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Tumor Cerebral: Sintomas e Tratamentos

É uma coisa que acontece com muita frequência hoje em dia quando se descobre a doença, o paciente no consultório pergunta: “E se fosse você?” Não é porque você faria, no caso do tumor cerebral.

Uma das coisas que mais acontece no momento do diagnóstico é o paciente ficar desesperado, perdido, sem chão. É difícil pra mim ver a pessoa dessa maneira, mas temos que tentar ser racionais. A primeira coisa que precisa ser feita é avaliar se é preciso fazer alguma coisa de urgência ou não. Infelizmente, tem casos em que é necessário levar o paciente logo para o hospital pronto socorro ou aeromédico, mas muitos dos tumores que a gente descobre não são conduta de urgência.

Então, é importante confirmar o diagnóstico e ouvir a opinião de mais de um profissional. Com as informações, é possível fazer uma análise dentro daquele contexto, analisando quem são as pessoas envolvidas, os prós e os contras e colocando a decisão.

No momento de tomar a decisão, é importante apagar o resto das coisas e seguir aquele caminho escolhido, confiando na equipe que vai estar apoiando. É importante ter em mente que nem sempre a cirurgia é a melhor opção, então é preciso ouvir diferentes opiniões e fazer uma análise criteriosa, levando em consideração os riscos envolvidos.

Além disso, é importante lembrar que o paciente não está sozinho nessa. É importante ter um oncologista acompanhando, um clínico, cardiologista, entre outros profissionais que podem auxiliar nesse processo. É preciso escolher alguém para acompanhar e essa pessoa vai seguir a conduta escolhida.

Em resumo, é preciso ser racional diante do diagnóstico e tomar uma decisão embasada em diferentes opiniões e análises criteriosas levando em consideração os prós e os contras e os riscos envolvidos. Acompanhamento médico é essencial nesse processo.

Fonte: Tumor cerebral: O que eu faria? Quem tem tumor na cabeça sente o quê? por Julio Pereira – Neurocirurgião