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Depoimento emocionante de paciente com DPOC: confira


Olá, meu nome não é Johnny Gomes Cardoso. Tenho 67 anos e sou portador de pneumonia, bronquite crônica e enfisema, devido ao fato de ter fumado por 35 anos. Há cinco anos atrás parei de fumar, após tomar conhecimento que havia adquirido uma doença. Quando eu fumava, não tinha consciência nem orientação alguma, quer daqueles que me rodeavam, quer daqueles que fazem parte da sociedade, como amigos e colegas, e assim por diante. Lamentavelmente, o único parâmetro que eu tinha era de que quem fumava era um cara inteligente e fumar na minha época era sinônimo de adquirir o estatuto ficou junto aos amigos. Fumar não era feio, era carne da ignorância, tanto minha quanto da própria sociedade.
Na época, não fazia ideia do mal que poderia adquirir e, por sermos um país submisso tanto intelectualmente na época quanto economicamente, ele ficava às escondidas. Só depois que o adquiri, essa situação incômoda, chamado de câncer, é que eu reavaliei o que eu perdi na minha vida.
Me aposentei em 2014 e fiquei limitado ao que se diz. Vou gozar da minha aposentadoria em minha casa e vou até confortavelmente morar só. Hoje, eu vivo de favores da minha ex-mulher e da minha nora. Tenho meu carro na garagem, mas não tenho condições de usá-lo. Quero viajar, não posso. Quero me divertir, não posso. Ir à casa de um amigo, não posso. Nem quero ter um namorado. Então, as esperanças de viver bem, curtir de alguns prazeres, estão totalmente limitadas.
Então, o que eu tenho que assumir é que não fume. Eu tenho que diminuir a poluição no planeta, que não é só chegar, traz mais os carros bonitos que consomem muito combustível. Também as fábricas, as queimadas, o boteco na beira de uma pista podem te trazer Íris. Não é à toa que lutamos por dias melhores neste mundo cão, no mundo onde prevalece hoje com os sete pecados capitais.
Obrigado e muita saúde a todos.
Fonte: por