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Sinais de alerta da doença de Alzheimer e suas fases explicadas por neurologista


Olá, muita gente pensa que eu tenho Mal de Alzheimer. Será que eu posso desenvolver o Alzheimer devido a muitas perguntas que as pessoas fazem por e-mail para nossa clínica? Muitas vezes, elas não podem estar aqui conosco. Nós resolvemos fazer um vídeo para ajudar essas pessoas, como pelo menos se guiar inicialmente com o pensamento inicialmente em relação a isso.
O primeiro ponto é importante entender que aproximadamente um quinto das pessoas, 20% das pessoas, a partir dos 65 anos têm o que nós chamamos de déficit cognitivo leve, o que seriam pequenas alterações na parte cognitiva e que essas pequenas alterações na parte cognitiva são fatores de risco para desenvolver o Alzheimer no futuro. Você tem uma ideia de que, aproximadamente, após os 85 anos, um texto aproximado das pessoas vão ter a doença de Alzheimer e, aproximadamente, 35-40% das pessoas que têm já um déficit cognitivo ela tem uma alterações cognitivas no exame neurológico e a partir de 65 anos, em cinco anos, desenvolveram a doença de Alzheimer.
Então, estamos falando de uma condição neurológica e não é tão rara como se imagina, pelo contrário, é muito comum. Apesar disso, nós temos que entender que há a doença de Alzheimer. Ela é uma doença que, apesar de muito prevalente, nem todo mundo que tem queixa de perda de memória é doença de Alzheimer. Veja bem, nós estamos falando que é uma doença que, em suma, o principal fator de risco é o envelhecimento.
Então, se você tem 40 anos, 30 anos, 50, 50 anos e tem uma queixa cognitiva, não quer dizer que você não tenha um déficit lógico. Para isso, o médico terá que examinar, mas a probabilidade é baixa. Entretanto, se você já tiver 65 anos para cima, aí sim é importante já começar a ter sinais de alerta, com os quais eu vou explicar agora em relação a essa doença.
É importante entender que a doença de Alzheimer é dividida em três etapas. A primeira etapa é uma etapa nova que não se tenha ainda uma; é a etapa que a gente chama pré-clínica ou pré-sintomática. Na realidade, os exames atuais evoluíram de tal maneira que, mesmo sem queixa nenhuma, já tenha física o início da fisiopatologia da doença. Nesses casos, o exame mais apropriado é o líquor, é o exame que colhe um pouco de líquido que banha o sistema nervoso central que é o cérebro e a medula. Essa região normalmente é usada para detectar qualquer anormalidade naquele líquido. Existem alterações que podem ser vistas que são, digamos assim, diagnóstico laboratorial de um estágio inicial da doença.
Mesmo antes do diagnóstico, essa etapa é chamada de etapa pré-clínica ou pré-sintomática. Existe outra etapa à qual chamamos de prodromal. Essa etapa progredida é o seguinte: imagine que você tem algumas queixas, algumas perdas de memória, por exemplo, perde a memória recente, esquece compromissos, começa a ter dificuldade com cálculo. Apesar de sua função no trabalho e nos afazeres, são normais. Nesses casos, você já tem exames de imagem que complementam o diagnóstico neurológico. Por exemplo, você tem exames de cintilografia, PET, ressonância magnética com espectroscopia, exames que de acordo com o estádio de como foi essa avaliação cognitiva inicial, o médico vai solicitar.
Existe uma fase em que a pessoa começa a ter dificuldades para executar suas funções no trabalho e, uma fase avançada que é a fase onde a pessoa já não consegue tomar banho, já não consegue mais sair da cama, não consegue andar porque a doença de Alzheimer tem uma perda cognitiva, uma perda neuronal ao ponto que a pessoa já tem desaprendido a comer e a se mover. A longo prazo, essa doença pelo estado debilitado acamado que os pacientes acabam se encontrando, cometem normalmente morte por uma infecção, por exemplo, infecção pulmonar.
É importante entender que o paciente pode ter o que chamamos de anosognosia, ou seja, muitas vezes, ele não está ciente dessas alterações é como se ele não tivesse e não conseguisse reconhecer. Aí, os familiares conseguem identificar o que está acontecendo. Algo de errado com um paciente que tem falta de reconhecimento do próprio problema dentro dessa mesma fase da doença de Alzheimer.
Se você tem alguma dúvida sobre a doença, que é o que nós podemos responder, e vir para atendimento em uma clínica Gastromed, que na medida do possível, a gente vai responder. Se você gostou e achou que foi útil esse vídeo, você dá um like, isso ajudará a difundir mais essas informações sobre a doença de Alzheimer.
Obrigado.
Fonte: Neurologista explica: Etapas da doença de Alzheimer e sinais de alerta da doença por Clínica Higashi