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Aula Prática: Avaliação de Coordenação com Rogério Souza #5


Seja bem-vindo ao canal Neurofuncional! Nesse vídeo de hoje, vamos falar sobre a avaliação de coordenação. Vamos ensinar como fazer avaliações de pacientes, quando está indicado e muito mais. Confira neste vídeo! Se você ainda não é inscrito no canal, não perca tempo e inscreva-se abaixo. Deixe seu like e seu comentário, isso ajuda muito na continuação do nosso trabalho. Sem mais delongas, vamos lá!
A avaliação de coordenação está indicada principalmente para casos de ataxia (descoordenação), lembrando que a coordenação depende principalmente de três sistemas: o sistema vestibular, o cerebelo e a sensibilidade profunda. Se o paciente tem um comprometimento em qualquer uma dessas estruturas, está indicado fazer a avaliação de coordenação. Vale lembrar que pacientes que têm lesões nessas estruturas e sistemas normalmente também possuem déficit de equilíbrio.
O primeiro teste que é muito utilizado é o teste de íngua. Nele, nós pedimos para o paciente tocar a ponta do indicador com a ponta do dedo. Esse teste na verdade serve para avaliar a capacidade do paciente de fazer com parâmetro. Caso o paciente tenha um comprometimento nesse teste, ou seja, quando o teste der positivo, falamos que o paciente tem uma diretriz. Quando ele não alcança o dedo indicador, chamamos isso de hipometria, e quando ele ultrapassa, chamamos de hipermetropia. Existem variações desse teste como, por exemplo, solicitar que o paciente toque a ponta do nariz e depois toque o índex no nariz.
Lembrando que os testes de coordenação devem ser feitos com olhos abertos e fechados. Pacientes que possuem ataxia sensorial, por exemplo, tendem a piorar muito quando você fecha os olhos, enquanto que pacientes cerebelares têm pouca diferença entre o teste de olho aberto e de olho fechado. Na avaliação de coordenação de membros superiores, um teste muito utilizado é o teste de movimentos alternados de pronossupinação, que chamamos também de dia-duque ou sinergia. O paciente senta e realizamos movimentos alternados de pronossupinação. Caso o teste der positivo, o paciente não consegue fazer esses movimentos de forma alternada e nós falamos que o paciente possui uma descoordenação naquela região.
Para avaliar os membros inferiores, um teste muito utilizado é o teste de calcanhar-joelho. O paciente, em decúbito dorsal, deve realizar um movimento de alcançar a ponta do calcanhar até o joelho. Se o paciente não consegue fazer esse movimento, nós falamos que ele tem descoordenação nos membros inferiores e esse teste é positivo.
O quarto teste é o teste de sofá 11, que chamamos também de teste do rechaço. Nesse teste, é pedido que o paciente faça uma flexão de cotovelo resistido. O terapeuta coloca uma resistência à flexão de cotovelo e tira essa resistência de forma brusca. Um paciente que não possui coordenação vai ter que alternar de forma rápida e ativar o tríceps. Essa coordenação huntermuscular de ativação de agonistas e antagonistas é perdida nos casos de ataxia. Lembrando que é muito importante o terapeuta ficar com uma mão à frente para proteger o rosto do paciente, pois se esse teste der positivo, ele pode levar a mão em direção ao rosto e até levar um soco.
Além desses testes clássicos, existem várias formas de avaliar a coordenação. Quando peço uma função para o meu paciente fazer algo específico, por exemplo, passar de decúbito dorsal para sentado ou pegar um objeto, tudo isso podemos avaliar a coordenação. Vale lembrar que a ataxia fica mais proeminente quando o movimento está chegando próximo do fim, ou seja, movimento mais fino. Quando peço para o paciente pegar uma colher e tentar levá-la à boca, quando estiver chegando próximo do alvo, a tendência dessa ataxia é aumentar. Dessa forma, é possível avaliar a descoordenação.
Esperamos que tenha gostado desse vídeo! Comente abaixo como você avalia a coordenação. Lembre-se de se inscrever no canal e deixar o seu like e o seu comentário. Isso ajuda muito na continuação do nosso trabalho!
Fonte: AVALIAÇÃO DE COORDENAÇÃO – Rogério Souza (Aula Prática) #5 por Neurofuncional