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Câncer de Pulmão: Causas, Sintomas e Possibilidade de Cura.

Ah ah ah ah

Os tumores mais iniciais, aqueles localizados principalmente no pulmão e não envolvendo estruturas nobres no mediastino, o tratamento de escolha é a cirurgia. A cirurgia é capaz de curar o paciente oncológico e quanto mais inicial o tumor é, maior a chance de cura.

A radioterapia concomitante à quimioterapia tem a capacidade de curar os tumores localmente avançados que são considerados estádio 33 na e3b e evita que o paciente faça uma cirurgia mutilante, uma cirurgia com maior risco de complicação. Com radioterapia também é um tratamento curativo.

Quimioterapia: a quimioterapia ela pode ser utilizada durante a radioterapia para sensibilizar o rádio, aumentar a chance de cura. Normalmente ela é utilizada no paciente com metástases.

O paciente com metástase é aquele paciente que tem doença à distância. A doença nasce no pulmão mas consegue atingir outro órgão. Neste momento a doença ela se torna sistêmica. Ela pode estar em qualquer lugar do corpo e é por isso que o tratamento deve ser sistêmico também. Onde a doença estiver o tratamento vai ser ativo.

Como a doença se torna metastática, o paciente vai procurar um oncologista clínico. Pra avaliar cada caso e avaliar qual é o tratamento mais propenso ao sucesso do paciente.

Hoje como há conhecimento sobre os biomarcadores, é necessário fazer uma análise minuciosa para saber quais as mutações presentes no tumor e quais as expressões de proteínas que podem direcionar o melhor tratamento.

Hoje mutações específicas como EGFR, ALK, ROS1 existem medicamentos orais. São as terapias alvo que chegam a ter respostas de 80%. Então, nesses pacientes com mutação a primeira opção é terapia alvo. Em pacientes que apresentam uma expressão aumentada de PDL1, que é o marcador de uma terapia atual, iniciamos com imunoterapia para pacientes em mutação e com marcador de uma terapia que o PDL1 é baixo, a melhor opção hoje é a quimioterapia.

Hoje um dos tratamentos mais modernos é a imunoterapia. Então, que consiste a imunoterapia foi descoberta recentemente. O tumor despeja proteínas que fazem uma camuflagem do tumor à frente do sistema imunológico do paciente e à imunoterapia consegue bloquear essa camuflagem do tumor e permite com que o sistema imunológico reconheça o tumor como a célula inimiga.

Sendo assim, a imunoterapia ela não faz o tumor morrer. Na verdade, ela induz o sistema imunológico a eliminar o tumor. Então, esse é o tratamento mais moderno e hoje vemos mais resultados a cada ano. E essa terapia é usada em cada vez mais tipos de tumor.

De pulmão foi um dos primeiros tumores também envolvidos nesse desenvolvimento dessa droga. A imunoterapia ela hoje substitui a quimioterapia na primeira linha, o que não se via há muitos anos e principalmente para quem tem uma expressão aumentada de PDL1 um pneo de uma pesquisa no tumor por um processo de imuno-istoquímica.

Esses pacientes que respondem à imunoterapia podem chegar a sobrevida herdada. Um aumento em sobrevida que pode chegar a três a cinco anos, o que antes era em torno de um ano. A terapia-alvo que visa bloquear mutações presentes no tumor também têm essa capacidade. Observa-se pacientes que antes vivem 12 meses a 18 meses hoje eles vivem de 24 meses a 50 meses de sobrevida.

Então hoje estamos à frente gangue de uma gama de tratamentos que devem ser avaliados caso a caso pelo oncologista

Fonte: Conhecendo o Câncer de Pulmão – Câncer de Pulmão tem Cura ? por Instituto Espaço de Vida