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Atlansil

  • Distúrbios graves do ritmo cardíaco, inclusive aqueles
    resistentes a outras terapêuticas;
  • Taquicardia ventricular sintomática (aumento da frequência
    cardíaca que se origina nos ventrículos do coração);
  • Taquicardia supraventricular sintomática (aumento da frequência
    cardíaca que se origina nos átrios do coração);
  • Alterações do ritmo cardíaco associadas à síndrome de
    Wolff-Parkinson-White (uma forma de arritmia, que é uma alteração
    na frequência ou no ritmo dos batimentos cardíacos).

 Devido às propriedades farmacológicas da amiodarona,
Atlansil é particularmente indicado quando os distúrbios do ritmo
forem capazes de agravar uma patologia clínica subjacente
[insuficiência coronariana (dor no peito é o sintoma mais comum),
insuficiência cardíaca].


Como Atlansil funciona?

Atlansil é um produto que contém em sua fórmula o cloridrato de
amiodarona. Esta substância tem a finalidade de regularizar as
alterações dos batimentos cardíacos (arritmias), que podem ocorrer
em alguns tipos de doença.

A ação inicial após administração oral varia de 2-3 dias até 3-6
semanas. O efeito terapêutico de Atlansil deve-se ao acúmulo do
cloridrato de amiodarona nos tecidos.

Contraindicação do Atlansil

Atlansil Comprimido

É contraindicado para uso por pacientes:

  • Com alergia conhecida ao iodo, à amiodarona ou a quaisquer
    componentes da fórmula;
  • Com bradicardia sinusal (diminuição da frequência cardíaca),
    bloqueio sinoatrial (bloqueio na propagação dos impulsos elétricos
    nesta parte do coração) e doença do nó sinusal (estrutura do
    coração responsável pela função de marcar o passo natural), devido
    ao risco de parada sinusal, distúrbios severos de condução
    atrioventricular (na condução dos impulsos elétricos nesta parte do
    coração), a menos que você esteja com um marcapasso
    implantado;
  • Que fazem uso de associação com medicamentos que possam induzir
    torsade de pointes (alteração grave nos batimentos cardíacos);
  • Com disfunção da tireoide;
  • Grávidas, exceto em circunstâncias excepcionais;
  • Que amamentam.

Atlansil Injetável

É contraindicado para uso por pacientes:

  • Com alergia conhecida ao iodo, à amiodarona ou a quaisquer
    componentes da fórmula;
  • Com bradicardia sinusal (diminuição da frequência cardíaca),
    bloqueio sino-atrial (bloqueio na propagação dos impulsos elétricos
    nesta parte do coração) e doença do nó sinusal (estrutura anatômica
    do coração responsável pela função de marcar o passo natural),
    devido ao risco de parada sinusal, distúrbios severos de condução
    atrioventricular (na condução dos impulsos elétricos nesta parte do
    coração), a menos que você esteja com um marcapasso
    implantado;
  • Com distúrbios de condução bi ou tri-fasciculares, a menos que
    você tenha um marcapasso implantado ou esteja em uma unidade
    assistencial especial e amiodarona seja administrada com retaguarda
    de marcapasso de demanda;
  • Com hipotensão (pressão arterial baixa) arterial severa,
    colapso circulatório;
  • Com hipotensão, insuficiência respiratória severa (incapacidade
    dos pulmões para manter as trocas gasosas em níveis adequados),
    miocardiopatia (doença do músculo do coração) ou insuficiência
    cardíaca (possível agravamento);
  • Que fazem uso de associação com medicamentos que possam induzir
    torsade de pointes (quadro específico de alteração nos batimentos
    cardíacos);
  • Com disfunção da tireoide;
  • Grávidas, exceto em circunstâncias excepcionais;
  • Que amamentam.

Todas estas contraindicações listadas não se aplicam quando a
amiodarona é utilizada na sala de emergência, em casos de
fibrilação ventricular resistente a ressuscitação cardiopulmonar
por choque (desfibrilador).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Como usar o Atlansil

Atlansil Comprimido

Você deve tomar os comprimidos inteiros com quantidade
suficiente de líquido, durante ou após as refeições, por via
oral.

Dose inicial de ataque

A dose de ataque usual varia de 600 a 1000 mg ao dia durante 8 a
10 dias.

Dose de manutenção

Determinar a dose mínima eficaz, que pode variar de 100 a 400 mg
diários. Considerando a longa meia-vida da amiodarona, o tratamento
pode ser administrado em dias alternados (200 mg em dias alternados
quando a posologia recomendada é de 100 mg por dia). Também tem
sido adotado o esquema de “janela terapêutica”, administrando-se o
medicamento durante 5 dias e instituindo intervalo de 2 dias sem
medicação.

Risco de uso por via de administração não
recomendada

Não há estudos dos efeitos de Atlansil administrado por vias não
recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia
deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral,
conforme recomendado pelo seu médico.


Atlansil Injetável

A posologia deve ser determinada pelo seu médico. Ele levará em
conta o seu peso corpóreo e o histórico de sua doença.

Devido às características farmacêuticas, não se deve utilizar
concentrações inferiores a 600 mg/L. Utilizar exclusivamente
solução de glicose 5% para diluição. Não misturar qualquer outro
produto no líquido de infusão

Dose de ataque

A dose de ataque usual é de 5 mg/kg em 250 mL de solução de
glicose a 5%, administrados por um período de 20 minutos a 2 horas.
Isto pode ser repetido de 2 a 3 vezes por um período de 24 horas. A
velocidade de infusão deve ser ajustada à evolução clínica.

O efeito terapêutico aparece dentro dos primeiros minutos e
então decresce progressivamente, por este motivo uma infusão
contínua deve ser instituída.

Dose de manutenção

10 a 20 mg/kg/dia (geralmente 600 a 800 mg/24 h, até 1200 mg/24
h) em 250 mL de solução de glicose a 5% durante alguns dias. O
tratamento de manutenção por via oral deve ser iniciado no primeiro
dia da infusão

Administração em bolus IV

Dose de 5mg/kg, a duração da injeção jamais deverá ser inferior
a 3 minutos. A preparação não deve ser misturada com outra
preparação na mesma seringa.

No caso específico de fibrilação ventricular resistente a
ressuscitação cardiopulmonar por choque, a primeira dose de
amiodarona 300 mg (ou 5 mg/kg) diluída em 20 mL de solução de
glicose a 5% é administrada por injeção IV em bolus. Uma dose
adicional de 150 mg (ou 2,5 mg/kg) IV pode ser considerada se a
fibrilação ventricular persistir.

Risco de uso por via de administração não
recomendada

Não há estudos dos efeitos de Atlansil administrado por vias não
recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia
deste medicamento, a administração deve ser somente por via
intravenosa, conforme recomendado pelo seu médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Atlansil
Comprimido?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que
possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose
seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo
determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas
doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Atlansil
Injetável?

Seu médico terá as instruções de quando administrar este
medicamento para você. Entretanto, se você acha que uma dose não
foi administrada, converse com seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Atlansil

Atlansil Comprimido

Uma vez que os efeitos adversos são geralmente
dose-relacionados, deve ser administrada a dose mínima efetiva de
manutenção.

Durante o tratamento com Atlansil, você deve evitar a exposição
aos raios solares e utilizar medidas de proteção.

Monitoramento

Antes do início do tratamento com amiodarona, é recomendada a
realização de ECG (eletrocardiograma) e avaliação de potássio
sérico. O monitoramento das transaminases e ECG é recomendado
durante o tratamento.

Além disso, como a amiodarona pode induzir o hipotireoidismo
(produção insuficiente de hormônio tireoide) ou hipertireoidismo
(produção excessiva de hormônio tireoide), particularmente em
pacientes com histórico de distúrbios da tireoide, o monitoramento
clínico e biológico (TSH ultrassensível) é recomendado antes de
iniciar o tratamento com amiodarona. Este monitoramento deve ser
conduzido durante o tratamento e por vários meses após a sua
descontinuação. O nível sérico de TSH ultrassensível deve ser
avaliado quando há suspeita de disfunção da tireoide.

Em particular, no contexto da administração crônica de
medicamentos antiarrítmicos, foram relatados casos de aumento na
desfibrilação ventricular e/ou limiar de estimulação do marcapasso
ou do dispositivo cardioversor desfibrilador implantável, afetando
potencialmente sua eficácia. Portanto, verificações repetidas da
função do aparelho são recomendadas antes do início e durante o
tratamento com amiodarona.

Anormalidades do hormônio tireoidiano

A presença de iodo na molécula da amiodarona pode alterar o
resultado de alguns testes tireoidianos (fixação do iodo
radioativo, PBI), mas isto não impede a avaliação da função da
tireoide através de outros testes (T3 livre, T4 livre e TSH
ultrassensível).

A amiodarona inibe a conversão periférica de tiroxina (T4) em
triiodotiroxina (T3) (hormônios produzidos pela tireoide) e pode
causar alterações bioquímicas isoladas (aumento do nível sérico de
T4 livre, com leve redução ou mesmo nível normal de T3 livre), em
pacientes clinicamente eutireoidianos (função normal da tireoide).
Nesses casos, não há razão para a descontinuação do tratamento.

Deve-se suspeitar de hipotireoidismo se os seguintes sinais
clínicos, geralmente leves, ocorrerem: ganho de peso, intolerância
ao frio, diminuição das atividades, bradicardia excessiva. O
diagnóstico é comprovado pelo claro aumento do nível sérico de TSH
ultrassensível. O eutireoidismo é geralmente obtido dentro de 1 a 3
meses após a descontinuação do tratamento. Em situações onde haja
risco de vida, a terapia com amiodarona pode ser continuada, em
combinação com L-tiroxina. A dose de L-tiroxina deve ser ajustada
de acordo com os níveis de TSH.

Anestesia

Antes da cirurgia, o anestesista deve ser informado sobre o
tratamento com amiodarona.

Advertências

Distúrbios cardíacos

Foi reportado o aparecimento de novas arritmias (alteração na
frequência ou no ritmo dos batimentos cardíacos) ou a piora de
arritmias tratadas, algumas vezes de forma fatal. É importante,
porém difícil, diferenciar uma falta de efeito do medicamento de um
efeito pró-arrítmico associado ou não a uma piora da condição
cardíaca. Os efeitos pró-arrítmicos são mais raramente reportados
com amiodarona do que com outros agentes antiarrítmicos, e
geralmente ocorrem no contexto de fatores que prolongam o intervalo
QT, tais como interações medicamentosas e/ou distúrbios
eletrolíticos. Apesar do prolongamento do intervalo QT, a
amiodarona exibe baixa atividade torsadogênica (capacidade de
provocar alterações no eletrocardiograma chamadas torsade de
pointes).

A ação farmacológica da amiodarona induz alterações no
eletrocardiograma (exame que avalia a variação dos potenciais
elétricos gerados pela atividade elétrica do coração), tais como
prolongamento do intervalo QT (relacionado ao prolongamento da
repolarização) com possível desenvolvimento de onda U (um dos
eventos avaliados no eletrocardiograma). Entretanto, estas
alterações não indicam intoxicação.

Em pacientes idosos, a redução da frequência cardíaca pode ser
mais pronunciada.

O tratamento deve ser descontinuado no caso de aparecimento de
bloqueio atrioventricular) de 2º ou 3º grau, bloqueio sinoatrial ou
de bloqueio bi-fascicular (alterações eletrocardiográficas
identificadas pelo profissional de saúde).

Bradicardia (diminuição da freqüência cardíaca)
severa

Casos de bradicardia severa, potencialmente com risco de vida e
bloqueio cardíaco foram observados quando a amiodarona é
administrada em combinação com sofosbuvir (medicamento para tratar
a hepatite C) em combinação com outro antiviral (são fármacos
usados para o tratamento de infecções por vírus) de ação direta
contra o vírus da hepatite C, tais como daclatasvir, simeprevir, ou
ledipasvir. Portanto, a coadministração destes agentes com
amiodarona não é recomendada.

Se o uso concomitante (ao mesmo tempo) com amiodarona não puder
ser evitado, recomenda-se que os pacientes sejam cuidadosamente
monitorados quando se iniciar o uso de sofosbuvirem combinação com
outros antivirais de ação direta. Pacientes identificados com alto
risco de bradiarritmia (alteração na frequência e ritmo cardiaco)
devem ser monitorados continuamente por pelo menos 48 horas em um
ambiente clínico adequado, após o início do tratamento concomitante
com sofosbuvir.

Devido à meia vida (medida usada para indicar a eliminação)
longa da amiodarona, um monitoramento apropriado também deve ser
realizado em pacientes que descontinuaram amiodarona dentro dos
últimos meses,e que iniciarão com sofosbuvir em combinação com
outros antivirais de ação direta.

Os pacientes que recebem esses medicamentos para hepatite C com
amiodarona, com ou sem outros medicamentos que diminuem a
frequência cardíaca, devem ser advertidos sobre os sintomas de
bradicardia e bloqueio cardíaco e, caso ocorra, devem ser
orientados a procurar imediatamente um médico.

Distúrbios pulmonares

O aparecimento de dispneia (falta de ar) ou tosse não produtiva
pode estar relacionado à toxicidade pulmonar tal como pneumonite
intersticial (tipo de pneumonia). Casos muito raros de pneumonite
intersticial têm sido relatados com o uso intravenoso de
amiodarona. Deve-se realizar raio-X de tórax, quando há suspeita de
pneumonite em pacientes que desenvolveram dispneia de esforço,
isolada ou associada com piora do estado geral (cansaço, perda de
peso, febre). A terapia com amidarona deve ser reavaliada visto que
a pneumonite intersticial é geralmente reversível após a retirada
precoce de amiodarona (sinais clínicos geralmente regridem dentro
de 3 a 4 semanas, seguido por lenta melhora da função pulmonar e
radiológica dentro de alguns meses), e deve ser considerado um
tratamento com corticosteroides.

Foram observados casos muito raros de complicações respiratórias
severas, às vezes fatais, geralmente no período imediato após uma
cirurgia (síndrome de angústia respiratória do adulto); isto pode
estar relacionado com altas concentrações de oxigênio.

Distúrbios do fígado

Um monitoramento cuidadoso dos testes de função hepática
(transaminases – enzimas do fígado) é recomendável assim que o uso
da amiodarona for iniciado e regularmente durante o tratamento.
Podem ocorrer distúrbios hepáticos agudos (incluindo insuficiência
hepatocelular severa ou insuficiência do fígado, algumas vezes
fatal) e crônicos, com o uso de amiodarona nas formas oral e
intravenosa e nas primeiras 24 horas da administração por via IV.
Portanto, a dose de amiodarona deve ser reduzida ou o tratamento
descontinuado se o aumento de transaminases exceder três vezes o
valor normal.

Os sinais clínicos e biológicos de insuficiência hepática
crônica decorrentes do uso oral de amiodarona podem ser mínimos
(aumento do fígado, aumento das transaminases em até 5 vezes os
valores normais) e reversíveis após a suspensão do tratamento,
contudo foram relatados casos fatais.

Reações bolhosas severas

Reações cutâneas com risco de morte ou até mesmo fatais Síndrome
de Stevens-Johnson (SSJ – forma grave de reação alérgica
caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e
necrólise epidérmica tóxica (NET – quadro grave, caracterizado por
erupção generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose
epidérmica, à semelhança do grande queimado, resultante
principalmente de uma reação tóxica a vários medicamentos).

Se sinais ou sintomas de SSJ ou NET (rash cutâneo progressivo
frequentemente com bolha ou lesão na mucosa) aparecerem, o
tratamento com amiodarona deve ser descontinuado imediatamente.

Hipertireoidismo

O hipertireoidismo pode ocorrer durante o tratamento com
amiodarona ou em até alguns meses após a descontinuação. As
características clínicas, normalmente leves, como a perda de peso,
princípio de arritmia, angina e insuficiência cardíaca congestiva
devem alertar o médico. O diagnóstico é sustentado por uma
diminuição clara nos níveis séricos de TSH ultrassensível (hormônio
que induz a maior ou menor atividade da tireoide). Nesse caso, a
administração de amiodarona deve ser suspensa. A recuperação
geralmente ocorre dentro de alguns meses após a suspensão do
tratamento; a recuperação clínica antecede a normalização dos
testes da função tireoidiana. Casos graves, com presença clínica de
tireotoxicose (disfunção da glândula tireoide), às vezes fatais,
requerem tratamento terapêutico de emergência. O tratamento deve
ser ajustado individualmente: medicamentos antitireoidianos (que
nem sempre são efetivos), terapia com corticosteroides,
betabloqueadores.

Distúrbios neuromusculares (dos músculos e
nervos)

A amiodarona pode induzir a neuropatia (doença do sistema
nervoso) sensitivo-motora periférica e/ou miopatia (doença
muscular). A recuperação após suspensão do tratamento geralmente
ocorre dentro de alguns meses, mas algumas vezes de forma
incompleta.

Distúrbios oculares (dos olhos)

Se ocorrer diminuição da visão ou a mesma ficar embaçada,
deve-se fazer prontamente um exame oftalmológico completo,
incluindo fundoscopia (avaliação do fundo do olho). O aparecimento
de neuropatia óptica e/ou neurite (inflamação do nervo) óptica que
são distúrbios do nervo óptico (do olho) requer a suspensão do
tratamento com amiodarona, já que pode levar a cegueira.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum
outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu
médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.


Atlansil Injetável

A amiodarona injetável só deverá ser utilizada em meio
hospitalar especializado sob monitoração contínua (ECG, pressão
sanguínea).

Para evitar reações no local da injeção, Atlansil Injetável
deve, sempre que possível, ser administrado através de uma via
venosa central.

Deve-se ter cautela nos casos de hipotensão, insuficiência
respiratória severa, e insuficiência cardíaca severa ou
descompensada.

Anestesia

Antes da cirurgia, o anestesista deve ser informado sobre o
tratamento com amiodarona.

Advertências

A injeção intravenosa em bolus é geralmente desaconselhada
devido aos riscos hemodinâmicos (hipotensão severa (diminuição da
pressão arterial), colapso circulatório). Sempre que possível,
utilize o medicamento por infusão intravenosa.

A injeção intravenosa deve ser realizada somente em emergência
quando falharem as alternativas terapêuticas, e somente em uma
unidade de terapia intensiva sob monitoramento contínuo (ECG,
pressão sanguínea).

A dosagem recomendada é de aproximadamente 5 mg/kg de peso
corpóreo. Exceto nos casos de fibrilação ventricular resistente à
ressuscitação cardiopulmonar por choque, a amiodarona deve ser
administrada por um período mínimo de 3 minutos. A injeção
intravenosa não deve ser repetida antes de 15 minutos após a
primeira, mesmo que tenha sido somente uma ampola (possível colapso
irreversível).

Não misturar outras preparações na mesma seringa. Não injetar
outras preparações na mesma linha de infusão. Caso seja necessário
continuar o tratamento com amiodarona, deve-se seguir com a
administração por infusão intravenosa.

Distúrbios cardíacos

Foi reportado o aparecimento de novas arritmias (alteração na
frequência ou no ritmo dos batimentos cardíacos) ou a piora de
arritmias tratadas, algumas vezes de forma fatal. É importante,
porém difícil, diferenciar uma falta de efeito do medicamento de um
efeito pró-arrítmico associado ou não a uma piora da condição
cardíaca. Os efeitos pró-arrítmicos são mais raramente reportados
com amiodarona do que com outros agentes antiarrítmicos, e
geralmente ocorrem no contexto de fatores que prolongam o intervalo
QT, tais como interações medicamentosas e/ou distúrbios
eletrolíticos. Apesar do prolongamento do intervalo QT, a
amiodarona exibe baixa atividade torsadogênica (capacidade de
provocar alterações no eletrocardiograma chamadas torsade de
pointes).

Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca)
severa

Casos de bradicardia severa, potencialmente com risco de vida, e
bloqueio cardíaco foram observados quando a amiodarona é
administrada em combinação com sofosbuvir (medicamento para tratar
a hepatite C) em combinação com outro antiviral (são fármacos
usados para o tratamento de infecções por vírus) de ação direta
contra o vírus da hepatite C, tais como daclatasvir, simeprevir, ou
ledipasvir. Portanto, a coadministração destes agentes com
amiodarona não é recomendada.

Se o uso concomitante (ao mesmo tempo) com amiodarona não puder
ser evitado, recomenda-se que os pacientes sejam cuidadosamente
monitorados quando se iniciar o uso de sofosbuvir em combinação com
outros antivirais de ação direta. Pacientes identificados com alto
risco de bradiarritmia (alteração na frequencia e do ritmo
cardiaco) devem ser monitorados continuamente por pelo menos 48
horas em um ambiente clínico adequado, após o início do tratamento
concomitante com sofosbuvir.

Devido à meia vida (medida usada para indicar a eliminação do
medicamento) longa da amiodarona, um monitoramento apropriado
também deve ser realizado em pacientes que descontinuaram
amiodarona dentro dos últimos meses, e que iniciarão com sofosbuvir
em combinação com outros antivirais de ação direta.

Os pacientes que recebem esses medicamentos para hepatite C com
amiodarona, com ou sem outros medicamentos que diminuem a
frequência cardíaca, devem ser advertidos sobre os sintomas de
bradicardia bloqueio cardíaco e, caso ocorra, devem ser orientados
a procurar imediatamente um médico.

Distúrbios pulmonares

O aparecimento de dispneia (falta de ar) ou tosse não produtiva
pode estar relacionado à toxicidade pulmonar tal como pneumonite
intersticial (tipo de pneumonia). Casos muito raros de pneumonite
intersticial têm sido 3 relatados com o uso intravenoso de
amiodarona. Deve-se realizar raio-X de tórax, quando há suspeita de
pneumonite em pacientes que desenvolveram dispneia de esforço,
isolada ou associada com piora do estado geral (fadiga (cansaço),
perda de peso, febre). A terapia com amiodarona deve ser reavaliada
visto que a pneumonite intersticial é geralmente reversível após a
retirada precoce de amiodarona (sinais clínicos geralmente regridem
dentro de 3 a 4 semanas, seguido por lenta melhora da função
pulmonar e radiológica dentro de alguns meses), e deve ser
considerado um tratamento com corticosteroides.

Foram observados casos muito raros de complicações respiratórias
severas, às vezes fatais, geralmente no período imediato após uma
cirurgia (síndrome de angústia respiratória do adulto); isto pode
estar relacionado com altas concentrações de oxigênio.

Distúrbios do fígado

Um monitoramento cuidadoso dos testes de função hepática
(transaminases – enzimas do fígado) é recomendável assim que o uso
da amiodarona for iniciado e regularmente durante o tratamento.
Podem ocorrer distúrbios hepáticos agudos (incluindo insuficiência
hepatocelular severa ou insuficiência hepática, algumas vezes
fatal) e crônicos, com o uso de amiodarona nas formas oral e
intravenosa e nas primeiras 24 horas da administração por via IV.
Portanto, a dose de amiodarona deve ser reduzida ou o tratamento
descontinuado se o aumento de transaminases exceder três vezes o
valor normal.

Os sinais clínicos e biológicos de insuficiência hepática
crônica decorrente do uso oral de amiodarona podem ser mínimos
(aumento do fígado, aumento das transaminases em até 5 vezes os
valores normais) e reversíveis após a suspensão do tratamento,
contudo foram relatados casos fatais.

Distúrbios oculares (dos olhos)

Se ocorrer diminuição da visão ou a mesma ficar embaçada,
deve-se fazer prontamente um exame oftalmológico completo,
incluindo fundoscopia (avaliação do fundo do olho). O aparecimento
de neuropatia óptica e/ou neurite óptica que são distúrbios do
nervo óptico (do olho) requer a suspensão do tratamento com
amiodarona, já que pode levar à cegueira.

Reações bolhosas severas

Reações cutâneas com risco de morte ou até mesmo fatais,
Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ – forma grave de reação alérgica
caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e
necrólise epidérmica tóxica (NET – quadro grave, caracterizado por
erupção generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose
epidérmica, à semelhança do grande queimado, resultante
principalmente de uma reação tóxica a vários medicamentos).

Se sinais ou sintomas de SSJ ou NET (ex.: rash cutâneo
progressivo frequentemente com bolha ou lesão na mucosa) aparecerem
o tratamento com amiodarona deve ser descontinuado
imediatamente.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Atlansil

As seguintes definições de frequência são usadas:

  • Muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes).
  • Comum (ocorre entre 1 e 10% dos pacientes).
  • Incomum (ocorre entre 0,1 e 1% dos pacientes).
  • Rara (ocorre entre 0,01 e 0,1% dos pacientes).
  • Muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes).
  • Desconhecida (não pode ser estimada pelos dados
    disponíveis).

Atlansil Comprimido

 Distúrbios sanguíneos e do sistema
linfático

  • – Reações muito raras:

    anemia hemolítica (anemia devido à a quebra anormal de hemácias
    nos vasos sanguíneos), anemia aplástica (diminuição da produção de
    glóbulos vermelhos do sangue) e trombocitopenia (diminuição do
    número de plaquetas).

  • – Frequência desconhecida:

    neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue) e
    agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células brancas
    do sangue).

Distúrbios do coração

  • – Reações comuns:

    bradicardia (diminuição do número de batimentos cardíacos)
    geralmente moderada e dose dependente;

  • – Reações incomuns:

    aparecimento ou piora da arritmia (distúrbios do ritmo
    cardíaco), seguida, às vezes, por parada cardíaca; alterações da
    condução (bloqueio sinoatrial e atrioventricular de vários
    graus);

  • – Reações muito raras:

    bradicardia acentuada ou parada sinusal em pacientes com
    disfunção do nódulo sinusal e/ou em pacientes idosos;

  • – Reações com frequência desconhecida:

    torsade de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos
    cardíacos).

Distúrbios endócrinos (glandulares)

  • – Reações comuns:

    hipotireoidismo (diminuição da função da glândula tireoide);
    hipertireoidismo (aumento da função da glândula tireoide), algumas
    vezes fatal;

  • – Reações muito raras:

    síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético
    (SIADH).

Distúrbios oculares

  • – Reações muito comuns:

    microdepósitos na córnea (parte transparente do olho que está na
    frente da íris, que é a “cor do olho”), geralmente limitados à área
    subpupilar. Eles podem ser associados com a percepção de halos
    coloridos, sob luz intensa ou de visão turva. Os microdepósitos na
    córnea consistem em depósitos de complexos lipídicos e são
    reversíveis algum tempo após a suspensão do tratamento.

  • – Reações muito raras:

    neuropatia ótica/ neurite (doença do sistema nervoso/lesão
    inflamatória ou degenerativa dos nervos), que pode progredir para a
    cegueira.

Distúrbios gastrintestinais (do aparelho
digestivo)

  • – Reações muito comuns:

    distúrbios gastrintestinais benignos (náuseas, vômitos, paladar
    fétido para alimentos saudáveis) podem ocorrer em decorrência da
    dose de ataque e desaparecem com a redução da dose.

  • – Frequência desconhecida:

    pacreatite (inflamação do pâncreas)/pancreatite aguda, boca seca
    e constipação (prisão de ventre).

Distúrbios gerais

  • – Reação de frequência desconhecida:

     granuloma (pequeno nódulo inflamatório), incluindo
    granuloma de medula óssea.

Distúrbios hepatobiliares (do fígado e da
bile)

  • – Reações muito comuns:

    aumento isolado das transaminases séricas (enzimas do fígado),
    que são normalmente moderados (1,5 a 3 vezes o valor normal) no
    início da terapia. Os níveis podem retornar ao normal com redução
    da dose ou mesmo espontaneamente;

  • – Reações comuns:

    distúrbios hepáticos agudos com aumento das transaminases
    séricas e/ou icterícia (coloração amarelada da pele), incluindo
    insuficiência hepática, que às vezes pode ser fatal;

  • – Reações muito raras:

    doença hepática crônica (pseudo hepatite alcoólica, cirrose), às
    vezes fatal.

Distúrbios do sistema imunológico

  • – Frequência desconhecida:

    edema angioneurótico – Edema de Quincke (inchaço não-infamatório
    da pele, mucosas, vísceras e cérebro, de início súbito e com
    duração de horas a dias, acompanhado de outros sintomas como por
    exemplo, febre), reações anafiláticas/anafilactoides (reação
    alérgica grave e imediata), incluindo choque.

  • – Reação muito rara:

    aumento do nível sérico de creatinina.

Distúrbios do metabolismo e nutrição

  • – Frequência desconhecida:

    diminuição do apetite.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo

  • – Frequência desconhecida:

    síndrome lupus-like (um tipo de doença auto-imune).

Distúrbios do sistema nervoso

  • – Reações comuns:

    tremor extra-piramidal, pesadelos e distúrbios do sono;

  • – Reações incomuns:

    neuropatia periférica sensorimotor (distúrbio dos nervos
    periféricos) e/ou miopatia são geralmente reversíveis com a
    descontinuação do tratamento;

  • – Reações muito raras:

    ataxia cerebelar (falta de controle sobre os músculos),
    hipertensão intracraniana benigna (caracterizada por dor de cabeça,
    náusea, alteração dos campos visuais, obscurações visuais
    transitórias e zumbido pulsátil), cefaleia (dor de cabeça).

  • – Frequência desconhecida:

    parkinsonismo, parosmia (distúrbio do olfato).

Distúrbios psiquiátricos

  • – Frequência desconhecida:

    delírio/estado confusional, alucinação.

Distúrbios mamários e do sistema
reprodutivo

  • – Reações muito raras:

    epididimites (inflamação do epidídimo, uma estrutura do
    testículo), impotência.

  • – Frequência desconhecida:

    diminuição da libido.

Distúrbios respiratórios, torácicos e no
mediastino

  • – Reações comuns:

    toxicidade pulmonar (pneumonite alveolar/ intersticial ou
    fibrose, pleurite, bronquiolite obliterante com pneumonia em
    organização) às vezes fatal;

  • – Frequência desconhecida:

    hemorragia pulmonar.

  • – Reações muito raras:

    broncoespasmo (inflamação dos brônquios) em pacientes com
    insuficiência respiratória severa, especialmente em pacientes
    asmáticos. Síndrome de angústia respiratória aguda do adulto (tipo
    de insuficiência pulmonar), algumas vezes fatal, geralmente no
    período pós cirúrgico imediato (possível interação com elevadas
    concentrações de oxigênio).

Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos

  • – Reação muito comum:

    fotossensibilidade (sensibilidade à luz);

  • – Reações comuns:

    pigmentação grisácea (coloração acinzentada) ou azulada da pele
    no caso de utilização prolongada ou de altas doses diárias. Com a
    interrupção do tratamento essa pigmentação desaparece
    lentamente;

  • – Reações muito raras:

    eritema durante o uso de radioterapia, “rash” cutâneos,
    normalmente inespecíficos, dermatite esfoliativa, alopecia (queda
    de cabelo).

  • – Frequência desconhecida:

    eczema (inflamação da pele na qual ela fica vermelha, escamosa e
    algumas vezes com rachaduras ou pequenas bolhas), urticária
    (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa
    coceira), reações de pele severas às vezes fatal incluindo
    necrólise epidérmica tóxica/síndrome de StevensJohnson,dermatite
    bolhosa e reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas
    sistêmicos.

Distúrbios vasculares

  • – Reação muito rara:

    vasculite (inflamação do vaso sanguíneo).


Atlansil Injetável

Distúrbios do sangue e sistema linfático

  • – Reações com frequência desconhecida:

    neutropenia (diminuição do número de neutrófilos do sangue) e
    agranulocitose (diminuição acentuadaq na contagem de células
    brancas do sangue).

Distúrbios cardíacos

  • – Reação comum:

    bradicardia (diminuição do número de batimentos cardíacos)
    geralmente moderada;

  • – Reações muito raras:

    aparecimento ou piora da arritmia (distúrbios do ritmo
    cardíaco), seguida, às vezes, por parada cardíaca; bradicardia
    acentuada, parada sinusal que pode determinar a descontinuidade do
    tratamento com amiodarona, principalmente em pacientes com
    disfunção do nódulo sinusal e em pacientes idosos.

  • – Reações com frequência desconhecida:

    torsade de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos
    cardíacos).

Distúrbios endócrinos (conjunto de glândulas que
produzem hormônio)

  • – Reações com frequência desconhecida:

    produção excessiva de hormônio pela glândula tireóide.

  • – Reações muito raras:

    Síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético
    (SIADH, excesso de hormônio antidiurético levando a retenção de
    água pelo organismo).

Distúrbios oculares

  • – Reações com frequência desconhecida:

    neuropatia ótica/neurite (doença do sistema nervoso/lesão
    inflamatória ou degenerativa dos nervos), que pode progredir para a
    cegueira.

Distúrbios gastrintestinais (do aparelho
digestivo)

  • – Reação muito rara:

    náusea.

  • – Reações com frequência desconhecida:

    pancreatite (inflamação do pâncreas)/pancreatite aguda.

Distúrbios gerais e condições no local da
administração

  • – Reações comuns:

    reações no local da aplicação de Atlansil Injetável, tais como:
    dor, eritema (vermelhidão), edema (inchaço), necrose (morte do
    tecido), extravasamento, infiltração, inflamação, endurecimento,
    tromboflebite (uma inflamação da veia relativa a um coágulo
    sanguíneo), flebite (inflamação de uma veia), celulite (inflamação
    do tecido celular), infecção e modificação na pigmentação.

Distúrbios hepato-biliares (do fígado e da
bile)

  • – Reações muito raras:

    aumento isolado das transaminases séricas (enzimas do fígado que
    avaliam sua função), que são normalmente moderados (1,5 a 3 vezes o
    valor normal) no início da terapia. Os níveis podem retornar ao
    normal com redução da dose ou mesmo espontaneamente; distúrbios
    hepáticos agudos com aumento das transaminases séricas e/ou
    icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos),
    incluindo insuficiência hepática, que às vezes pode ser fatal.

Distúrbios do sistema imunológico

  • – Reação muito rara:

    choque anafilático.

  • – Reações com frequência desconhecida:

    edema angioneurótico – Edema de Quincke (inchaço não-infamatório
    da pele, mucosas, vísceras e cérebro, de início súbito e com
    duração de horas a dias, acompanhado de outros sintomas como por
    exemplo, febre).

Distúrbios músculos-esqueléticos e do tecido
conjuntivo

  • – Reações com frequência desconhecida:

    dor nas costas.

Distúrbios do sistema nervoso

  • – Reações muito raras:

    hipertensão intracraniana benigna (pseudo tumor cerebral),
    cefaleia (dor de cabeça).

Distúrbios psiquiátricos

  • – Reações com frequência desconhecida:

    estado confusional/delírio, alucinação.

Distúrbios mamários e do sistema
reprodutivo

  • – Reações com frequência desconhecida:

    diminuição da libido.

Distúrbios respiratórios, torácicos e no
mediastino

  • – Reações muito raras:

    Pneumonite intersticial ou fibrose (formação patológica do
    tecido fibroso) às vezes fatal, complicações respiratórias severas
    (síndrome de angústia respiratória aguda no adulto) às vezes
    fatais; broncoespasmo (inflamação dos brônquios) e/ou apneia em
    casos de deficiência respiratória severa e especialmente em
    pacientes asmáticos.

Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos

  • – Reação muito rara:

    transpiração.

  • – Reações com frequência desconhecida:

    eczema (inflamação da pele na qual ela fica vermelha, escamosa e
    algumas vezes com rachaduras ou pequenas bolhas), urticária
    (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa
    coceira), reações de pele severas às vezes fatal incluindo
    necrólise epidérmica tóxica/síndrome de Stevens-Johnson, dermatite
    bolhosa e reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas
    sistêmicos.

Distúrbios vasculares

  • – Reação comum:

    queda da pressão sanguínea, geralmente moderada e transitória.
    Foram relatados casos de hipotensão severa ou colapso após a
    administração de superdose ou injeção muito rápida.

  • – Reação muito rara:

    rubor (vermelhidão) quente.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Atlansil

Gravidez e amamentação

A amiodarona é contraindicada durante a gravidez em virtude de
seus efeitos na glândula tireoide do feto a menos que, a critério
médico, os benefícios superem os riscos ao feto.

A amiodarona é excretada no leite materno em quantidades
significativas e por isso, é contraindicada em lactantes.

Pacientes idosos

Em pacientes idosos, a redução da frequência cardíaca pode ser
mais pronunciada com o uso da amiodarona.

Crianças

A segurança e eficácia da amiodarona em pacientes pediátricos
não foram estabelecidas, portanto a sua utilização não é
recomendada.

A solução injetável de amiodarona contém álcool benzílico.
Existem relatos de síndrome respiratória (“gasping
syndrome
”) fatal em neonatos (crianças com menos de 1 mês de
vida) após a administração de soluções intravenosas que contêm este
conservante. Os sintomas incluem desenvolvimento súbito de
dificuldade respiratória, hipotensão, bradicardia e colapso
cardiovascular.

Alterações na capacidade de dirigir e operar
máquinas

De acordo com os dados de segurança da amiodarona, não existem
evidências de que a amiodarona prejudique a habilidade de dirigir
veículos ou operar máquinas.

Composição do Atlansil

Atlansil Comprimido

Cada comprimido 100mg contém:

100 mg de cloridrato de amiodarona.

Excipientes:

amido de milho, lactose monoidratada, dióxido de silício,
povidona K30, estearato de magnésio.

Cada comprimido 200mg contém:

200 mg de cloridrato de amiodarona.

Excipientes:

amido de milho, lactose monoidratada, dióxido de silício,
povidona K30, estearato de magnésio.


Atlansil Injetável

Cada ampola de 3 mL de
Atlansil contém:

150 mg de cloridrato de amiodarona.

Excipientes:

álcool benzílico, polissorbato 80, água para injetáveis.

Superdosagem do Atlansil

Sintomas

Não há muitos dados disponíveis sobre superdose de amiodarona
oral. Foram relatados raros casos de bradicardia sinusal
(diminuição do número de batimentos cardíacos), bloqueio cardíaco,
taquicardia ventricular (aumento do número de batimentos
cardíacos), torsade de pointes, insuficiência circulatória e
disfunção hepática.

Tratamento

O tratamento deve ser sintomático. A amiodarona e seus
metabólitos não são removidos em diálise.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Atlansil

Interações Farmacodinâmicas 

Medicamentos que induzem torsade de pointes ou
prolongamento do QT 

Medicamentos que induzem “torsade de
pointes
” 

As associações com medicamentos que podem induzir torsade de
pointes
são contraindicadas.

Medicamentos antiarrítmicos tais como:

Classe Ia, sotalol, bepridil.

Medicamentos não antiarrítmicos tais como:

Vincamina, alguns agentes neurolépticos, cisaprida, eritromicina
IV, pentamidina (quando administradas por via parenteral), uma vez
que existe um aumento no risco de ocorrer torsade de
pointes
potencialmente letal.

Medicamentos que causam prolongamento
QT 

A administração concomitante de Cloridrato de Amiodarona
(substância ativa) com medicamentos conhecidos por prolongar o
intervalo QT deve estar baseada em uma avaliação cuidadosa dos
riscos e benefícios potenciais para cada paciente, pois o risco de
torsade de pointes” pode aumentar (vide “Advertências e
Precauções”) e os pacientes devem ser monitorados quanto ao
prolongamento do intervalo QT.

Fluoroquinolonas devem ser evitadas por pacientes recebendo
Cloridrato de Amiodarona (substância ativa).

Medicamentos que reduzem a frequência cardíaca ou que
causam distúrbios de automatismo ou condução 

As associações com estes medicamentos não são
recomendadas. 

Betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio que reduzem a
frequência cardíaca (verapamil, diltiazem), uma vez que podem
ocorrer distúrbios de automatismo (bradicardia excessiva) e de
condução. 

Medicamentos que podem induzir hipocalemia

As associações com os seguintes medicamentos não são
recomendadas. 

Laxativos estimulantes podem levar a hipocalemia e
consequentemente, aumento do risco de torsade de pointes.
Por isso, devem ser utilizados outros tipos de laxantes.

Deve-se ter cautela quando os seguintes medicamentos são
utilizados em associação com Cloridrato de Amiodarona (substância
ativa):

  • Alguns diuréticos indutores de hipocalemia, isolados ou
    combinados; 
  • Corticosteroides sistêmicos (gluco-, mineralo-),
    tetracosactida; 
  • Anfotericina B (IV).

Deve-se prevenir o início de hipocalemia (e corrigir a
hipocalemia); o intervalo QT deve ser monitorado e, em caso de
torsade de pointes, não administrar antiarrítmicos
(instituir marcapasso ventricular; pode ser administrado magnésio
IV). 

Anestesia geral

Foram relatadas complicações potencialmente severas em
pacientes submetidos à anestesia geral:

Bradicardia (irresponsiva à atropina), hipotensão, distúrbios da
condução, redução do débito cardíaco.

Foram observados casos muito raros de complicações respiratórias
severas (síndrome de angústia respiratória aguda do adulto), às
vezes fatais, geralmente no período pós-cirúrgico imediato. Isto
pode estar relacionado com uma possível interação com altas
concentrações de oxigênio.

Efeito de Cloridrato de Amiodarona (substância ativa)
sobre outros produtos

o Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) e/ou seu
metabólito, a desetilCloridrato de Amiodarona (substância ativa),
inibem os CYP1A1, CYP1A2, CYP3A4, CYP2C9, CYP2D6 e a glicoproteína
P e podem aumentar a exposição de seus substratos.

Devido à longa meia-vida do Cloridrato de Amiodarona (substância
ativa), as interações podem ser observadas por vários meses após a
descontinuação do Cloridrato de Amiodarona (substância ativa).

Substratos P-gp 

o Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) é um inibidor da
P-gp. A administração concomitante com substratos da P-gp deverá
resultar em aumento de suas exposições.

Digitálicos 

Pode ocorrer perturbação no automatismo (bradicardia excessiva)
e na condução atrioventricular (ação sinérgica). Além disso, um
aumento na concentração plasmática da digoxina é possível devido à
redução do clearance de digoxina.

Devem ser monitorados os níveis de digoxina plasmática e ECG. Os
pacientes devem ser observados quanto aos sinais clínicos de
toxicidade digitálica. Pode ser necessário ajuste posológico do
digitálico.

Dabigatrana

Deve-se ter cautela quando o Cloridrato de Amiodarona
(substância ativa) é administrada com dabigatrana devido ao risco
de sangramento. Se necessário, ajustar a dose de dabigatrana de
acordo com as informações de sua bula.

Substratos do CYP 2C9 

o Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) aumenta as
concentrações de substratos da CYP 2C9 tais como varfarina ou
fenitoína através da inibição do citocromo P450 2C9.

Varfarina

A combinação de varfarina com Cloridrato de Amiodarona
(substância ativa) pode exacerbar o efeito do anticoagulante oral,
elevando o risco de sangramento. É necessário monitorar os níveis
de protrombina (INR) regularmente e ajustar as doses orais do
anticoagulante durante e após o tratamento com Cloridrato de
Amiodarona (substância ativa).

Fenitoína

A combinação de fenitoína com Cloridrato de Amiodarona
(substância ativa) pode resultar em superdose de fenitoína,
resultando em sinais neurológicos. Deve ser empregada monitoração
clínica e a dose de fenitoína deve ser reduzida logo que surgirem
sinais de superdose. Devem ser determinados os níveis de fenitoína
plasmática.

Substratos do CYP 2D6 

Flecainida

o Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) aumenta as
concentrações plasmáticas da flecainida, pela inibição do citocromo
CYP2D6. Portanto, a dose de flecainida deve ser ajustada

Substratos do CYP P450 3A4

Quando tais substâncias são administradas concomitantemente com
Cloridrato de Amiodarona (substância ativa), um inibidor do CYP3A4,
pode ocorrer um aumento de suas concentrações no plasma, o que
poderá acarretar num possível aumento de sua toxicidade.

Ciclosporina

A combinação com Cloridrato de Amiodarona (substância ativa)
pode aumentar os níveis plasmáticos de ciclosporina. A dose deve
ser ajustada. 

Fentanila

A combinação com Cloridrato de Amiodarona (substância ativa)
pode acentuar os efeitos farmacológicos da fentanila e aumentar o
risco de toxicidade.

Estatinas

O risco de toxicidade muscular (ex.: rabdomiólise) é
aumentado pela administração concomitante de Cloridrato de
Amiodarona (substância ativa) e estatinas metabolizadas pelo CYP
3A4, tais como sinvastatina, atorvastatina e lovastatina.
Recomenda-se o uso de estatinas não metabolizadas pelo CYP3A4
quando administradas com Cloridrato de Amiodarona (substância
ativa).

 Outros medicamentos metabolizados pelo
CYP3A4

Lidocaína, tacrolimus, sildenafila, midazolam, triazolam,
diidroergotamina, ergotamina e colchicina.

Efeito de outros produtos sobre Cloridrato de Amiodarona
(substância ativa)

Os inibidores do CYP 3A4 e do CYP 2C8 podem ter um potencial
para inibir o metabolismo do Cloridrato de Amiodarona (substância
ativa) e aumentar a sua exposição.

Recomenda-se evitar inibidores do CYP 3A4 (por exemplo, suco de
toranja e determinados medicamentos) durante o tratamento com
Cloridrato de Amiodarona (substância ativa).

Outras interações medicamentosas com Cloridrato de
Amiodarona (substância ativa)

A administração concomitante de Cloridrato de Amiodarona
(substância ativa) com sofosbuvir m combinação com outro antiviral
de ação direta sobre o vírus da Hepatite C (como daclatasvir,
simeprevir ou ledipasvir) não é recomendada, pois pode levar a
bradicardia sintomática grave. O mecanismo para este efeito de
bradicardia é desconhecido.

Se a coadministração não puder ser evitada, o monitoramento
cardíaco é recomendado.

Interferência em exames laboratoriais

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de
Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) em exames
laboratoriais.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Atlansil.

Interação Alimentícia do Atlansil

Evitar o consumo de suco de toranja.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Atlansil.

Ação da Substância Atlansil

Resultados de Eficácia


O Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) tem sido utilizada
para suprimir um grande número de arritmias supraventricular e
ventricular no útero, em adultos e crianças incluindo AV nodal,
taquicardia juncional, flutter e fibrilação atrial, taquicardia
ventricular e fibrilação ventricular associada com doença arterial
coronária e cardiomiopatia hipertrófica.

Em geral a eficácia do Cloridrato de Amiodarona (substância
ativa) é igual ou superior aos outros agentes antiarrítmicos e pode
ter alcance em 60% a 80% da maioria das taquiarritmias
supraventriculares (incluindo aquelas associadas com a síndrome de
Wolff-Pakinson-White) e 40% a 60% para taquiarritmias
ventriculares.

Referência Bibliográfica

Connolly SJ. Evidence-Based
Analysis of Amiodarone Efficacy and Safety. Circulation. 1999; 100:
2025- 2034.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Atlansil.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas 

O Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) é um
agente antiarrítmico com as seguintes propriedades:

Propriedade antiarrítmica 

  • Prolongamento da fase 3 do potencial de ação da fibra cardíaca
    devido principalmente a redução da corrente de potássio (classe III
    de Vaughan Williams); este prolongamento não está relacionado com a
    frequência cardíaca;
  • Diminuição do automatismo sinusal levando a bradicardia que não
    responde à administração de atropina;
  • Inibição adrenérgica alfa e beta não competitiva;
  • Retardo da condução betabloqueadoressinoatrial, atrial e nodal,
    mais nítido quando a frequência cardíaca é mais rápida;
  • Nenhuma alteração na condução intra-ventricular;
  • Aumento dos períodos refratários e diminuição da excitabilidade
    miocárdica em nível atrial, nodal e ventricular;
  • Diminuição da condução e aumento dos períodos refratários nas
    vias acessórias atrioventriculares.

Propriedade anti-isquêmica 

  • Diminuição do consumo de oxigênio por diminuição moderada da
    resistência periférica e redução da frequência cardíaca;
  • Propriedades antagonistas não competitivas alfa e
    beta-adrenérgicas;
  • Aumento do débito coronário por efeito direto sobre a
    musculatura lisa das artérias miocárdicas;
  • Manutenção do débito cardíaco devido a diminuição da pressão
    aórtica e da resistência periférica.

Propriedades farmacocinéticas 

O Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) é metabolizada
principalmente pelo CYP 3A4, e também pelo CYP 2C8.

O Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) e seu metabólito,
desetilamiodarona, apresentam in vitro um potencial de
inibir os CYP 1A1, CYP 1A2, CYP 2C9, CYP 2C19, CYP 2D6, CYP 3A4,
CYP 2A6, CYP 2B6 e 2C8. O Cloridrato de Amiodarona (substância
ativa) e a desetilamiodarona tem também um potencial para inibir
alguns transportadores, tais como a glicoproteína-P e o
transportador de cátions orgânicos – OCT2 (um estudo mostra um
aumento de 1,1% na concentração de creatinina, um substrato de
OCT2). Dados in vivo descrevem interações do Cloridrato de
Amiodarona (substância ativa) sobre substratos de CYP 3A4, CYP 2C9,
CYP 2D6 e P-gp.

O Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) apresenta trânsito
lento e alta afinidade aos tecidos. Sua biodisponibilidade por via
oral varia de 30 a 80% (valor médio 50%) entre os indivíduos. O
pico de concentração plasmática é atingido em 3 a 7 horas após dose
oral única. A atividade terapêutica é, geralmente, obtida em uma
semana (variando de alguns dias a duas semanas) de acordo com a
dose de ataque.

A meia-vida do Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) é
longa, incluindo variabilidade interpaciente considerável (20 a 100
dias). Durante os primeiros dias de tratamento com Cloridrato de
Amiodarona (substância ativa) o produto se acumula em quase todos
os tecidos, particularmente no tecido adiposo. A eliminação ocorre
após alguns dias e a concentração plasmática no estado de
equilíbrio é atingida entre o período de um a alguns meses
dependendo de cada paciente.

Essas características justificam o emprego de doses de ataque,
que visam criar rapidamente a impregnação tissular necessária à
atividade terapêutica.

A iodina é parcialmente removida da molécula e é encontrada na
urina como ioduro; isto corresponde a 6 mg/24 horas quando uma dose
de 200 mg de Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) é
administrada diariamente. A parte remanescente da molécula,
portanto incluindo a maior parte de iodina, é eliminada nas fezes
após excreção hepática. O Cloridrato de Amiodarona (substância
ativa) é eliminada essencialmente por via biliar.

O clearance plasmático do Cloridrato de Amiodarona
(substância ativa) é baixo e a excreção renal insignificante o que
permite o emprego de Cloridrato de Amiodarona (substância ativa)
nas posologias habituais nos pacientes com insuficiência renal.

Após a interrupção do tratamento a eliminação continua durante
muitos meses. A persistência de uma atividade residual durante 10
dias a um mês deve ser levada em conta durante a condução do
tratamento.

Dados de segurança pré-clínica

Em um estudo de carcinogenicidade de 2 anos em ratos, o
Cloridrato de Amiodarona (substância ativa) causou um aumento de
tumores foliculares de tireoide (adenoma e/ou carcinoma) em ambos
os sexos com exposição clinicamente relevantes.

Como os sinais de mutagenicidade foram negativos, é proposto um
mecanismo epigênico em vez de genotóxico para este tipo de indução
de tumor.

No camundongo, os carcinomas não foram observados, mas foi
observada uma hiperplasia folicular da tiroide,
dose-dependente.

Estes efeitos sobre a tiroide em ratos e camundongos são muito
provavelmente devido a efeitos do Cloridrato de Amiodarona
(substância ativa) na síntese e/ou liberação de hormônios da
glândula tiroide. A relevância destes achados é considerada
baixa.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Atlansil.

Cuidados de Armazenamento do Atlansil

Atlansil Comprimido

Atlansil deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e
30ºC), protegido da luz e umidade.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Os comprimidos (100 e 200 mg) são brancos ou quase brancos,
redondos, planos, com bordas chanfradas, com gravação A em uma das
faces e sulco transversal na outra.


Atlansil Injetável

Atlansil deve ser conservado em temperatura abaixo de 25ºC e
protegido da luz.

Depois de aberto, Atlansil Injetável deve ser mantido dentro da
embalagem original. O produto deve ser protegido da luz e de locais
quentes (temperatura entre 30 e 40ºC).

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Atlansil Injetável é um líquido límpido, amarelo palha,
praticamente livre de partículas em suspensão.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Mensagens de Alerta do Atlansil

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Venda sob prescrição médica.

Atlansil Injetável: uso restrito a
hospitais.

Dizeres Legais do Atlansil

MS 1.1300.1068

Farm. Resp.:

Silvia Regina Brollo
CRF-SP 9.815

Registrado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57 11

Fabricado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira

Atlansil, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.