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Síndrome do pânico, ansiedade e pressão alta: entendendo pela neurologia


Olá meus amigos! Hoje eu vou falar a respeito da síndrome do pânico, ansiedade e pressão alta. Ou, realmente, a ansiedade. Hoje é um mal da nossa época. A gente vive em tempos em que a tecnologia mudou muitos paradigmas da vida social, das relações. Os smartphones permitiram que a gente estivesse conectado com todos o tempo todo, que os compromissos pudessem ser resolvidos a todos os momentos. Não só isso, as redes sociais permitem que a gente tenha acesso a imagens de perfeição de pessoas que estão realizando. Então, o que chamo de eu idealizado, está superlativo nesse momento. As pessoas têm uma ideia de que elas têm de ser constantemente mais do que elas realmente são. Isso é o que observa também, não é especialmente na juventude atual.
Com todos esses elementos misturados, a nossa mente que não está preparada para lidar com essas ferramentas da tecnologia ainda, nossa mente tem uma dificuldade em se adaptar. Coisas novas aceleram demais. Isso tem causado uma epidemia de ansiedade. A ansiedade pode ser algo, na verdade, positivo. É algo que acompanha o ser humano desde que ele é ser humano, porque ela é uma capacidade da mente de prever situações que vão acontecer no futuro e se preparar para elas. Então, a gente imagina aqui quando a gente estava se organizando na sociedade e que tinha muitos perigos. A ansiedade foi o que permitiu que a gente construísse casas para se proteger dos animais perigosos, porque eles vão vir. Então, eu vou preparar uma casa. Os inimigos vão vir? É preciso preparar uma cidade. Colocar muros em volta disso.
E é claro que, em algum momento, todos esses muros que a gente vai construindo, se transformaram muitas vezes em prisões para a gente. Então, é nesse sentido que a gente precisa dosar o quanto que a nossa mente deve ir para o futuro para que nos preparemos para situações. Por exemplo, você tem uma prova. Ontem, uma entrevista de emprego. Você precisa se preparar para isso. Você precisa estudar. Você precisa prever talvez as perguntas que o entrevistador lado da sua entrevista de emprego vai fazer. Você imagina o que vai ser perguntado na prova, entrevista, e você se prepara com antecedência. E quando você fala aquilo, sai com mais segurança do que não sair com algo que a gente chama do pensamento já pensado.
Então, isso é positivo quando a nossa mente para edificar um presente, que diga-se de passagem, é a única coisa que nos pertence. Você começa a desenvolver um transtorno de ansiedade. A simples ideia de que algo precisa ser feito, que algo vai acontecer, começa a trazer sintomas físicos, traz incômodo, medo constante. Você tem sudorese, você tem tremores. E tentar ficar diante disso é o transtorno de ansiedade generalizada.
Isso é algo que traz extremo sofrimento. Professor, quando isso fica no subconsciente, ou porque você tem uma situação muito difícil de ser resolvida. Por exemplo, uma morte de um familiar. Não dá para você resolver a morte em família, mas a mente infantil acha que ela tem como solucionar isso. Ou você tem uma situação de vida mesmo, tão difícil, que você não está conseguindo lidar com isso. Se a sociedade, ou seja, você não está o tempo todo ansioso, mas tem um espinho cravado na sua carga te incomodando o tempo todo, no caso, somente você pode manifestar isso com uma síndrome do pânico, em que você tem uma descarga bronca de noradrenalina cerebral que dá medo de morrer, taquicardia, dor no peito. Um semelhante é um fato. É muito comum que os pacientes com síndrome do pânico vão ao pronto-socorro nas primeiras crises e sejam diagnosticados talvez com problemas de coração ou até infartos. Acham que é isso porque é indistinguível, porque você tem um pico mesmo de adrenalina que luta muitas vezes sintomas muito reais, muito reais físicos.
Então, é muito importante a gente conhecer o primeiro desses casos extremos, a entender que tanto a ansiedade generalizada aumenta a sua pressão continuamente, que afinal você está se preparando para uma situação que na sua mente é de vida ou morte, mesmo que essa situação seja só você encontrar com creches eu. E quando ela está já, um caso de síndrome do pânico, o paciente chega a ter pressão alta ao ponto de às vezes ser hospitalizado. E todas estas são doenças da mente que já estão instaladas no corpo, na biologia do cérebro, e por isso elas exigem um tratamento medicamentoso na maioria das vezes. Mas que a origem delas foi realmente na mente quando surgiu aquela primeira rachadura na mente, que é um pensamento de uma ansiedade que você não conseguiu lidar e aquilo foi aumentando até que tomou conta do seu ser.
Então, é muito importante a gente cuidar dos pensamentos que a gente alimenta no nosso cérebro. É muito importante que a gente cultive a serenidade diariamente. Para quem ainda não está numa fase com uma doença de ansiedade que eu falei que quando a biologia do cérebro já está tomada por uma alteração química que exige uma intervenção medicamentosa, é importante que você faça exercício. É importante que você faça atividades meditativas, como é o caso da droga a meditação, tai chi chuan. São atividades que restauram a serenidade da mente que produzem substâncias gabaérgicos do cérebro, que são substâncias antagonistas a noradrenalina, que é o que dá atenção, que é o que dá a agitação. É importante que você se faça exercício de autoconhecimento.
Eu postei recentemente de um trabalho que a gente vai fazer a respeito de autoconhecimento, mas existem muitos, desde terapia, é uma série de outras coisas. É importante que a gente cuide da nossa mente, o mesmo espero que agente cuida da nossa casa. Com o mesmo espero que a gente toma banho diariamente. Essas coisas são tão importantes quanto você se alimentar diariamente, com o quanto você escovar os dentes diariamente.
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Fonte: Síndrome do pânico, ansiedade e pressão alta – Segundo a neurologia por Dr Guilherme Olival