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Crise na Saúde Indígena: Ministério da Saúde Atua para Auxiliar Milhares de Enfermos

O Ministério da Saúde resgatou nos últimos dias mais de mil indígenas e anumami todos em estado grave de saúde sem acesso a tratamentos. O Ministério Público Federal apontou que a crise humanitária é resultado da omissão do Estado.

Hoje o governo dispensou mais de 50 servidores que atuavam em órgãos de Assistência aos povos indígenas.

O cenário encontrado pelos agentes públicos nas terras Yanomami é desolador. Uma Força Tarefa já resgatou cerca de mil indígenas da região, todos doentes. A reserva está tomada por garimpeiros. A secretaria de saúde indígena ligada ao governo federal estima que são cerca de 20 mil homens, quase o mesmo número da população indígena que hoje gira em torno de 28 mil.

Então, essas comunidades estão a mercê do clima, organizado. Eu não falo garimpeiros, eu falo crime organizado, porque são muitas pessoas armadas, coagindo. Não senti medo com a presença da Força Aérea Brasileira.

49 crianças foram internadas com quadros de malária, diarreia e desnutrição. 29 delas somente em uma semana. A emergência humanitária é resultado direto da omissão do governo de Jair bolsonaro.

Essa é a conclusão do Ministério Público Federal de Roraima que tentou ao longo dos quatro anos frear o avanço da ocupação garimpeira, pressionado por ações judiciais e inquéritos. O governo federal chegou a realizar operações de combate ao crime, mas nunca de forma efetiva.

Operações feitas para não funcionar, para vocês, muito rápidas, de 5, 10 dias, um pouco com pouco efetivo, com pouca logística. Atuamos apenas em alguns pontos do território, não de maneira Global. A nossa estimativa é que houviam 421 pontos de mineração ilegal. Atuar apenas em 9.

O Ministério Público Federal também apontou a deterioração ao longo dos anos dos serviços de saúde na região. A reportagem do Jornal O Globo revelou que o governo bolsonaro pagou mais de 800 milhões de reais para ONG evangélica missão Caiuá que se dizia a serviço do índio para a glória de Deus. A intenção seria contratar médicos e enfermeiros para cuidar dos indígenas, mas eles não estiveram nas reservas.

Nos últimos quatro anos, indicando que recursos foram pagos sem execução do serviços. O dinheiro teria sido usado para contratar empresas aéreas de garimpeiros, segundo o portal da transparência. Só no dia 14 de fevereiro de 2020, o Ministério da Saúde pagou mais de 8 milhões de reais para organização. O pagamento deveria ser aplicado no programa que previa a proteção e a recuperação da saúde indígena.

O Ministério de Saúde, de maneira incompreensível, se essa alimentação dos indígenas, postos de saúde, isso faz com que muitos indígenas deixem de procurar o posto de saúde ou desistam do tratamento. Nós recomendamos a volta da alimentação nos postos de saúde, para principalmente para crianças, dentro do trilhas, idosos em situação de desnutrição que são acompanhados pela vigilância alimentar. A secretaria de saúde diz não, mas isso era o primeiro aviso lá em 2020, de que algo não estava sendo bem gerido no âmbito da secretaria especial de saúde indígena Ministério da Saúde.

Esse 2022 houve um rápido, uma rápida aceleração da tragédia Yanomami, né um ano que que nós costumamos chamar, 500 Procuradores que trabalham mas temática de um ano do Caos.

A defesa da onde citada na reportagem afirmou que os colaboradores contratados para atender os indígenas enfrentaram falta de insumos básicos para trabalhar, como luvas, remédios, seringas e máscaras. Disse ainda que eles sofreram ameaças por parte dos garimpeiros, mas não soube informar se a organização relatou oficialmente os problemas ao Ministério da Saúde.
Fonte
Ministério da Saúde resgata mais de mil indígenas yanomami por Jornalismo TV Cultura