Disfunção erétil relacionada à radioterapia

Olá pessoal, meu nome é Marco Túlio Cavalcante e eu sou médico urologista e andrologista. Neste vídeo, vamos falar sobre radioterapia e impotência sexual.
A radioterapia é uma opção de tratamento para o câncer de próstata, que é o câncer mais frequente entre os homens. No entanto, este tratamento pode afetar diretamente os vasos sanguíneos e nervos que irrigam o pênis, bem como o tecido cavernoso. Isso pode levar à disfunção erétil, que é um dos principais efeitos colaterais da radioterapia.
A incidência da disfunção erétil varia muito, dependendo da localização do tumor, da dose utilizada, do tipo de máquina utilizada, da idade e das comorbidades do paciente. Estudos mostram que cerca de 50% dos homens podem evoluir com a disfunção erétil relacionada à radioterapia.
Além da radioterapia, outros tipos de radioterapia na região pélvica, como para o câncer de reto e bexiga, também podem afetar a ereção. A maioria dos pacientes que fazem radioterapia também passam por um bloqueio hormonal, o que pode piorar a ereção e outros aspectos relacionados à função sexual.
No entanto, existem estratégias que podem ser utilizadas para melhorar a disfunção erétil após a radioterapia, como o uso de medicamentos vasodilatadores, a fisioterapia, as ondas de choque e até mesmo a prótese peniana. É importante que o paciente seja acompanhado por uma equipe especializada em ereção, incluindo um andrologista e, se possível, discutir estratégias de reabilitação peniana com a equipe de oncologia.
Em resumo, a radioterapia pode levar à disfunção erétil, mas existem opções de tratamento que podem ser utilizadas para melhorá-la. É importante que o paciente seja acompanhado por uma equipe especializada em ereção para otimizar sua qualidade de vida.
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Fonte: Radioterapia e Disfunção Erétil | Dr. Marco Túlio Cavalcanti por Dr. Marco Túlio Cavalcanti

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