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Exercícios para Dor Cervical e Cervicalgia: Abordagem McKenzie na Clínica de Fisioterapia do Dr. Robson Sitta

Oi, olá! Saudações a todos!

No vídeo de hoje eu vou mostrar para vocês um exercício para os pacientes com queixas de dor na região cervical baixa e torácica alta, ou seja, dor na região do pescoço descendo um pouco para a região posterior das costas, para região dorsal. Aproveito e faço um convite a todos que ainda não são inscritos, que se inscrevam no canal, deixem seus comentários e sugestões. No link de descrição desse vídeo vocês terão acesso a todas as minhas redes sociais. Sejam muito bem vindos. Beijo, a gente vai conversar.

Mais especificamente sobre os pacientes com dor na região cervical, para aqueles pacientes com dor no pescoço que irradia um pouco para baixo, tá pegando a região dorsal, então aqui a gente tem o modelo anatômico da coluna vertebral, onde ele é composto a coluna vertebral por sete vértebras. A primeira vértebra que a gente chama de Atlas, que essa que sustenta a cabeça, é essa vértebra que ela não tem os processos espinhosos, que são essas biquinhos aqui para trás, é a única que não tem o processo espinhoso, só temos processos transversos. Então, ela sustenta o que a cabeça sobre o pescoço, sobre a coluna cervical e depois nós temos assim, mais vértebras, C2, C3, C4, C5, C6, C7, ou seja, coluna cervical composta por sete vértebras e depois nós temos a sequência com a coluna torácica.

Esse exercício é principalmente para os pacientes com alterações, com disfunções, com queixas na cervical baixa e torácica alta. Então, estamos falando de pacientes com queixa de dor de C3 para baixo, a gente chama já de cervical baixa, tá? C3, C4, C5, C6, C7 a T1, ou seja, os pacientes em geral com dor no pescoço. Lembrando: os exercícios demonstrados aqui são exercícios genéricos. Para que você tenha uma prescrição em um exercício que seja indicado exatamente para sua queixa, é preciso que tenha todo um processo de avaliação. Ou seja, uma anamnese, com coleta de toda a história comportamento dos sinais e sintomas do paciente, e aplicação do exame físico, para que para completar e fechar essa avaliação, um diagnóstico da disfunção que o paciente realmente apresenta. E assim, a gente consegue ser muito mais objetivo, muito mais assertivo.

Bem, para realização do exercício, você vai se deitar de barriga para baixo e, dessa forma, com o olhar para frente, vai posicionar o apoio nos cotovelos, vai posicionar dedo indicador e do médio, tanto da mão esquerda quanto da mão direita na região italiana, na região do queixo e vai fazer esse movimento, sem baixar a cabeça e sem estender, mas a cabeça eu vou fazer um movimento de trazer a cervical, a cabeça para trás. Esse movimento aqui, ó… E voltar. Um leva até o fim do movimento e volta à posição inicial. Então, o que eu tô fazendo aqui, eu tô fazendo uma extensão de cervical baixa e torácica alta, e é uma técnica de mobilização articular. Eu levo até o fim do arco e retorno à posição inicial. Quando eu levo, sustento de 2 a 3 segundos e retorno à posição inicial. Meu olhar mantém fixo por um ponto e eu só realizo então o movimento de retração da cervical, ou seja, fazendo uma flexão cervical alta, com isso eu faço uma extensão cervical baixa e torácica alta. E eu vou realizar de 10 a 15 movimentos.

Pois é… Três… Não lembra? Não é um momento de baixar baixar a cabeça, tá? É o movimento simplesmente de encaixar a cabeça dentro do pescoço aqui atrás.

Esse exercício é muito interessante para aqueles pacientes, principalmente as mulheres, que reclamam muito que fica aquela corcunda que atrás, aquele cupinzeiro aqui atrás, ela corcova de viúva. É muito conhecido aí que em que esteticamente para as mulheres, esse incomoda muito. Esse exercício pode ajudar bastante também para essa deformidade que se cria, ele na região porque essa deformidade nada mais é que existem fatores genéticos e tudo mais.

O importante é lembrar que a coluna tem curvas, então aqui eu tenho uma primeira curva lordótica, uma lordose cervical, a lordose é uma curva fisiológica, ou seja, todos deveriam ter. Tem gente que a tem mais retificada, ou seja, essa curva menos acentuada, ou mais assim, como a gente chama de hiperlordose. Assim como a lombar, são essas curvas de posterior para anterior e essa curva posterior a gente chama de cifose. Quando a gente tem um aumento da curva cifótica, aqueles pacientes que começa a adotar uma postura mais sedentária, ninguém caminha com a cabeça olhando para baixo, todo mundo tem que olhar para o horizonte. Então, ele entra com a flexão torácica. Um exercício simples pode ajudar a dar mais mobilidade e diminuir um pouco aqui, aspecto de hipercifose, essa curvinha cinco psicadinha que fica ali naquela região.

Ok, então exercícios simples, fácil, trabalhar dentro das suas é da sua linha de conforto. Não exceda e você pode começar a exagerar também no exercício com a força que você colocar e começar a ter uma dor que você não tinha, né? Muito cuidado e se perceber os sintomas, um profissional especialista deve ser consultado. Nem sempre os exercícios simples que resolvem é a forma de muitos pacientes. Ok? Aproveito e deixo o meu convite a todos, ainda não são inscritos, que se inscrevam no canal. Dê seus comentários com sugestões no link e descrição desse vídeo. Vocês têm acesso a todas as minhas redes sociais. Sejam todos muito bem-vindos. Forte abraço. Saúde para todos!

Fonte: DOR CERVICAL EXERCÍCIOS CERVICALGIA RETRAÇÃO CERVICAL McKenzie Clínica Fisioterapia Dr. Robson Sitta por Dr. Robson Sitta