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Dor nas juntas: Osteoartrite ou Osteoartrose? Conheça as diferenças.


Osteoartrose

Hoje vamos falar sobre a osteoartrose, doença que tem grande impacto sócioeconômico e na saúde pública no Brasil. Ela é a patologia mais prevalente da espécie humana, e também pode ser encontrada como osteoartrite em alguns lugares.

Como definição, a osteoartrose é uma condição degenerativa da articulação, consequência inevitável do envelhecimento. Também pode ser considerada uma síndrome com perda qualitativa e quantitativa da cartilagem articular, com uma significativa remodelação óssea hipertrófica focal, com uma inflamação secundária. Podemos também pensar que a osteoartrose nada mais é do que um desequilíbrio, um desbalanço entre a degradação e a síntese de próprios publicanos de colágeno na cartilagem, que leva à falência dessa cartilagem, consequentemente causando a osteoartrose.

Na epidemiologia, a osteoartrose tem prevalência de 3,5% da população geral acima dos 60 anos e principalmente mulheres. A partir dos 40 anos, a osteoartrose acomete mais mulheres, principalmente nas mãos. Além disso, ela é uma doença que tem um impacto sócio-econômico, e o IBGE traz a informação de que ela é incapacitante em 7,8%. Ela atinge 100% das pessoas acima dos 85 anos.

Nós já vimos que ela é uma doença inevitável do envelhecimento, e que a patogenia tem fatores genéticos, deformidade, sexo e idade, atividade física, frequência, entre outros. Ela pode afetar várias articulações, como as das mãos, joelhos, quadril e coluna, sendo a das mãos a mais comum em mulheres.

É importante lembrar que a dor articular é um sintoma obrigatório para o diagnóstico da osteoartrose, e que a mesma caracteriza melhor passado. A dor é a que motiva o paciente a buscar ajuda médica, e melhora com o repouso. Outros sintomas que podem estar presentes são a rigidez matinal, que dura menos do que 30 minutos, fraqueza muscular para articular, nódulos que são os de Berlim e Puxar, aumento do volume com acreditação e derrame articular.

O diagnóstico é clínico e radiológico, mas é importante lembrar que o exame de imagem nem sempre condiz com a clínica do paciente.

Em relação ao tratamento farmacológico, podemos dividir entre ação rápida e de ação lenta. Os analgésicos, anti-inflamatórios, relajantes, colchicina, são de ação rápida. Já em relação aos de ação lenta, temos os sintomáticos e os modificadores da doença. É importante lembrar que o tratamento não farmacológico também é necessário, e inclui medidas gerais, educação do paciente, perda de peso, exercícios, palmilhas e calçados especiais. O tratamento cirúrgico fica reservado apenas para casos em que os tratamentos anteriores falharam.

Espero ter ajudado a entender um pouco mais sobre a osteoartrose. Se você tem alguma dúvida, deixe nos comentários. Não se esqueça de curtir o vídeo, se inscrever no canal e divulgar para o máximo de pessoas possível.

Fonte: OSTEOARTROSE OU OSTEOARTRITE – “Dor nas juntas”? por MEDICINA FÁCIL – O PLANTONEIRO