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Descubra a nova estratégia MED para rastreamento do câncer colorretal recomendada pela USPSTF


Olá, meu querido aluno, minha querida aluna. É uma honra estar participando aqui hoje desse evento tão importante, o nosso evento de atualizações médicas. O que há de novo aí no ano de 2020? Afinal, a gente sabe que quando há uma novidade, é muito provável que aquele tema passe a ser quente nas questões do final do ano e uma banca mais atualizada pode explorar justamente essa atualização. É por isso que você precisa estar atualizado também.
Quando o assunto é gastroenterologia, qual é a grande novidade do ano? O novo rastreio do Câncer colorretal, preconizado pela United States Preventive Services Task Force – o nome muito grande aí de uma entidade americana super importante que reúne experts em doenças preveníveis.
Mas antes de eu falar das nossas novidades, eu quero te convidar a seguir o Estratégia Média no Instagram também. Aqui no Status de Média, a gente traz muita novidade para vocês nas nossas redes sociais. Outro detalhe muito importante é te convidar para amanhã vir participar aqui no YouTube também, às 20 horas, do lançamento do nosso curso intensivo. A gente tá chegando em um ponto crítico no ano, ainda dá tempo de você ser residente na instituição que você sempre sonhou no ano de 2022. O nosso curso intensivo vai te ajudar a alcançar aquele sonho. E a gente quer ter a honra de participar da sua aprovação. Então, vem conhecer a proposta do nosso curso. Eu tenho certeza que você não vai se arrepender. E para finalizar, se você ainda não está inscrito aqui no nosso canal do YouTube, não se esqueça, não perde tempo, se inscreve agora. Para que você não perca nenhuma novidade do Estratégia Média.
Agora, vamos falar do que interessa: o novo rastreio do Câncer colorretal. E por que que a gente tá falando disso? Qual é a grande novidade, pessoal? Eu trouxe isso aqui para vocês por conta desse artigo que foi publicado no Journal of American Medical Association desse ano. Então, imagem de 2021.
JAMA, que é um periódico super importante, trouxe as atualizações em relação ao rastreio do Câncer colorretal. As últimas recomendações eram do ano de 2016. E a gente tem novidade.
E qual foi o pano de fundo que foi utilizado aí para que a gente então chegasse nessas atualizações? O câncer colorretal é a terceira causa mais frequente de mortalidade por câncer nos Estados Unidos. Estima-se que mais de 52 mil americanos vão morrer de Câncer colorretal em 2021. E um detalhe: 10,5% desses cânceres têm acometido indivíduos com menos de 50 anos. A incidência de câncer colorretal em indivíduos mais jovens, em faixas etárias mais jovens, tem aumentado. Para vocês terem noção, quando a gente compara o ano de 2002 com os anos de 2014 a 2016, a gente teve um incremento de 15% na incidência de câncer colorretal naqueles pacientes de 40 a 49 anos.
A gente sabe que a idade é um fator de risco muito importante para essa neoplasia. De forma que 94% dos casos de câncer colorretal acontecem após os 45 anos. E com base nisso, qual é a população que foi estudada e qual é a população que a gente teve essa modificação? E quem é essa atualização, pessoal?
É para aquela população chamada de população de risco médio ou, em inglês, average-risk population. Ela é aquela população que está assintomática, ou seja, não tem nenhum sintoma de câncer colorretal e que não tem nenhum outro fator de risco predisponente de forma importante. Ou seja, não tem um câncer colorretal prévio, não tem pólipos adenomatosos, não tem doença inflamatória intestinal, não tem síndrome genética associada ao câncer colorretal, etc. E o que mudou?
Essa tabela é uma tabela extraída diretamente daquele artigo. A primeira recomendação é que todos os adultos com idade entre 50 e 75 anos devem ser rastreados por câncer colorretal. A grande novidade está aqui, nessa segunda linha: em relação aos adultos com idade entre 45 a 49 anos, essa entidade também tem recomendado rastreio do câncer colorretal para essa população. A evidência é menor do que para a população de 50 a 75 anos, mas também com uma evidência moderada. E para aquela população mais velha, de 76 a 85 anos, que já vinha sofrendo sendo submetida a rastreio para câncer colorretal, a gente vai pressionar e vai pesar risco e benefício. Então, vamos verificar se vale a pena rastrear essa população mais velha.
Qual é o grande ponto que eu quero chamar atenção de vocês aqui? Até 2016, a recomendação era rastrear a partir dos 50 anos a população de risco médio. E esse JAMA trouxe no substrato mostrando a importância de rastrear a partir dos 45 anos. Isso pode ser explorado em prova.
E como que vai ser feito esse rastreio? Existem vários métodos disponíveis e passíveis de serem utilizados para rastreio de câncer colorretal. Nós temos a pesquisa de sangue oculto nas fezes com aqueles métodos imunoquímicos; método Baird, que deve ser feita a cada um ano; pesquisa do DNA fecal repetido a cada um a três anos; colonografia por tomografia computadorizada, que a gente consegue visualizar o número do cólon. Pode ser feito a cada cinco anos. Retossigmoidoscopia flexível, a cada cinco anos. E colonoscopia, o nosso método padrão-ouro, a cada dez anos.
Isso é o que a gente tem de novidade quando o assunto é rastreio de câncer colorretal. Essa redução da idade, certo, de 50 para 45 anos, com nível de evidência B, que é um nível de evidência considerado moderado.
Perfeito, não esqueça: amanhã, o lançamento do nosso curso intensivo. Eu te encontro aqui de novo às 20 horas no YouTube do Estratégia Média. Se você ainda não se inscreveu, se inscreve agora no nosso canal. E muito obrigada até a próxima. Tchau.
Fonte: ATUALIZAÇÃO – ONCOLOGIA | Novo Rastreio do Câncer Colorretal segundo a USPSTF | Estratégia MED por Estratégia MED