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Tratamento para Psoríase: Causas, Sintomas e Prevenção.

AplausosMúsica

Olá, no vídeo de hoje vamos conversar sobre a dermatologia. Mais especificamente sobre a tão falada psoríase. Então, você sabe o que é essa doença que acomete a pele, se ela é transmissível ou não, qual o tratamento? Sabe como conversar com seu paciente, amigo ou colega sobre a doença? Se você respondeu não para alguma dessas perguntas, assista o vídeo até o final para aprender um pouco mais sobre a psoríase.

Bora começarmos a falar sobre esse assunto e sua relevância. É importante ressaltar que há um consenso brasileiro de psoríase, que foi revisto e atualizado em 2020, junto ao algoritmo de tratamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Dados recentes da Sociedade Brasileira de Dermatologia estimam que a psoríase ocorre um pouco mais em homens do que em mulheres, sendo que aumenta consideravelmente conforme a idade, mostrando que acima dos 60 anos temos a faixa etária na qual mais encontramos a doença. Além disso, percebeu-se que as regiões brasileiras que mais têm casos de psoríase são o Sudeste, seguido do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Associado a isso, 73% das pessoas que vivem com a psoríase constatam que há um comprometimento da qualidade de vida associada à saúde.

A psoríase é uma doença que tem importante predisposição genética, ou seja, ela não é transmitível e seu início se dá pela exposição de fatores ambientais ou comportamentais, como a obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool, variações climáticas, estresse psicológico, trauma, uso de alguns medicamentos como lítio, infecções como HIV, sendo que assim que ela aparece, ela se mantém de forma crônica e tem alguns períodos nos quais ela se manifesta em forma de lesões na pele e, quando tratada, essas lesões somem, mas se continuar a exposição a algum fator em seu crescimento, as lesões voltam. As lesões são geralmente localizadas em forma de placas vermelhas que descamam muito, normalmente aparecendo em regiões de trauma, como o joelho, cotovelos e de forma simétrica, ou seja, se aparece em um joelho, ela vai aparecer no outro, de aparência igual. Podem se formar em outras áreas também, como no couro cabeludo, na região lombar, no umbigo, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. É comum, também, que ao redor da lesão se torne um círculo branco, como se a pele estivesse sem cor. Também é frequente que as lesões coçam, com piora durante o frio, principalmente devido às mudanças bruscas de temperatura e clima seco.

Como podemos diagnosticar a doença? O diagnóstico é clínico, porém, existem alguns exames necessários algumas vezes, como a biópsia de pele para a confirmação da doença. Além disso, há questionários que guiam o tratamento da psoríase e são baseados no quanto a qualidade de vida da pessoa é prejudicada pelas lesões. Serão avaliados aspectos como o estado geral de saúde, aspectos emocionais e aspectos físicos. A partir daí, será determinado qual o medicamento usar, qual a sua frequência de aplicação e uso e quando é necessário trocar o medicamento proposto ao tratamento. Vale lembrar que essas avaliações devem ser feitas por profissionais médicos qualificados para oferecer o melhor cuidado ao paciente. Devemos lembrar também que as pessoas que têm psoríase, que é uma doença inflamatória sistêmica, podem levar ou agravar outras doenças como hipertensão arterial sistêmica, obesidade, depressão, ansiedade, diabetes e artrite, entre outras, que precisam ser acompanhadas de perto para avaliação contínua pelo médico dermatologista. Por isso, é essencial conhecer as características de sua pele e de seu corpo, principalmente quando se tem alguém com a mesma doença na família, para que, a qualquer sinal de lesão, já haja procura ao serviço de saúde mais próximo. A orientação correta e o autoconhecimento são fatores importantes para o reconhecimento precoce da doença e para que seu tratamento ocorra de forma eficaz.

Para você que nos assistiu até o final, muito obrigada! Até o próximo vídeo.

Fonte: Psoríase por Telessaúde Mato Grosso do Sul