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Entenda a Demência Pugilística: causas, sintomas e tratamentos.


Falar para Geadas: meu nome é Sérgio Maneco e eu vim trazer a notícia de um grande amigo. Para quem não sabe, eu fui o primeiro a patrocinar essa fera, o Natan “Babalu” Sobral. E ele fez uma revelação, ele está sofrendo por dependência química. Vou comentar essa reportagem que vi aqui na ESPN e, depois, dar a minha opinião a respeito.
Ana Paula Sobral, do PFC, revelou sequelas graves de luta em entrevista ao portal do Vale Tudo. O lutador, sobrevivente de um esporte que exige demais do corpo, contou o drama que vive atualmente por conta das sequelas deixadas pelos 16 anos de carreira no mundo das artes marciais. O carioca, atualmente com 43 anos, teve como resultado mais expressivo da vitória sobre o São Paulo no campeonato nacional de 2003, com uma finalização.
Hoje em dia, porém, Renato sofre até mesmo para andar em linha reta como consequência dos muitos golpes que sofreu como atleta profissional. “Ser atleta profissional é uma coisa complicada. O que aconteceu comigo foi um acontecimento em doses homeopáticas. Gente, aprendi a lutar pra fazer dinheiro, mas não aprendi a administrar a vida dele. Eu aprendi a administrar a minha vida. E é muito em várias coisas. Em relação ao que eu poderia ter feito em relação à minha carreira, eu paguei um preço por estar onde estou. Eu não consigo mais, hoje em dia, andar em linha reta. Eu tenho de minha ficha esquerdista é um grande preço. Não tenho mais equilíbrio. Não tem mais equilíbrio. É quase zero quando estou entrando em uma luta. Se parece que aquele golpe fica normal, mas em um dia normal é bem complicado”, diz Pablo
O preço para ser um lutador profissional é muito alto e, muitas vezes, as pessoas só enxergam os louros de uma vitória sem pensar no que foi perdido ou deixado para trás. É importante lembrar que a fatura chega para todo mundo e é preciso estar preparado para enfrentá-la.
Hoje em dia, as pessoas só querem os louros porque conseguiram. Mas o que você perdeu? O que deixou de acontecer com você? Essa é a pergunta que Renato faz, emocionado. Ele já tem alopatia traumática: “Eu já tenho isso, e quase ninguém fala sobre o assunto. Você pode fazer alguma pesquisa. Gente que nunca ouviu falar de mim e não soube que eu sou um atleta profissional, tipo depressão, a gente tem estrutura na hora de ouvir, mas já no ao vivo tem horas que é complicado. E a gente sabe que o trauma vai ficar”.
É importante lembrar que as artes marciais, principalmente as que envolvem golpes traumáticos, deixam sequelas que podem ser muito prejudiciais ao corpo humano. E, muitas vezes, esses danos só são percebidos anos depois.
Por isso, é importante que as pessoas que querem seguir esse caminho estejam cientes de todos os riscos envolvidos. E que as pessoas que são fãs desse tipo de esporte se informem sobre as consequências da violência desenfreada.
No entanto, o jiu-jitsu é uma arte marcial que não tem esse problema da violência, já que o esporte não permite golpes traumáticos. É uma luta inteligente, onde você domina o seu oponente, sem obrigação de bater. É preciso saber que a violência não é a única forma de se vencer uma luta. E é preciso lembrar das consequências para o lutador no futuro.
Eu sou a favor do jiu-jitsu e acho que é importante que as pessoas que seguem esse caminho continuem treinando com consciência e responsabilidade. O mais importante é a saúde do seu corpo e o equilíbrio emocional para lidar com as consequências do esporte.
Quem quiser seguir essa carreira deve estar ciente de todos os riscos e tomar as precauções necessárias para minimizá-los. E quem é fã desse esporte deve se informar sobre as consequências da violência desenfreada.
E é isso, galera, espero que tenham gostado da minha opinião. E mais uma vez, meu abraço para Babalu e Ana Paula Sobral. O jiu-jitsu é que importa.
Fonte: Demência Pugilistica por MALIBU JIU JITSU