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Peri-implantite: tratamentos e prevenção.


Olá a todos,
Devido ao vídeo do gol pertoda semana, durante essa semana vamos discutir o que fazer com casos em que vários pacientes aparecem em nossa clínica com um implante ou chip operado perdido ou severamente danificado. Quais são os critérios de tratamento e quais são os critérios de prognósticos de cada caso, e como deve-se conduzir um caso clínico de perry plantio.
Para estudarmos um pouco mais sobre implantes e seu prognóstico, é importante que entendamos como ocorre a continuidade depois da colocação de coroas. Sabemos que parte da importante superfície rugosa de todos os implantes hoje é feita com o intuito de proporcionar uma integração mais eficaz com o osso. Entretanto, em termos de contato plano, essa coroa irá sofrer tantas forças oclusais quanto as forças laterais nas suas laterais, que são mais prejudiciais ao osso.
Isso acontece porque há um módulo da elasticidade do implante diferente do módulo da elasticidade do osso. Quando se dobram, a junta é a parte que sofre. Quando falamos em junta, estamos nos referindo à linha entre o implante e o osso. Portanto, quando surge uma placa bacteriana, a perda óssea é iminente. Radiograficamente, começamos a observar a perda óssea e ela vai além daquela hostilização fisiológica que já discutimos anteriormente. Em casos em que a superfície rugosa que é altamente contaminante e está exposta, ela está sujeita a contaminação bacteriana.
Em casos de pacientes com perda óssea na progressão inicial, podemos fazer algum tipo de tratamento, que normalmente envolve uma plastia do osso. A melhor forma de fazer é simplesmente analisar aquela parte rugosa e tentar a autodisença fisiológica ou usar soluções na superfície que não seja a remoção dela. Fazer um enxerto ósseo em superfície contaminada não será eficaz. Quando examinamos um caso inicialmente, ele tem menos de 50% de perda óssea. Portanto, a melhor forma de tratamento é fazer uma plastia se não alcançou 30-50% do seu corpo. A partir do momento que atingimos 50% de perda óssea, qualquer tipo de enxerto não é indicado.
Se você vê um paciente com perda vertical em implante pericéntico, a melhor forma é fazer uma plastia. O sucesso do procedimento vai depender da propensão do paciente à doença periodontal. Se o paciente é geneticamente predisposto a essa doença, o prognóstico será pior. Isso acontece porque a perda óssea é maior ao longo do tempo e também porque a terapia paliativa não será eficiente em pacientes com doença periodontal. A perda óssea em pacientes sem doença periodontal é muito menor ao longo de 10 anos, enquanto aqueles que têm a doença periodontal podem chegar até quase 30% de problemas biológicos.
Portanto, pense antes de remover um implante. É muito difícil a sua substiuição e o processo de manutenção é minuncioso, logo é importante optar pelas decisões corretas no início.
Obrigado por nos ouvir novamente, esperamos ter ajudado com mais esse conhecimento.
Fonte: (Ep 37) PERI IMPLANTITE – O QUE FAZER por GoPerio