas pelos genes erm (eritromicina ribossomo
metilase).

Frequentemente, as modificações ribossômicas determinam a
resistência cruzada (fenótipo MLSB) para outras classes
de antibióticos, cujos locais de ligação ribossômica se sobrepõem à
dos macrolídeos: as lincosamidas (incluindo a clindamicina), e as
estreptograminas B (que incluem, por exemplo, o componente
quinupristina de quinupristina/dalfopristina).

Diversos genes erm estão presentes em diferentes espécies
bacterianas, em particular, nos estreptococos e estafilococos. A
susceptibilidade aos macrolídeos também pode ser afetada por
alterações mutacionais encontradas menos frequentemente nos
nucleotídeos A2058 e A2059, e em algumas outras posições de 23S
rRNA, ou nas grandes subunidades ribossômicas das proteínas L4 e
L22.

As bombas de efluxo ocorrem em diversas espécies, incluindo as
bactérias Gram-negativas, tais como Haemophilus influenzae
(onde podem determinar a concentração inibitória mínima [CIMs]
intrinsecamente mais elevadas) e os estafilococos. Nos
estreptococos e enterococos, uma bomba de efluxo que reconhece
membros 14 – e 15-macrolídeos (que incluem, respectivamente, a
eritromicina e azitromicina) é codificada por genes
mef (A).

Metodologia para a determinação da susceptibilidade
in vitro de bactérias à azitromicina

Os testes de susceptibilidade devem ser realizados utilizando
métodos laboratoriais padronizados, tais como aqueles descritos
pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI).
Estes incluem os métodos de diluição (determinação CIM) e métodos
de susceptibilidade de disco. Ambos, o CLSI e o Comitê Europeu para
Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana (EUCAST) fornecem
critérios interpretativos para estes métodos.

Com base numa série de estudos, recomenda-se que a atividade
in vitro da azitromicina seja testada no ar ambiente, para
garantir um pH fisiológico do meio de crescimento. As tensões
elevadas de CO2, muitas vezes usadas para estreptococos
e anaeróbios, e, ocasionalmente, para outras espécies, resultam em
uma redução do pH do meio. Isto tem um efeito adverso maior sobre a
potência aparente da azitromicina do que sobre a de outros
macrolídeos.

Os valores limite de suscetibilidade CLSI, com base na
microdiluição em caldo ou testes de diluição em Agar, com incubação
no ar ambiente, se encontram na tabela abaixo.

Critérios interpretativos CLSI de suscetibilidade de
diluição

a Inclui Streptococcus pneumoniae,
estreptococos β-hemolíticos e estreptococos
viridans.
b A ausência atual de dados sobre cepas resistentes
impede a definição de qualquer categoria diferente dos
susceptíveis. Se as cepas alcançam resultados CIM diferentes de
suscetível, devem ser enviadas a um laboratório de referência para
testes adicionais. Incubação no ar ambiente.

CLSI =

Clinical and Laboratory Standards Institute;

CIM =

Concentração inibitória mínima.

Fonte: CLSI, 2012; CLSI, 2010

A susceptibilidade também pode ser determinada pelo método de
difusão em disco, medindo os diâmetros da zona de inibição após
incubação no ar ambiente. Os discos de susceptibilidade contêm 15μg
de azitromicina. Os critérios de interpretação para as zonas de
inibição, estabelecidos pelo CLSI com base em sua correlação com as
categorias de susceptibilidade MIC, estão listados na tabela
abaixo.

Critérios de interpretação CLSI da zona do
disco

a Inclui Streptococcus pneumoniae,
estreptococos β-hemolítico e estreptococos viridans.
Incubação no ar ambiente.

CLSI =

Clinical and Laboratory Standards Institute;

Mm =

milímetros.

Fonte: CLSI, 2012, CLSI, 2010

A validade de ambos os métodos de teste de diluição e difusão de
disco deve ser verificada usando cepas de controle de qualidade
(CQ), como indicado pelo CLSI. Os limites aceitáveis para o teste
de azitromicina contra esses organismos estão listados na tabela
abaixo.

Faixas de controle de qualidade para os testes de
susceptibilidade da azitromicina (CLSI)

Microdiluição em caldo CIM

Organismo

Faixa de controle de qualidade
(azitromicinamg/L)

Haemophilus influenzae ATCC
49247

1-4

Staphylococcus aureus ATCC
29213

0,5-2

Streptococcus pneumoniae ATCC
49619

0,06-0,25

Diâmetro da zona de inibição do disco (disco de
15μg)

Organismo

Faixa de controle de qualidade (mm)

Haemophilus influenzae ATCC
49247

13-21

Staphylococcus aureus ATCC
25923

21-26

Streptococcus pneumoniae ATCC
49619

19-25

Incubação no ar ambiente.

CLSI =

Clinical and Laboratory Standards Institute;

CIM

= Concentração inibitória mínima;
Mm = milímetros.

Fonte: CLSI, 2012.

O Comitê Europeu em Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana
(EUCAST) também tem valores limite de suscetibilidade estabelecidos
para azitromicina, com base na determinação do CIM. Os critérios de
suscetibilidade EUCAST estão listados na tabela abaixo.

Valores limite de susceptibilidade EUCAST para a
azitromicina 

 

CIM (mg/L)

Suscetíveis

Resistentes

Espécies de
Staphylococcus
≤1gt;2
Streptococcus
pneumoniae
≤0,25gt;0,5
Estreptococos
β-hemolíticoa
≤0,25gt;0,5
Haemophilus influenzae≤0,12gt;4
Moraxella catarrhalis≤0,25gt;0,5
Neisseria gonorrhoeae≤0,25gt;0,5

ªInclui os Grupos A, B, C, G.

EUCAST =

Comitê Europeu para Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana;
CIM = Concentração inibitória mínima.

Fonte: site EUCAST.

Espectro antibacteriano

A prevalência da resistência adquirida pode variar
geograficamente e com tempo para espécies selecionadas e
informações locais sobre a resistência são desejáveis,
particularmente no tratamento de infecções graves. Se necessário, o
especialista deve ser avisado quando a prevalência local de
resistência é tão grande que a utilidade do agente em pelo menos
alguns tipos de infecções é questionável.

A azitromicina demonstra resistência cruzada com isolados
Gram-positivos resistentes à eritromicina. Como anteriormente
discutido, algumas modificações ribossômicas determinam a
resistência cruzada com outras classes de antibióticos cujos locais
de ligação ribossômica se sobrepõem à dos macrolídeos: as
lincosamidas (Incluindo a clindamicina), e estreptogramina B (que
incluem, por exemplo, o componente quinupristina de quinupristina /
dalfopristina).

Foi observada a diminuição da susceptibilidade do macrolídeo ao
longo do tempo, em particular para Streptococcus
pneumoniae
e Staphylococcus aureus, e também foi
observado em estreptococos viridans e em Streptococcus
agalactiae
.

Os organismos que comumente são sensíveis à azitromicina
incluem

Bactérias aeróbicas e facultativas Gram-positivas
(isolados sensíveis à eritromicina)

S. aureus, Streptococcus agalactiae*, S.
pneumoniae
* e Streptococcus pyogenes*, outros
estreptococos β-hemolíticos (Grupos C, F, G), e estreptococos do
grupo viridans. Isolados resistentes aos macrolídeos são
encontrados com relativa frequência entre as bactérias aeróbicas e
facultativas Gram-positivas, em particular entre S. aureus
resistente à meticilina (MRSA) e S. pneumoniae resistente
à penicilina (PRSP).

Bactérias aeróbicas e facultativas
Gram-negativas

Bordetella pertussis, Campylobacter jejuni,
Haemophilus ducreyi*, Haemophilus influenzae*,
Haemophilus parainfluenzae* Legionella
pneumophila
, Moraxella catarrhalis*, e Neisseria
gonorrhoeae
*. As Pseudomonas spp. e a maioria das
Enterobacteriaceae são inerentemente resistentes à
azitromicina, embora a azitromicina tenha sido utilizada para
tratar infecções por Salmonella enterica.

Anaeróbios

Clostridium perfringens, Peptostreptococcus
spp
. e Prevotella bivia.

Outras espécies bacterianas

Borrelia burgdorferi, Chlamydia trachomatis,
Chlamydophila pneumoniae*, Mycoplasma
pneumoniae
*, Treponema pallidum e Ureaplasma
urealyticum.

Patógenos oportunistas associados com infecção pelo
HIV

MAC*, e os microrganismos eucarióticos Pneumocystis
jirovecii
e Toxoplasma gondii.

*A eficácia da azitromicina contra as espécies indicadas tem
sido demonstrada em estudos clínicos.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após a administração oral em humanos, a azitromicina é
amplamente distribuída pelo corpo; a biodisponibilidade é de
aproximadamente 37%. A azitromicina administrada sob a forma de
cápsulas após uma refeição substanciosa tem a biodisponibilidade
reduzida no mínimo em 50%. O tempo necessário para alcançar os
picos de concentração plasmática é de 2 a 3 horas.

Distribuição

Em estudos animais foram observadas altas concentrações de
azitromicina nos fagócitos. Em modelos experimentais, maiores
concentrações de azitromicina são liberadas durante a fagocitose
ativa do que pelos fagócitos não estimulados. Em modelos animais,
isto resulta em altas concentrações de azitromicina sendo liberadas
para os locais de infecção.

Os estudos de farmacocinética em humanos demonstraram níveis
acentuadamente maiores de azitromicina nos tecidos do que no plasma
(até 50 vezes a concentração máxima observada no plasma), indicando
que o fármaco se liga fortemente aos tecidos. A concentração nos
tecidos-alvo, assim como pulmões, amígdalas e próstata, excede a
CIM90 para a maioria dos patógenos após dose única de 500mg.

Após administração oral de doses diárias de 600mg de
azitromicina a Cmáx foi de 0,33μg/mL e 0,55μg/mL nos
dias 1 e 22, respectivamente. O pico médio de concentração
observado em leucócitos, no maior local de disseminação da
Mycobacterium avium-intracellulare, foi de 252μg/mL (±
49%) e acima de 146μg/mL (± 33%) em 24 horas no estado de
equilíbrio.

Eliminação

A meia-vida plasmática de eliminação terminal reflete bem a
meia-vida de depleção tecidual de 2 a 4 dias. Aproximadamente 12%
da dose administrada intravenosamente é excretada na urina em até 3
dias como fármaco inalterado, sendo a maior parte nas primeiras 24
horas. A excreção biliar constitui a principal via de eliminação da
azitromicina como fármaco inalterado após a administração oral.

Concentrações muito altas de azitromicina inalterada foram
encontradas na bile de seres humanos, juntamente com 10 metabólitos
formados por N- e O-desmetilação, hidroxilação dos anéis de
desosamina e aglicona e clivagem do conjugado de cladinose.

A comparação das análises cromatográficas (HPLC) e
microbiológicas nos tecidos sugere que os metabólitos não
participam da atividade microbiológica da azitromicina.

Farmacocinética em Pacientes do Grupo de
Risco

Idosos

Em voluntários idosos (gt; 65 anos) foi observado um leve
aumento nos valores da área sob a curva (AUC) após um regime de 5
dias quando comparado ao de voluntários jovens (lt; 40 anos), mas
este aumento não foi considerado clinicamente significativo, sendo
que neste caso o ajuste de dose não é recomendado.

Insuficiência Renal

A farmacocinética da azitromicina em indivíduos com
insuficiência renal leve a moderada (taxa de filtração glomerular
10-80mL/min) não foi afetada quando administrada em dose única de
1g de azitromicina de liberação imediata.

Diferenças estatisticamente significativas na
AUC0-120 (8,8μg.h/mL vs 11,7μg.h/mL), Cmáx
(1,0μg/mL vs 1,6μg/mL) e clearance renal (2,3mL/min/kg vs
0,2mL/min/kg) foram observadas entre o grupo com insuficiência
renal grave (taxa de filtração glomerular lt; 10mL/min) e o grupo
com função renal normal.

Insuficiência Hepática

Em pacientes com insuficiência hepática de grau leve (classe A)
a moderado (classe B), não há evidência de uma alteração acentuada
na farmacocinética sérica da azitromicina quando comparada a
pacientes com a função hepática normal. Nestes pacientes o
clearance de azitromicina na urina parece estar aumentado,
possivelmente para compensar o clearance hepático
reduzido.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Foi observada fosfolipidose (acúmulo intracelular de
fosfolípides) em vários tecidos (por ex. olhos, gânglios da raiz
dorsal, fígado, bexiga, rins, baço e/ou pâncreas) de ratos,
camundongos e cachorros após doses múltiplas de azitromicina.

A fosfolipidose foi observada em um grau similar nos tecidos de
ratos e cachorros neonatos. Foi demonstrado que o efeito é
reversível após descontinuação do tratamento com azitromicina. A
significância da descoberta para animais e para humanos não é
conhecida.

Cuidados de Armazenamento do Azitromicina –
Sandoz

O medicamento deve ser mantido em sua embalagem original.
Conservar em temperatura ambiente (15-30°C). Proteger da luz e
umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Comprimido revestido branco, oval, biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Azitromicina – Sandoz

Reg. MS – 1.0047.0446

Farm. Resp.:

Cláudia Larissa S. Montanher
CRF – PR nº 17.379

Registrado e Fabricado por:

Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica LTDA.
Rod. Celso Garcia Cid (PR – 445), Km 87
Cambé – PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica; só pode ser vendido com
retenção da receita.

Azitromicina-Sandoz, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.