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Leucemia: causas, sintomas e tratamentos disponíveis

Leucemia: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento

Olá, eu sou Marci e no vídeo de hoje, trago alguns esclarecimentos sobre a leucemia. As informações contidas neste vídeo não pretendem substituir a consulta ao profissional médico. Este vídeo tem somente caráter de prestar informações para serem estritamente educativas. Se você conhece alguém que este conteúdo possa ajudar, deixe o seu like e compartilhe esse vídeo para levar conhecimento a mais pessoas.

O que é leucemia?

A leucemia é um câncer dos glóbulos brancos, também chamados de leucócitos. Os leucócitos são células ligadas ao sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo. Diariamente, cerca de 100 milhões de leucócitos são produzidos pela medula óssea. Essas células também são destruídas diariamente, mantendo uma média de quatro mil a 100 mil de leucócitos por milímetro de sangue. Quando o organismo é invadido por algum micro-organismo, como vírus e bactérias, a medula aumenta a produção de leucócitos para combater a infecção. Em casos de infecção, a quantidade de leucócitos pode chegar até 20 mil por milímetro de sangue, mas a quantidade retorna ao normal quando a infecção é tratada. A leucemia acontece quando existe uma produção desenfreada de leucócitos defeituosos. Assim, a quantidade de leucócitos pode ultrapassar 100.000 por milímetros de sangue.

Como a leucemia se desenvolve?

Para entender o desenvolvimento da leucemia, temos que entender como surgem as células envolvidas nesse tipo de câncer. No corpo humano, existem células precursoras, também chamadas de células-tronco. Estas células dão origem a outras células. Primeiramente, as células-tronco se dividem em dois tipos primários: células mielóides e células linfóides. As células mielóides dão origem aos neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, hemácias e plaquetas. Já as células linfóides dão origem aos linfócitos. Portanto, existem diferentes tipos de leucemia conforme as células afetadas. Inclusive, embora as leucemias sejam consideradas cânceres dos leucócitos, podem existir alguns tipos de leucemia mieloide que afetam as massas ou as plaquetas.

Tipos de Leucemia

Existem quatro tipos principais de leucemia: leucemia mieloide aguda, leucemia mieloide crônica, leucemia linfocítica aguda e leucemia linfocítica crônica. Portanto, é possível entender que o tipo de leucemia depende da linhagem que sofre transformação maligna. Quando a leucemia é aguda, ocorre a multiplicação de leucócitos jovens. Já as leucemias crônicas atingem os leucócitos maduros. Quanto maior a idade da pessoa, maior o risco dela desenvolver leucemias crônicas. Já em crianças e adolescentes, as leucemias agudas são mais frequentes, embora também se desenvolvam em adultos.

Causas

A origem das leucemias ainda é desconhecida e objeto de muitas pesquisas. O que se sabe é que existem fatores que aumentam o risco da doença se desenvolverem. Entre os fatores de riscos ligados ao desenvolvimento das leucemias estão os aspectos hereditários e genéticos, exposição à radiação, tabagismo, benzenos, formaldeídos e agrotóxicos.

Sintomas

Os sintomas dos diferentes tipos de leucemia são variados. A anemia é o sintoma mais comum em função da produção alterada de células pela medula óssea. No caso da leucemia linfocítica aguda, a febre está sempre presente. Mas outros sintomas, como sangramento facial, cansaço e falta de apetite também podem estar presentes. Os linfonodos apresentam-se inchados. Além disso, aparecem manchas roxas pelo corpo e dores nas articulações.

Diagnóstico

O diagnóstico das leucemias é feito pelos médicos, pediatra ou hemato-oncologista. Em casos de criança, é sempre colhida a história do paciente, sintomas e alguns exames são solicitados. O hemograma, exame que demonstra a quantidade e tipo de células no sangue, é um exame que já desperta a atenção para leucemia quando mostra alterações nos leucócitos, por exemplo. Mas o diagnóstico definitivo só é fechado com o exame de biópsia da medula óssea.

Tratamento

O tratamento de cada tipo de leucemia varia e seu prognóstico também. Em geral, quanto mais novo o paciente, maior a chance de cura. Uma vez que a chance de cura em idosos é bem menor. Vamos ver o tratamento dos principais tipos de leucemia:

  • Leucemia mieloide aguda: essa é uma leucemia com baixa taxa de cura. Seu tratamento envolve quimioterapia em duas fases, a indução e a consolidação. Na indução, o objetivo é eliminar todas as células cancerígenas. Já na consolidação, o objetivo é impedir que a medula fabrique mais células defeituosas. O transplante de medula óssea pode significar a cura.
  • Leucemia mieloide crônica: afeta adultos entre 30 e 50 anos, sendo muito rara em crianças e adolescentes. Ela possui três fases: a crônica, o tratamento é feito com medicamentos e pode durar anos com boa resposta somente aos medicamentos; acelerada e plástica, na fase acelerada e plástica, a resposta ao tratamento não é satisfatória. O medicamento mais utilizado nesse tratamento é a imatinibe. Nesse tipo, o transplante de medula óssea bem sucedido também representa a cura.
  • Leucemia linfocítica aguda: esse é o tipo mais comum em crianças, com taxa de cura de oitenta por cento. A quimioterapia é a base do tratamento, com fases de indução, consolidação e manutenção.
  • Leucemia linfoide crônica: esse tipo de leucemia é o mais comum em adultos. O tratamento quimioterápico é o mais indicado, uma vez que a doença tem evolução lenta. O prognóstico é bom, mas quando a doença é mais agressiva, o tratamento é feito com quimioterapia e anticorpos sintéticos.

É importante que o diagnóstico seja feito com rapidez, e o tratamento seja inserido o quanto antes para que o prognóstico da doença seja o melhor possível.

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Fonte: LEUCEMIA – Causas, Sintomas e Tratamento por Enfermagem Florence