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Divaldo Franco orienta jovens sobre como lidar com síndrome do pânico


O estouro do pânico pode ter origem no passado espiritual de um de nós. Pode ter uma origem de natureza culpa de ações que nós praticamos e ninguém soube, mas a nossa consciência sabia. Nós escapamos das leis que fazem a justiça terrena, mas a questão ficou esculpida em nosso mundo interior. Chamaríamos, neste mundo interior, do ponto de vista sexológico, de inconsciente. O inconsciente profundo que para nós tem a sede no perispírito, esse órgão intermediário entre o espírito e a matéria que mantém a memória, atenta.
O indivíduo nasce com certo sentido de pavor, à medida em que vai enfrentando o mundo. Esse pavor se apresenta como animosidade, antipatia e determinados comportamentos que logo se transformam em fóbicos, de medos e receios profundos e se apresentam como conflitos psicológicos. Especialmente esse distúrbio fóbico que nos dá uma intranquilidade, ao lado deles, nós vamos ter um desconforto do sistema nervoso simpático. Como lembram, nós temos três sistemas nervosos: o simpático, o para simpático e o autônomo. O autônomo é aquele que se encarrega das nossas funções inconscientes, a digestão, a circulação do sangue, os batimentos cardíacos e a respiração. Não necessita da nossa consciência para que eles ocorram, são automáticos, dormindo ou desperto.
O sistema nervoso simpático se encarrega das funções como as glândulas átimo, afinal, a tireoide, o fígado, que é uma glândula mista, tanto atende as funções internas como as externas. E o parassimpático, que é um auxiliar encarregado do funcionamento orgânico. Mas, eu disse alguma coisa que alguém não haja tempo pode interromper, estou muito acostumado. Então, nesse sistema autônomo, há uma ansiedade, isto é, uma necessidade de reparar o erro.
Essa ansiedade se apresenta sob dois aspectos: a timidez e o exibicionismo. A timidez quando nós temos vontade de dispersar alguns sentimentos e não conseguimos, porque sempre achamos que não vamos ser bem recebidos. No inconsciente, a culpa, toda vez que nós assistimos e a memória reprova os hábitos morais, nas se uma culpa inconsciente, então, ele cheira o complexo de inferioridade ou complexo de superioridade. De superioridade, nós ocupamos na presunção, na exibição, aquele conflito jogamos a máscara do que gostaríamos de ser.
Dentro estamos sofrendo, tenta ansiedade do conflito de fobia. Eles estão muito associados. São, portanto, do espírito, mais procede do espírito e estar em nosso perispírito as marcas. Eles somatizam, exteriorizam-se através do organismo. É como a ideia, nós fixamos a ideia e daí pouco, o corpo começa a reagir. Como sabem, chamamos somatização as doenças psicossomáticas. São doenças aparentes porque não têm uma causa microbiana, é uma causa ambiental.
Então, a ansiedade, o distúrbio do pânico termina por nos levar ao estado permanente de desequilíbrio. Porque o sistema nervoso central não funciona com a regularidade, os nossos neurônios não dão as mensagens com a celeridade que se faz necessária. Estou fazendo entender-me. Se não entender, pode levantar a mão, porque já que é uma conversa, vamos com essa criança ao colo. A terapia necessita de assistência psicológica para poder minorar os efeitos e assistência espiritual para adquirirmos a certeza de que todos erramos. Todos temos o direito de errar. Todos nós devemos errar, porque é através do erro que nós aprendemos a agir corretamente.
E achar natural, porque todo mundo tem medo. Todo mundo tem ansiedade. Existe a ansiedade natural, enquanto estamos superando o namorado, namorada. O tempo não passa. Os gregos criaram uma palavra para isso, é um tempo especial. Quando estamos esperando a demissão do emprego, esperando a reprimenda do pai, da mãe, o receio do exame do vestibular, do Enem. Então, essa ansiedade é natural, é uma sociedade chamada expectativa.
Não sei o que vai acontecer, mas quando essa ansiedade nos torna parte dos batimentos cardíacos acelerados, suor, frio, ela já é patológica, já é doença. Uma doença mental/emocional que se apresenta com sintomas físicos. Aí é necessário que nós vamos ao espírito, através da prece, de uma parada respiratória. Modificamos a nossa respiração. Nós temos a respiração pulmonar, ela se dá automaticamente. E para controlar esse estado fóbico e ansioso, a respiração diafragmática é que o diafragma é movimentado.
Por exemplo, a inspirar com a boca fechada, demoradamente, depois reter um pouco para que o oxigênio faça a limpeza do sangue, transformar o sangue venoso que vai pelas veias em arterial, das grandes artérias e depois de expirar bem demorado, para que saiam do pulmão o gás carbônico e as substâncias prejudiciais às as jogadoras, os declamadores, os dançarinos, os jogadores, todos aqueles que fazem exercícios físicos prolongados, têm a respiração de diafragma para ninguém notar.
Então, na técnica de oratória, nós temos que aprender a respirar na frase. Por exemplo, “eu ia andando com muitas dificuldades, quando é o momento das finanças”. Respira sorrindo. Todo artista que usa da palavra e dos movimentos riem, mas não é respiração. Está respirando e agita a crítica está abafando. Então, essa é uma terapia que relaxa. Quando o gás carbônico sai dos pulmões, sistema nervoso central libera.
Então, nós podemos fazer. Eu estava escutando a palestra da noite de ontem, quando as pessoas apresentaram certas dificuldades, vírgula, pausa, respeitar. Mas, vamos lá, fazer biquinho. Rindo o ar naturalmente sai. Daí, nós temos a terapia espiritual, a prece, a leitura para nos tranquilizar, temos a técnica material, respirar, gerenciar os nossos movimentos. Então, é um problema de origem espiritual, dívidas que nós guardamos, a culpa.
Fonte: Divaldo Franco fala aos jovens sobre ‘síndrome do pânico’ por FERGStv – Federação Espírita do Rio Grande do Sul