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Tromboembolismo pulmonar: técnicas de tomografia para diagnóstico

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Curiosidades da Radiologia

Olá pessoal, sejam bem-vindos a mais um vídeo da série curiosidades da radiologia. Desde já, se inscreva no canal, deixe o seu like e compartilhe com alguém. Hoje, estarei falando um pouco sobre o protocolo TEP na tomografia.

Primeiramente, precisamos saber o que é esse TEP. Na verdade, é um tromboembolismo pulmonar. Mas para que serve esse exame? Serve para detectar falhas de enchimento na região do coração, artérias e veias. É comum diagnosticarmos esse TEP através de outros meios, como cintilografia pulmonar, ressonância nuclear magnética e exames cardiológicos, como eletrocardiograma, ecocardiograma e exame de sangue. Mas, no nosso caso, vamos falar sobre a tomografia computadorizada de um protocolo TEP.

O TEP pode causar a morte súbita do indivíduo caso não seja tratado. Agora, vamos entender como é realizado esse exame na tomografia.

Primeiramente, é necessário ter uma veia antecubital para a obtenção de um exame de boa qualidade. Utilizamos um aparelho de tomografia de 16 canais. Para realizar o exame, é feita uma programação e um scout da região do tórax, onde vamos encontrar a bifurcação da carina. A programação é feita acima da aorta, até o ápice do coração.

Na região do tronco pulmonar, utilizamos um roi para monitorar a injeção do meio de contraste. Assim, conseguimos obter uma imagem de boa qualidade. É importante ter uma auxiliar de enfermagem para fazer a injeção do contraste.

Ao iniciar a injeção do contraste, é dada a início ao exame. O roi irá acompanhar o contraste até chegar ao tronco pulmonar, onde faremos a varredura. Nesse momento, obtemos uma imagem do tronco pulmonar cheia de contraste.

No exame, podemos identificar estruturas como brônquios, esôfago, aorta ascendente e veia cava superior. Também podemos detectar falhas de enchimento e, caso existam, o médico poderá iniciar o tratamento específico.

Lembrando que o protocolo utilizado pode variar de acordo com o local de trabalho e o aparelho utilizado. A quantidade de contraste também pode variar, mas normalmente varia entre 80 a 100 ml, dependendo do aparelho.

É essencial contar com um gel calibroso e ter uma boa técnica para obter um bom exame. É possível fazer reconstruções em coronal e sagital para melhor visualização das estruturas.

Espero que tenham gostado desse vídeo. Deixem o seu like, comentem e até o próximo vídeo da série curiosidades da radiologia. Um abraço!

Fonte: Trombo Embolismo Pulmonar – TEP . Tomografia de TEP , Você sabe como Fazer? por Márcio Umbelino – Radiologia