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Manejo de sangramento em pacientes em uso de anticoagulantes.

Sangramento em Pacientes com Anticoagulantes Orais

Olá a todos, meu nome é Ronaldo Gismondi. Eu sou colunista do portal Permite e estou aqui para falar com vocês hoje sobre um texto que publicamos falando do sangramento nos pacientes que estão em uso dos novos anticoagulantes orais que acontece e como lidar com essa situação.

Taxa de Eventos Adversos

Essas drogas estão sendo cada vez mais usadas, assim como a clássica da warfarina, e com isso a taxa de evento adverso à população real também vai aumentar. Cada vez mais você vai ver pessoas que tiveram um sangramento e você vai precisar decidir o que fazer com o sangramento e se você volta a medicação depois ou não.

Passos Iniciais

O primeiro passo é sempre a ressuscitação hemodinâmica e o controle do sangramento. Não é a prioridade de voltar a medicação, é grande parar de sangrar e repor as perdas. Isso é sempre prioridade, mas o que a gente vai dar um pouco mais de atenção é no que fazer em relação ao anticoagulante.

Avaliação da Gravidade

No primeiro lugar você avalia a gravidade do sangramento. Isso é importante para nortear a sua reposição, para decidir se interna e onde interna no hospital e também para decidir sobre o remédio. O sangramento mais importante é aquele que afeta um local crítico, como o sistema nervoso central, retroperitônio, pericárdio, moteres, entre outros. Esse sangramento pode botar a vida em risco, principalmente se afetar um local não compressível, uma perda grande de sangue ou definida como uma grande explosão maior de unidades ou por instabilidade hemodinâmica.

Antídoto e Opções de Reposição

Nesse cenário onde você tem uma gravidade maior, você vai interromper o anticoagulante e fazer a reposição. No hospital público normalmente se usa o plasma fresco, mas o plasma ele é um elevado e tem riscos de confusão de alemanização e você tem um problema de tolerância de volume. Por isso, temos outras opções hoje, como:

  • Complexos de plasma de coagulação que tem fatores do plasma de coagulação de uma forma purificada.
  • Antídotos específicos para os fármacos, como o andexanet alfa e o idarucizumabe.

Esses dois anos você deve utilizar quando você tiver um paciente com essas drogas que tenha tido um sangramento grave em um local crítico, local não compressível, uma perda grande de sangue ou definida como uma grande explosão maior de unidades ou por instabilidade hemodinâmica. Nessas situações você vai interromper o anticoagulante oral, usar o antídoto e restabelecer o volume no ataque da pessoa. Depois, o que você vai fazer depende da gravidade do sangramento e do risco de trombose.

Decisão de Voltar ao Anticoagulante

Esses sangramentos graves que você usa o antídoto, você vai segurar um pouco mais o anticoagulante oral. O sangramento do sistema nervoso central, por exemplo, pode levar até quatro semanas para repetir a tomografia antes de voltar o anticoagulante. O sangramento do trato gastrointestinal, por incrível que pareça, não é tido como grave a não ser que ele faça uma instabilidade hemodinâmica. Se o sangramento foi controlado, você espera ou fez endoscópico e não encontrou nada, e o paciente ficou clinicamente estável e não há mais sangramento ativo, o paciente pode voltar precocemente ao anticoagulante oral.

Por outro lado, se você tem um alto risco de trombose, você fica pressionado a ser mais precoce a voltar mais cedo o anticoagulante oral. Quem é o doente de alto risco para trombose? É o doente com prótese valvar mecânica, especialmente na posição legal, num ambiente de muito alto risco e TVP pela tech nos primeiros três meses. Esse cenário não será onde você se sente pressionado a retornar mais para ocupar e conhecimento anticoagulante.

Isso foi um breve resumo do assunto. Se você quiser mais informações, tem o nosso texto do portal e o link para o texto completo do American College of Cardiology. Obrigado e até a próxima.

Fonte
Como manejar sangramento em pacientes anticoagulados? por PEBMED