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Espondilite Anquilosante: Como Identificar e Diagnosticar – Guia do Dr. Diogo, Neurocirurgião.


Dando sequência ao ponto de lixo em que vamos falar, o diagnóstico da espondilite anquilosante começa com um exame clínico. Um indivíduo com histórico de dor lombar insidiosa progressiva e característica inflamatória pode sentir rigidez, principalmente em fases mais avançadas da doença. No exame, sinais de sacroileíte podem ser evidentes, como dor na região lateral entre o sacro e a região glútea. A dor é muito intensa na palpação e existem manobras, como a de Patrick e Faber, que evidenciam a condição.
O indivíduo pode ter outros sintomas, como a síndrome de calcâneo. Eventualmente, pode ocorrer a uveíte, mas não é tão comum. A queixa principal é de coluna lombar. O raio-x é utilizado para verificar a esclerose das articulações sacroilíacas.
A ressonância com protocolo E com gadolínio é feita para evidenciar o edema subcondral e as alterações decorrentes do processo inflamatório. O raio-x é utilizado para ver o status da coluna e identificar a formação de osteófitos. A ressonância é importante para identificar a borda brilhante ou lesões de Romano, que são alterações de processos inflamatórios na borda da vértebra.
Em alguns casos, o paciente pode ter complicações, como a síndrome de Digéorge, que é uma estenose óssea. É necessário verificar se o paciente não possui nenhuma lesão de pele, já que a psoríase pode estar relacionada à doença.
Na espondiloartrite psoriática, o antígeno leucocitário humano, HLA-B27, é o fator genético mais comum. Nem todos os pacientes apresentam o HLA-B27 positivo. O diagnóstico é feito pelos processos inflamatórios nas articulações e eventos extracurriculares.
Após o diagnóstico, é iniciado o tratamento. No próximo vídeo, serão discutidas as complicações que a doença pode trazer.
Fonte: Como sei se tenho Espondilite Anquilosante? DIAGNÓSTICO Dr Diogo Neurocirurgião por Dr. Diogo Anderle