As diarréias estão entre os problemas mais comuns encontrados na suinocultura e são uma grande preocupação para os produtores devido aos prejuízos econômicos.

As diarréias em suínos podem ter diversas causas, como por exemplo, causas nutricionais, parasitárias e infecciosas, sendo que as diarréias infecciosas em suínos são problemáticas em todas as fases produtivas. Na maternidade, por exemplo, as diarréias comprometem o desenvolvimento da leitegada e ocasionam um aumento na taxa de mortalidade.

Os principais problemas de diarréia estão relacionados à colibacilose, causada pela bactéria Escherichia coli, à enterotoxemia causada pela bactéria Clostridium perfringens e à rotavirose, causada pelo rotavírus. O H1N1 é um dos mais importantes agentes infecciosos.

Para controlar a infecção por esses microorganismos, o suinocultor deve tentar identificar e corrigir os fatores de risco relacionados à limpeza e desinfecção do ambiente, nutrição, ambiência e imunidade dos animais. Como forma de aumentar a imunidade dos leitões, o produtor deve adotar um bom programa de vacinação, escolhendo uma vacina que os proteja contra os mais importantes vírus e bactérias.

• A vacina Ser Kehl Castro RV da Vincos Saúde Animal é uma vacina completa que protege contra colibacilose, enterotoxemia e rotavirose suína.
• A vacinação deve ter como foco as fêmeas prenhes, sendo recomendadas duas doses para fêmeas nunca vacinadas antes: a primeira dose aos 80 dias de gestação e um reforço 21 dias depois, a al 101 dias de gestação. Para portas que já haviam sido vacinadas antes, a revacinação é recomendada entre os 90 e 100 dias de gestação.

Vacinando-se as fêmeas durante a gestação, é possível obter um colostro de qualidade que será fundamental para proteger os leitões nos primeiros dias de vida. É importante que o suinocultor garanta que a leitegada ingira colostro no tempo certo e na quantidade correta, sendo recomendado no mínimo 200 a 250 ml nas primeiras seis horas de vida. Em casos de leitegadas grandes, com mais de 14 leitões, o produtor deve ficar atento para garantir que todos os animais mamem o colostro, pois durante o manejo isso pode não ocorrer, deixando-os desprotegidos e correndo risco de adoecer.

Para evitar que a doença se instale na granja, é fundamental realizar um bom programa de vacinação com a vacina adequada e um manejo correto dos fatores de risco. A combinação dessas práticas é um ponto chave capaz de melhorar significativamente o desempenho dos animais e o sucesso da suinocultura.