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Tratamento completo da Fístula Retovaginal: da cirurgia à adaptação


Oi, tudo bem? Hoje vamos conversar sobre por que eu estou colostomizado. Na verdade, o que é isso? É uma ligação anormal do reto com a vagina. No meu caso, eu tive que fazer a cirurgia de emergência por causa de uma fistula reto-vaginal. Isso significa que havia uma conexão anormal entre o meu reto e a minha vagina, o que causou várias complicações.
Na cirurgia, foi necessário desviar as fezes para as férias não passarem pelo local dos pontos para não infectá-los. Foi criado um estoma no meu abdômen para enviar as fezes para uma bolsa. Existem vários tipos de colostomia, sendo alguns permanentes e outros provisórios, e no meu caso, é provisória.
A adaptação após a cirurgia envolve mudanças na alimentação, no uso da bolsa e muita higiene. É necessário mastigar bem os alimentos e evitar comidas pesadas, além de tomar muita água. A eliminação das fezes acontece de maneira diferente, e é necessário trocar e higienizar a bolsa regularmente. Além disso, é importante evitar atividades que possam colocar em risco a saúde do estoma, como pegar peso ou praticar atividades físicas intensas.
Outra mudança significativa é ter que lidar com o odor desagradável das fezes, e também com a possibilidade de a bolsa fazer um barulho alto inesperadamente. Além disso, formas comuns de higiene, como limpar o banheiro, também se tornam um problema.
Mesmo com todas essas mudanças, sou grato por ter tido acesso a uma equipe médica competente e pela oportunidade de continuar minha vida de maneira saudável. Ainda há desafios a enfrentar, como a próxima cirurgia de reversão e a possibilidade de ficar com uma cicatriz grande na barriga, mas vou seguir confiando em Deus e em Sua sabedoria.
Espero que esse relato possa ajudar a esclarecer algumas dúvidas sobre colostomia e, quem sabe, ajudar outras pessoas que estão passando por situações semelhantes.
Fonte: FÍSTULA RETOVAGINAL, DA CIRURGIA ATÉ A ADAPTAÇÃO por Dd Souza Paz