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Cirurgia para Acidente Vascular Cerebral Isquêmico AVCi – Benefícios, riscos e procedimentos

No tratamento de AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico, a maioria dos manejos é feita pelo neurologista clínico. O raciocínio dele será, geralmente, a reperfusão o mais rápido possível. Para isso, a medicação é administrada na veia para tentar diluir o quadro, quando há critérios específicos para isso. Algumas vezes, o neurologista solicita um procedimento cirúrgico para o neuro endovascular ou para um radiologista intervencionista, que remove com água uma obstrução vazia, ou realiza um cateterismo para retirar a conclusão. Isso não é algo novo, já se fazia no final da década de 90, mas com tecnologias mais aprimoradas e indicações mais precisas. Também é feito procedimentos cirúrgicos para desobstruir a carótida, mas geralmente na fase tardia e excepcionalmente em casos de avc hemisférico. Em casos específicos, é feita uma craniotomia descompressiva quando o cérebro não tem espaço para crescer, e pode ser necessário retirar uma parte da calota craniana para abrir espaço para expandir os neurônios. Em resumo, existe procedimento cirúrgico para AVC, mas não é a regra na maioria das vezes o paciente é manejado pelo neurologista clínico, que dentro do contexto do paciente, solicita ou não a avaliação de algum especialista que necessite de intervenção.

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Fonte: Tratamento cirúrgico para AVCi por Julio Pereira – Neurocirurgião