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Hipergranulação e Cicatrização: Entenda a Relação Entre Elas

Eu imagino que a pele em cicatrização é um tecido neoformado bem frágil, muito frágil mesmo. Qualquer trauma pode destruí-la e outra situação pode remover o tecido. Quando você faz um curativo oclusivo e remove o curativo de forma agressiva, já é suficiente para satisfazer outra civilização. Mas as coberturas evoluíram e já há algum tempo começaram a aplicar silicone nas coberturas, para deixá-las menos traumáticas e virarem uma cobertura até mágica. A Tecnologia V-Tex da Monique foi a primeira empresa a trazer essa tecnologia para as coberturas, fazendo com que, ao mover a cobertura, não se puxe o tecido.

Imagina só como se eu tivesse uma espada aqui e eu fosse remover o curativo. Se fosse removido de forma agressiva, já faria um trauma para o tecido. Então, as coberturas que utilizam a tecnologia V-Tex são muito mais adequadas para as feridas. O tecido de granulação é muito frágil e pode ser destruído facilmente. Em algumas situações, pode-se remover tecido ao fazer a limpeza do curativo. Quando você remove de forma agressiva, já é suficiente para satisfazer outra civilização. Mas quando o tecido de granulação é max e fica muito grande, ele pode ultrapassar o tecido, então é preciso tomar muito cuidado.

Não é comum vermos uma ferida operatória com tecido de granulação na parte superior, pois é muito frágil e pode se destruir facilmente. Mas em casos raros, pode ser possível. É preciso identificar a causa que levou a lesão a hipergranulação, porque são três fatores básicos que você precisa entender sobre as lesões que vão perdendo a ação.

Os dois primeiros fatores são as lesões que cicatrizam por segunda intenção ou as lesões que vão desbridando do centro para cima, ou da borda para o centro. As feridas com cicatrização por segunda intenção são aquelas que não tem o risco de perda de ação. O terceiro fator é o excesso de umidade em cima do leito da ferida, que pode aumentar o resultado da saída e causar uma hipergranulação.

Em alguns casos, devido à prescrição errada da cobertura, a ferida pode hipergranular e ocorrer uma maceração. Quando o tecido de granulação está hipergranulando, ele gera uma atenção nas bordas da ferida e isso causa um retardo no processo de cicatrização. Isso acontece porque o tecido gera uma tensão nas bordas e a lesão não consegue cicatrizar da borda para o centro.

Por isso, é importante identificar a causa que levou a lesão a hipergranulação e escolher a cobertura adequada para a ferida.

Fonte: COMO A HIPERGRANULAÇÃO INTERFERE NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO por Prof Jairo Edielson