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Como tratar metástase na coluna vertebral: opção de cirurgia e cura.


Bem, vou falar sobre as controvérsias na metástase da coluna. O que acontece toda vez que você tem um paciente com doença na coluna. A maioria dos estudos e trabalhos artigos são muitos derivados de trauma e traumatismo. Eu já falei isso no terceiro também, que o TSE ajudou a gente entender e raciocinar tudo na aumento da pressão intracraniana, então muita coisa deriva do estudo da gente no trauma na coluna, é muito parecido.
Então, a maioria das vezes quando se fala de estabilidade da coluna, se é preciso notar trolesi, tudo isso vai ser muito derivado de grande parte dos estudos que a gente fez em coluna traumatizada.
Você tem um acidente, fraturou a coluna, você imagina se tem ou não um sinal de estabilidade e tem muitos scores que ajudam a gente a definir. Nos últimos anos, principalmente nas últimas décadas, aconteceu uma coisa bem curiosa, que mudou a incidência da gente. O neurocirurgião vê muito trauma para ver muito doente oncológico e quando essa mudança ocorreu, ouvir uma série de controvérsias na literatura, tanto que na década de 90 houve uma mudança, saiu um trabalho grande que foi publicado que mudou a conduta da maioria dos cirurgiões. Foi vendo como um paciente é fixado a coluna, ele tem um desfecho um motor melhor, então a maioria das condutas na década de 90 ienes mudaram muito o aspecto de você instrumentar coluna cortou 10 a coluna e fazer rádio depois.
O que está acontecendo agora é um fenômeno que tem visto agora que os pacientes em oncologia estão vivendo mais ainda. Então, a gente fala que hoje 30 a 40% dos pacientes vão tentar na coluna e aí a gente vai para o seguinte aspecto, o que a gente vai fazer com essa coluna do paciente? Vai fazer a mesma coisa, ver se tem ou não um sinal de estabilidade, ver se tem df ou neurológicos? E melhor que a gente faz no trauma, ver se essa lesão comprime a medula, comprime e mais importante que isso tudo, a gente vai conversar com o oncologista para ver a situação sistêmica e clínica do paciente.
E com grande problema que a gente tem se a gente faz abordagem cirúrgica, a gente precisa o que da cicatrização do paciente, a maioria o grande parte das drogas oncológicas, elas afetam essa população. Então, muitas drogas que são antiógenes, Neve que tomou crença para não ficar recebendo sangue, no momento que se opera o paciente, ele vai atrapalhar muito a sua cicatrização.
Então, muitos dos trabalhos eu vou botar até o link aqui na descrição. Se a qualquer coisa, pergunta no comentário também, que eu tento responder. A gente vê uma incidência alta de complicações, complicações não de técnica cirúrgica, mas complicações e outras complicações clínicas dos pacientes atrasados por causa de metais cerebral.
Então, alguns trabalhos maiores que temos foram da ordem de 30% de mobilidade nem passar a infecção de pele ter dificuldade de cicatrização titular ecólica também outras complicações como pneumonia e até porque um paciente que era intenso esse problema comum como paciente do trauma é um paciente com doença sistêmica.
Então, hoje a literatura de neurooncologia da coluna tem passado por um debate muito grande sobre isso né, qual é o real benefício da prodesp esses pacientes? A gente sabe que o desfecho clínico motor é melhor, mas se tem do outro lado a grande questão da condição clínica do paciente. Então, falou para todo paciente, paciente não morre de metais na coluna que vai morrer, mas pode deixar sequelas importante que vai piorar a qualidade de vida.
Então, é uma balança que não é simples que você tem que envolver um oncologista, você tem que envolver o radiologista, você tem de envolver a família para colocar os prós e os contras e só assim, eu acho que eu lido no dia a dia na neuro-oncologia uma das coisas mais controvérsias, mais difícil de se decidir por causa de tudo isso que envolve a literatura e o contexto clínico do paciente.
Então, assim, espero que tenha ajudado. Sei que são informações que podem deixar um pouquinho confuso, mas não é objetivo. O objetivo é mostrar para vocês o porquê das metástases em coluna serem um debate e precisar abordar de muito individual porque o neurocirurgião tem que ter essa opinião do radiologista e do outro lado a opinião do oncologista que acompanha esse paciente pra ver qual vai ser os próximos passos, as abordagens cirúrgicas, quais são os contras, quais são os riscos e levar todo esse paciente para poder decidir junto.
Espero que tenha ajudado. Obrigado.
Fonte: Metástase da Coluna Vertebral tem cura? Devo operar ou não? por Julio Pereira – Neurocirurgião