Cirrose Biliar Primária e Transplante de Fígado

Ao ser diagnosticada com cirrose biliar primária, há 24 anos, a ideia do transplante de fígado parecia distante para a autora. Ela recorda que os médicos falavam que em cerca de dez anos talvez fosse necessário considerar o transplante, pois a medicação ainda não estava tão avançada para resolver o problema por completo.

No entanto, quando ouviu a palavra cirrose pela primeira vez, ficou assustada. Pensou que a doença era comum apenas entre pessoas mais velhas e não entre ela, que na época tinha apenas 45 anos. Os sintomas começaram a aparecer com dores nas pernas e braços, cansaço e falta de força muscular, o que a levou a se preocupar cada vez mais com a doença.

Ela lutou contra a doença por muitos anos, mas em 2009, percebeu que a cirrose havia evoluído para uma condição mais grave, acompanhada de encefalopatia, hérnias abdominais e inchaço abdominal. Ela precisava urgentemente de um transplante de fígado.

O processo foi longo e difícil, mas a autora teve a sorte de contar com o apoio de seus filhos e amigos. Em 2010, ela finalmente passou por uma cirurgia de transplante de fígado. A recuperação foi lenta, mas ela seguiu todas as recomendações médicas à risca e logo começou a se sentir melhor.

Hoje, ela destaca a importância de não desistir e de lutar pela medicação adequada para a doença. A medicação imunossupressora ainda faz parte de sua rotina, mas ela celebra a qualidade de vida que conseguiu alcançar após o transplante.

Ela incentiva outras pessoas que enfrentam o mesmo desafio a seguir em frente e buscar ajuda de seus amigos e familiares. O transplante pode ser uma experiência difícil, mas também uma oportunidade de se ter uma nova vida.

Por isso, é importante que aqueles que ainda aguardam por um transplante otimizem os cuidados médicos e estejam cientes da importância do medicamento para a doença.

Viva la vida!

Fonte: #PBC and Me – Viver com Colangite Biliar Primária por Raríssimas