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Como falar sobre câncer: sintomas, tratamentos e prevenção.

Às vezes, nós podemos fazer sempre. Nunca podemos fazer como essa se Xavier. Nós não podemos fazer um novo começo, mas sempre podemos fazer no final. Eu acho que eu gostei por aí, procurei da vovó. E aí, eu, como todo bom que sou, Anna Patrícia Fortunato Fortunato, como tá? Brigada. Tenho 34 anos, sou jornalista e moro em Natal, no Rio Grande do Norte. Moro onde você passa férias. Vou contar pra vocês como foi a minha descoberta do câncer de mama.

Então, eu já vinha sentindo que enfeita o autoexame e, em agosto, eu fui ao médico e ela passou uma alteração que eu fui marcar só estar marcada para outubro, só tem vaga para outubro. Aí eu cheguei lá e fiz o ultrassom que recebe na mesma hora. E aí, lá na hora do exame, rapaz falou: “olha, tem um novo look”. Sabia ou não sabia sair da atração?

Liguei pra marcar uma consulta com um médico da minha prima que também já teve câncer de mama. Só que aí, não consegui falar com ela, marquei outra pessoa. Cheguei lá, fui na consulta. A atração foi dia 11 de outubro, a consulta foi dia 13. Aí, ele me examinou, exame e aí passou um outro exame que é uma espécie de biópsia. Tal pra fazer dali no dia a dia 13 para fazer no dia 17. Fiz um número 17 e, com dez dias, eu ia receber o resultado. Só que eu recebi o resultado antes.

Consegui marcar com a médica da minha prima e, no dia 25 de outubro, foi quando recebi o resultado. Quando eu peguei o resultado da biópsia, eu li estava lá escrito carcinoma. Meu conhecimento é suficiente grande pra dizer que saber que casse normal significa câncer. E o que eu pensei na hora?

Domingo foi a única coisa que vem à minha mente. Bateu o papel de volta no envelope. Entrei no carro, foi embora. O que eu já estava com consulta marcada com a médica. Eu queria chegar lá já assim, o motor é o seguinte: quem tá aqui? Tô com câncer de mama, pegar o bisturi, vão marcar a cirurgia. Teve logo shape marcos. Só que não foi assim, né?

Aí ela foi inofensiva, 80 oito mil pessoas, 98 trilhões de perguntas e passar uma série de exames. Ela olhou pra mim e, depois de ter explicado tudo o que a gente é fazer, o que a gente vai fazer, o que a gente podia fazer, e fez:

“Tô achando você é muito tranquila, como está sua cabeça?”

Aí eu olhei pra ela muito séria, disse:

“O doutor é o seguinte: se a senhora diz é pra mim que eu tenho que me desesperar, eu estou pronta. Mas se é pra mim que não precisamos esperar, que vai dar tudo certo, eu fico aqui da minha esposa. A senhora que fala”.

Ela foi, disse:

“Então, fiquei nervoso”.

E eu fiquei de boas, fui trabalhar normal. As pessoas não entendiam como era o que eu tinha acabado de saber que tenha tido um canto tinha de trabalhar mais gente. Eu botei na cabeça seguinte: ficar desesperada chorava e rasgar perguntar a Deus questionados por que não resolver o problema não ia ter alcançado aqui? Ele está aqui. E aí, eu fui correr atrás de marcar os exames, mas isso é um assunto para outro vídeo.

E é isso, é a ideia desse canal é contar pra vocês a minha espera e sem bateria e microfone a minha experiência com câncer, do jeito que eu encaro as coisas porque me conhece sabe que eu sou brincalhona com tudo, o que eu faço piada de tudo, e não tem outro jeito de encarar isso senão assim, dessa forma leve, do meu jeito. Não Patrício DC, então se você gostou, se inscreve, cortou, compartilha, manda no grupo da família, dá um bom Demanda imagem. E é isso.

Fonte: Eita! É câncer! por Aninha Furtunato