Síndrome do Pânico: Descubra o que é e como tratá-la.

É a síndrome do pânico é um transtorno em que acontece em crises repentinas e intensas de ansiedade associada a sintomas físicos e uma forte sensação de medo ou desespero. Durante um ataque de pânico, são disparados no cérebro vários neurotransmissores envolvidos no que chamamos de reação de luta-ou-fuga. Vamos entender o que essa reação:
– Imagine que você de repente se depare com algo muito perigoso, como um animal feroz, por exemplo. O seu corpo irá disparar um estímulo a uma região do cérebro chamada hipotálamo, que vai aumentar a produção de adrenalina, noradrenalina e acetilcolina.
– O aumento dessas substâncias faz com que as pupilas se dilatem, o coração bata mais rápido, a respiração se torne acelerada. Além disso, a circulação de sangue fica maior nos músculos e menor nas vísceras e na pele. Por isso, a palidez e um frio na barriga.
– Como o metabolismo está acelerado, aumenta o suor e pode haver tremores. Todas essas reações são para preparar o corpo para fugir ou lutar com aquele perigo. São reações normais e até importantes para a sobrevivência.
Porém, na crise de pânico, tudo isso acontece sem que a pessoa esteja diante de nenhum perigo ou ameaça. Pode ocorrer em qualquer situação, de forma repentina e inesperada. Além de todos os sintomas físicos, a pessoa sente um medo intenso, um desespero e uma sensação de perda de controle, de que vai enlouquecer ou morrer por não saber o que está acontecendo.
Geralmente, a pessoa acredita que está tendo um ataque cardíaco ou um AVC. É muito comum acabar procurando o pronto-socorro. Quando é avaliada pelo médico, os exames estão normais e é dito à paciente que ela não tem nada. Quando essas crises são frequentes e sem um fator desencadeante, estamos diante da síndrome ou transtorno do pânico.
Com o tempo, a pessoa passa a ter medo de sofrer essas crises em locais nos quais seja difícil o socorro ou a fuga e passa a ter um comportamento de evitar essas situações. É o medo de ter medo. E com isso, o repertório de atividades da pessoa vai ficando cada vez mais restrito, até o momento em que ela passa não tem coragem nem de sair de casa.
Com esse estreitamento do repertório, a sensação de estar perdendo o controle, a autoestima fica extremamente abalada. Isso aliado ao fato de os neurotransmissores serem os mesmos envolvidos nos quadros depressivos, é extremamente frequente a associação de pânico com depressão.
Por isso, antes que esse transtorno se agrave e torne a vida da pessoa limitada, é fundamental que se inicie um tratamento com um médico psiquiatra.
Tem também algumas dicas para lidar com uma crise de pânico que eu vou falar no outro vídeo aqui.
Este é o objetivo do canal, por ajuda, educação em saúde, informações em saúde e bem-estar confiáveis para você se cuidar.
Fonte: SÍNDROME DO PÂNICO: O QUE É ? por DOUTOR AJUDA

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