Neuropatias Periféricas

Bem pessoal, nós vamos utilizar uma metodologia chamada flica press, que trabalha em vídeos com vídeo aulas. O intuito disso é poder falar um pouco de teoria, você estuda um pouco e na sala nós podemos aproveitar muito mais a discussão, principalmente com foco em casos para nos aprofundarmos no tema.

A neuropatia periférica é definida como qualquer síndrome que caracteriza uma disfunção do nervo periférico, ou seja, qualquer problema ou doença que leve a uma disfunção no nervo periférico. Existe uma gama enorme de doenças que podem afetar os nervos periféricos, causando a neuropatia periférica. O que chamamos de periférico é tudo aquilo que está fora do crânio e da coluna vertebral, ou seja, tudo que sai dessas estruturas é o que a gente chama de periférico e isso vai compreender os nervos cranianos (exceto o primeiro e o segundo) e as raízes nervosas tanto sensitivas quanto motoras.

Os principais tipos de neuropatias periféricas são classificadas segundo a velocidade de instalação, sendo eles: instalação aguda, subir aguda e crônica. Eles são classificados também segundo o padrão e podem ser mono neuropatias, polirradiculopatia ou polineuropatia.

As principais causas de neuropatias periféricas são: causas nutricionais, formadas principalmente pela deficiência de vitamina B12; formadas pelas causas endócrinas, como a neuropatia diabética; e as que são relacionadas com doenças oncológicas.

No acometimento sensitivo, o paciente apresenta queimação, formigamento ou dormência nos membros, principalmente nas extremidades, hipersensibilidade ou hiperestesia, que é uma sensação desagradável, e anestesia, que é a perda da sensibilidade. Já no acometimento motor, o paciente apresenta fraquezas musculares, alteração da marcha, alteração dos reflexos profundos, cãibras e perda dos reflexos profundos.

Por fim, na síndrome autonômica, o paciente apresenta perda da sudorese na região da gangrena, hipotensão postural, impotência e incontinência urinária e fecal.