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Tudo o que você precisa saber sobre a espondilolistese: causas, sintomas e tratamentos

Espondilolistese Adquirida: Entenda a Patologia

A vídeo aula de hoje é sobre espondilolistese adquirida. Vamos discorrer explicando o significado dessa patologia. Então, o que é a espondilolistese? É um escorregamento vertebral. A forma adquirida, que é a forma do adulto, é mais comum no segmento L4 e L5-S1. Existe uma outra entidade, que é a espondilolistese da criança, que é parecida, mas já tem algumas outras particularidades e é muito mais rara. Então, vamos falar aqui nesse tópico só sobre a forma adquirida que é do adulto.

Existem basicamente dois tipos da forma adquirida: a primeira é a fratura da parte interior do arco vertebral, que é essa da coluna que faz a junção da porção posterior dos elementos posteriores do arco neural com os elementos anteriores que é o corpo vertebral. E a segunda é a forma degenerativa da espondilolistese, que é uma instabilidade ofensiva. É uma doença do disco e das articulações. Então, são duas formas que apresentam a exposição externa no adulto adquirida espondilolistese que a fratura da paz e a degenerativa que é uma doença combinada do disco e uma falha de incompetência das articulações posteriores.

Ambas as formas levam a uma compressão radicular, ou seja, compressão do nervo. A forma de geralmente se distribui mais no canal central, leva mais a nós do canal central. E a forma expandida política, que é do paciente mais jovem, leva a uma estenose foraminal. Vou mostrar nos próximos slides.

A gente pode classificar a espondilolistese em quatro graus:

  1. Grau 1: até 25%;
  2. Grau 2: até 50%;
  3. Grau 3: até 75%;
  4. Grau 4: mais de 75%.

Os graus mais comuns na forma adquirida são apenas a forma ao grau 1 e 2. Aqui, por exemplo, um raio-x da coluna lombo-sacra no segmento L4 e L5-S1. Aqui podemos ver um escorregamento vertebral, mas postergueses de grau dois. A gente divide esse segmento em quatro partes. Já tem mais de 25 por cento (25%) dos escorregamentos nessa forma mais comum. A gente pode ver aqui a análise da parte: tem um escorregamento de L4 e L5-S1.

E aqui, a gente também pode ver um certo grau de hipertrofia facetaria.

A degeneração dos discos leva a uma falha também de incompetência da porção anterior da coluna e tudo isso predispõe ao escorregamento. O disco que tinha um papel de estabilizar a estabilidade e suportar as cargas de compressão e impacto na região perde essa capacidade, então ele começa a ficar fraco e predispõe ao escorregamento. E os discos se acham, então com o tratamento fiscais acontece uma melhora.

Aqui a gente vê um disco normal que tem um formato parecido com uma fechadura. E a gente vê aqui que o forame, quando há espondilolistese, se acha. É aqui que acontece a compressão do nervo. Essa resecção corresponde a esse raio-x.

Em resumo, a espondilolistese é um escorregamento vertebral que leva a estenose final e/ou central, e os sintomas básicos são a lombalgia e ciatalgia crônica. Nos casos iniciais, a gente sempre faz tratamento conservador, porque muitos casos não progridem e o doente consegue levar uma vida com um sintoma autolimitado. E nos casos mais graves, onde há um sintoma intenso e o tratamento conservador não consegue amenizá-los, a gente passa por tratamento cirúrgico. O objetivo básico da cirurgia é descompressão, estabilização e correção da deformidade.

Fonte: Espondilolistese por Rodrigo Miziara Yunes