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Acesso Venoso Periférico: Boas Práticas e Dicas Essenciais

Boas práticas na função de acesso venoso periférico

O objetivo desta aula é garantir um sistema fechado de terapia intravenosa, prevenção de acidentes de trabalho, prevenir a infecção da corrente sanguínea, garantir a visualização do sítio de inserção da função, reforçar as práticas de prevenção de flebite e reforçar as práticas de fixação segura.

Fique atento! Sempre que você vê esta imagem, o paciente corre risco de flebite. Flebite é definida como o processo inflamatório na camada íntima das veias, podendo ser decorrente de uma agressão mecânica, química ou infecciosa.

Todos os pacientes com acesso venoso periférico serão considerados risco para flebite. Para iniciar nosso procedimento, é necessário preparar o material no posto de enfermagem. Você pode reservar: luvas de procedimento, garrote, bolas de algodão, venus coppio e almotolia de álcool.

Será necessário solicitar alguns materiais para farmácia, como: dois dispositivos valvulados, conector louro, um filme transparente, uma seringa de 10 ml, um soro fisiológico de 10 ml, uma agulha 40 por 12, conector de duas vias ou pode fixar e o cateter periférico de acordo com o seu paciente.

Antes de iniciar o processo, não esqueça que é necessário a lavagem das mãos. Após a lavagem, prepare o dispositivo de duas vias. Para isso, pegue o conector de duas vias, retire a tampinha e conecte o louro. O sistema valvulado é necessário a conexão nas duas extremidades do pole fix. Após esse procedimento, pegue uma seringa com soro fisiológico, conecte ao louro, fechando a outra via, e preencha com soro fisiológico toda a extensão do cateter. Também é necessário deixar preparado a película transparente impermeável. Para isso, abra a película e separe as tiras para facilitar na fixação do cateter. Neste momento, já podemos proceder ao preenchimento da data da função e data de retirada do catéter, lembrando que em nossa instituição o cateter deve permanecer por 96 horas. Coloque seu nome também para identificar a função.

Atenção! Para a manutenção do cateter, realize antissepsia das torneiras com álcool 70%. Antes de administrar medicamento, mantenha a permeabilização do cateter venoso periférico, antes, entre e após as medicações, em flush de 5 ml de soro fisiológico, respeitando a pressão positiva para não permitir o retorno venoso no interior do cateter. Oriente o paciente para informar a equipe qualquer limitação de movimento, presença de dor e sensação de coceira, parada ou diminuição de roteamento ou qualquer desconforto, e higienizar as mãos a cada manipulação do cateter.

Essas são medidas importantes para a prevenção da flebite. Pontos importantes: realize sempre a desinfecção do luva antes e após o manuseio, fazendo fricção com álcool a 70%. Nunca utilize agulhas nulo. A troca do dispositivo deve ocorrer a cada noventa e seis horas. Considerar êxito da função após duas tentativas. Em caso de crianças, sempre solicite auxílio de outro colega para estabilizar o braço e corpo da criança. Providenciar venus coppio para função difícil ou insucesso na tentativa.

Inspecione o sítio de inserção diariamente através do filme transparente. Em caso de flebite mecânica, química ou bacteriana, retirou o cateter, ação estomaterapeuta, aplique compressa morna e notifique o evento no sistema.

O conector lua aceita seringas islip e também seringas logo rock. Seu mecanismo valvulado mantém sempre o sistema fechado, impedindo o retorno do sangue. É aberto quando acionado a um conector loé macho. Seringas e equipos, quando desconectado, o sistema válvula fecha o circuito, minimizando os riscos de contaminação do acesso periférico.

Contamos com você para uma terapia intravenosa sem riscos. Qualquer dúvida, entre em contato com a educação continuada no ramal 7684 ou procure enfermeiro líder.

Fonte: Boas Práticas no Acesso Venoso Periférico por Oswaldo Roldan Anderson Junior