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Fraturas Transversais da Face – Le Fort 1, 2 e 3 (Resumo #8 para Concurso de Odontologia)


Oi, tudo bem com você? Seja bem-vindo(a) mais uma vez ao nosso canal. Hoje, vamos falar sobre fraturas Le Fort, um assunto que às vezes é cobrado em provas de clínico geral, mas é mais comum em provas de residência ou para cirurgião buco-maxilo. Então, vamos começar com o nosso resumo.
O primeiro ponto importante é que a classificação de Le Fort foi feita no século 19 e é utilizada para classificar as fraturas no sentido transversal da face. Essa classificação das fraturas de Le Fort no sentido transversal é dividida em três tipos. As fraturas de Le Fort tipo 1 ocorrem de forma transversal pela maxila, logo acima das raízes dos dentes superiores, e a parte fraturada vai envolver todas aquelas estruturas que estão abaixo da cavidade nasal.
Os segmentos fraturados vão incluir o rebordo alveolar, parte das paredes dos seios maxilares, o palato e até a parte inferior do processo pterigóide do osso esfenóide. Esse tipo de fratura é conhecido como fratura horizontal de maxila, fratura da calota flutuante ou fratura de Guérin.
O segundo tipo de fratura é um pouco mais grave que a fratura de Le Fort 1 e a fratura vai ocorrer nos ossos nasais e no processo frontal da maxila. Todas as fraturas vão passar lateralmente pelos ossos lacrimais pelo rebordo orbital superior da órbita ou até mesmo através das fraturas zigomático-maxilar e essas fraturas podem ser mais graves. Isso porque elas continuam mais para trás, envolvendo a parede lateral da maxila, as lâminas papiro, até a fossa pterigomaxilar e a fratura de Le Fort 2 é conhecida como fratura piramidal.
Por último, o tipo 3 é o tipo de fratura mais grave e nesses casos, a face se separa do crânio. Muitos autores descrevem esse tipo de fratura como disjunção crânio-facial. Aqui, teremos uma separação completa de todas as estruturas do meio da face e também nos seus ligamentos. As fraturas de Le Fort 3 só ocorrem geralmente pelas fraturas zigomático-frontal-frontomaxilar. Nas fraturas frontais, envolvem osso-alho das órbitas, os ossos etmoides e esfenoides também.
Portanto, recomendo que estude as imagens que trouxemos no vídeo porque compreendendo como essas fraturas ocorrem, você já será capaz de responder grande parte das questões de concurso relacionadas ao tema. Obrigado(a) por acompanhar esse vídeo até aqui. Até a próxima!
Fonte: Le Fort 1, 2 e 3 – Fraturas Transversais da Face – Resumo #8 – Concurso Público de Odontologia por Arriba Dentista Concursos Públicos e Aulas