Pular para o conteúdo

Outubro Rosa: relato de quase câncer de mama aos 21 anos por Gabriela Gouveia

Já estamos no mês de Outubro, o mês da conscientização do câncer de mama

Eu, Gabriela, tive um quase câncer de mama aos 21 anos e é sobre isso que vamos conversar hoje. Oi meus amores, tudo bem? Aqui é a Gabi do blog cor-de-rosa e sim, gente, acreditem se quiser, isso aconteceu comigo quando eu tinha 21 anos. Hoje, eu tenho 28, ou seja, já fazem alguns aninhos. Acredito que um post completo, com tudo que eu estava sentindo, passo a passo nesse terreno de tudo que eu passei. Vou deixar esse link antiguinho aqui no box de informações para vocês acessarem porque ele está tão completo que eu acho que ele é atemporal, sabem? Vocês podem acessar a qualquer momento que conseguiram se ajudar.

Por que falar sobre câncer de mama?

Muitas pessoas podem ter vergonha de falar sobre isso, muitas pessoas acham que falar sobre câncer, falar sobre doenças, é ruim. Para mim, não é. Para mim, é importante conseguir compartilhar com vocês tudo que eu passei de uma maneira que eu possa realmente ajudar quem precisa e quem está passando pela mesma coisa que eu passei. Isso acontece com muita gente e eu sei do que eu estou falando porque eu trabalho em um hospital, inclusive a trabalho com oncologia. Então eu vejo de tudo nesse sentido e tá cada vez mais comum e cada vez mais pessoas jovens estão sendo diagnosticadas com câncer de mama ou com nódulo suspeito, que foi o meu caso.

Meu diagnóstico de quase câncer de mama

Eu faço um acompanhamento anual, com exames de sangue, ultrassom e mamografia. Eu fazia todos os anos e todos os anos eles estavam normais. Até que um dia, durante o exame, a médica estava demorando muito para fazer o exame, aí ela viu um nódulo aqui que eu achei bem suspeito. Ela falou: “eu vou ter que dar uma categoria bi-rads 4 para ele, porque precisa prosseguir a investigação”. E no outro lado também havia um nódulo, mas ele não era suspeito de malignidade, então só precisava fazer acompanhamento de seis em seis meses.

Lembro que eu chorei muito ali na clínica, estava com meu marido (naquela época, meu namorado) e comecei a ficar muito mal. Meu chefe falou para eu me tranquilizar, que tudo daria certo e que ainda era cedo para cismar que era algo maligno.

No entanto, o resultado do exame mostrou que era preciso fazer uma biópsia do nódulo em questão para saber se ele era benigno ou maligno, sendo maligno, seria câncer. Eu entrei em desespero e passei muito tempo rezando pela minha saúde e para que não fosse algo tão grave.

Depois de dez dias, eu recebi o resultado que não era câncer, mas necessitei fazer a cirurgia para retirada do nódulo para evitar futuras complicações. Fiz a cirurgia, inteiramente sem cicatrizes e dei graças a Deus.

A importância da prevenção salva-vidas

Realmente vim aqui para conscientizar vocês: a prevenção salva vidas. Não deixe de fazer controles anuais, mesmo que você não tenha convênio ou não queira passar pelo SUS, tente juntar um dinheiro para fazer os exames particulares para ver como você está. Não deixe para depois o que você pode fazer hoje para prevenir doenças. O câncer mata, mas o câncer de mama, se identificado no começo, com chance de sobrevivência de noventa e nove porcento, pode te salvar a vida.

Por isso, se cuide, se previna e busque ajuda se notar algo diferente no seu corpo. Contem comigo!

Fonte: OUTUBRO ROSA: QUASE CÂNCER DE MAMA AOS 21 ANOS | Gabriela Gouveia por Gabriela Gouveia