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Protocolo de RCP 2020: Diretrizes Atualizadas pela AHA

Novas diretrizes da American Heart Association

Olá pessoal, saudações! Eu sou o professor Emerson Marques e hoje vou trazer um conteúdo especial para os enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, profissionais da saúde, socorristas e todos aqueles que prestam atendimento a uma vítima em parada cardiorrespiratória. São informações importantes das diretrizes da American Heart Association que foram atualizadas agora no ano de 2020.

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O que acham de já começar a dando um joinha? Esse tema de hoje vale muito e vou dizer mais uma coisa: faça um comentário dizendo o que acharam desse tema de hoje que automaticamente eu irei responder e já passarei o link para você baixar as diretrizes atuais da American Heart Association. Ok, então vamos de conteúdo?

Início precoce da RCP para socorristas leigos

O protocolo de 2010 dizia que se o socorrista não sentir o pulso com certeza deveria iniciar as manobras de compressão torácica. Já o protocolo de 2020 diz que é recomendado iniciar as manobras de compressão torácica em caso de uma suposta parada cardiorrespiratória. O protocolo evidencia que o risco de se esperar as manobras de ressuscitação cardiopulmonar em uma vítima sem pulso é maior do que o dano em realizá-las de forma desnecessária.

A administração precoce da epinefrina: o protocolo de 2020 traz que é aconselhável administrar a epinefrina em caso de ritmo chocável onde os mesmos venham a falhar e ainda diz que é aceitável administrar a epinefrina assim que possível. A evidência mostra que aumentou o retorno da circulação espontânea e a sobrevivência.

O feedback audiovisual em tempo real: o protocolo de 2020 diz que é aconselhável a utilização de dispositivos áudio-visuais para otimizar a ressuscitação cardiopulmonar. A evidência que o ensaio mostrou 25% de sobrevivência com a utilização de dispositivos áudio-visuais avaliando a profundidade da compressão torácica e o retorno do tórax.

Monitoramento fisiológico da ressuscitação cardiopulmonar: o protocolo de 2020 diz que pode ser aconselhável usar parâmetros fisiológicos, como pressão arterial e capnografia, quando viável para monitorar e otimizar a qualidade da RCP. A evidência diz que protocolos mostram uma maior probabilidade do retorno da circulação espontânea.

Sequencial dupla de desfibrilação não é recomendada: as evidências com estudos observacionais não mostraram melhoras nos resultados e ainda diz que o reposicionamento das pás pode trazer um melhor resultado e ainda evitar danos em relação ao disparo de energia.

O acesso intravenoso é preferível que o acesso intra ósseo: o protocolo de 2010 dizia que era aconselhável a utilização do acesso intra ósseo se o intravenoso não estivesse disponível. Já o protocolo de 2020 diz que é aconselhável os profissionais estabelecerem o acesso intravenoso. Caso não seja estabelecido o acesso intravenoso, o acesso intra ósseo deve ser providenciado. A evidência mostrou que, em comparação com o intra-ósseo, o acesso intravenoso mostrou melhores resultados.

Neuro prognóstico: para ser confiável, o neuro prognóstico deve ser realizado no mínimo 72 horas após a monotonia e as decisões devem ser baseadas em vários modos de avaliação. As diretrizes de 2020 avaliam 19 modalidades diferentes, com um resultado para cada. Existe um novo diagrama apresentando uma modalidade multimodal.

Atendimento e suporte durante a recuperação: os sobreviventes de parada cardiorrespiratória devem ter avaliação de reabilitação multimodal e tratamento para prejuízos fisiológicos, neurológicos e cognitivos antes da alta. Sobreviventes e seus cuidadores devem receber planejamento de alta abrangente e multidisciplinar com recomendação de acompanhamento e retomada de suas atividades. A evidência diz que esse processo ainda dura muito tempo depois da hospitalização e é importante para garantir o bem-estar físico, cognitivo e emocional e o retorno do funcionamento social e profissional.

Assistência para socorristas: o protocolo de 2020 diz que briefings e acompanhamento para suporte emocional aos socorristas e profissionais da saúde pode ser benéfico. O último evento de parada cardiorrespiratória: a evidência diz que tanto socorristas quanto os profissionais da saúde podem apresentar ansiedade e estresse pós-traumático. Uma declaração científica da American Heart Association dedicada a esse assunto é esperada para 2021.

PCR durante a gravidez: gestantes são mais propensas a hipóxia. A oxigenação e o manejo das vias aéreas devem ser priorizados devido à possível interferência da ressuscitação materna. O monitoramento do feto deve ser ignorado durante a ressuscitação cardiopulmonar. Recomenda-se o monitoramento da temperatura nas gestantes que permanecem em coma pós-PCR, além da consulta obstétrica e neonatal. Durante o controle da temperatura na grávida, o feto deve ser monitorado continuamente quanto a bradicardia, pois é uma das complicações.

Pessoal, trouxe aqui para vocês 10 tópicos das novas diretrizes de 2020 da American Heart Association. O tema foi bacana, então acho que merece um joinha. Lembrando que o seu comentário é muito importante e ainda deixarei um link para você baixar as diretrizes da American Heart Association na íntegra. Então, não deixem de comentar e olha, acompanha os nossos conteúdos. Aqui tem bastante coisa de qualidade e eu espero vocês no próximo vídeo. Um grande abraço e saudações!

Fonte: Atualização protocolo de RCP 2020 – Diretrizes AHA por Professor Emerson Marques