Pular para o conteúdo

Aula em vídeo sobre parestesia crônica: o que você precisa saber


E aí, pessoal! Tudo bom? Eu sou a Nide e esse é o Enfermagem Clássica. Na vídeoaula de hoje, estaremos estudando sobre parestesia: conceitos, causas, sintomas, tratamentos, entre outros. Então, venha tirar suas dúvidas. Se você ainda não é inscrito em nosso canal, inscreva-se e vamos nessa, né! Me desculpa estar incomodando, meus amores.
Agora, eu pergunto a vocês: já tiveram aquela sensação de queimação ou dormência nas mãos, nos pés e nas pernas, nos braços? Mas é claro que sim, né! Que é um exemplo quando você passa muito tempo sentado com as pernas cruzadas ou com os pés por entre as pernas. De repente, surge aquela pressão, aquele incômodo, aquele formigamento, como se milhões de agulhinhas estivessem adentrando no seu membro. É agonizante, né! Mas todos nós já passamos por essa experiência.
Uma coisa é você ter uma parestesia em questão de segundos, devido a uma posição ortostática. Outra, se você tem uma parestesia crônica. Essa já é mais preocupante e deve ser identificada. Uma coisa é certa: é uma sensação totalmente anormal. Só lembrando que a parestesia crônica pode ser um sinal de uma lesão em um determinado nervo. E entre as causas da parestesia crônica, temos aqui pacientes vítimas de derrame, né do miocárdio, por exemplo; esclerose múltipla – nessa moléstia aqui, já temos uma degeneração de órgãos e funções do corpo, e sem sintomas como parestesia muito comum em pacientes; esclerose; tumor na medula espinhal; cerebral – nesse caso aqui, né, tumor, pessoal. Além da parestesia, esse paciente pode perder a mobilidade corporal, porque medula óssea, pessoal, dependendo da gravidade, pode deixar a pessoa em estado vegetativo; altos níveis de vitamina D também podem causar parestesia, entre outras vitaminas; diabetes mellitus, paciente com o pé diabético. Nós sabemos que diabetes descompensado afeta um dos vasos menores, os capilares, por exemplo. Vai perdendo ali ó, a circulação de sangue, pouco oxigênio. Com isso, nós temos aqui a diminuição da sensibilidade dolorosa. E aí, quando a gente perde a sensibilidade nos membros, corta o pé ímpar, já era, né! O pé diabético; dificuldade de cicatrização. E dependendo do comprometimento tecidual, infelizmente, né, ocorre amputação.
Na fibromialgia, é muito comum que o indivíduo comece a sentir dor no corpo, e isso, a longos períodos, alteração na sensibilidade e daí surge a parestesia, dor nas articulações, nos músculos, nos tendões e outros tecidos moles. A hipertensão também pode causar parestesia, devido à pressão na parede das artérias. Infecções também podem causar. E olha só como estamos falando de parestesia crônica: ou você trata a doença de base, para que a parestesia possa desaparecer gradualmente, ou nós temos aqui uma lesão que está acometendo esse nervo. Enquanto o nervo não for descomprimido, não é uma terapêutica voltada para descompressão, a parestesia vai continuar a longo prazo, aiene.
Mas por que que o nervo ele fica comprimido? Olha só: devido a uma pressão que é colocada sobre esse nervo pelo tecido que circunda ele, pela tecido circundante. E essa pressão acaba causando parestesia na área onde esse nervo exerce uma função. E devido a essa parestesia, a função desse nervo é interrompida. Lembrando que o nervo comprimido pode acontecer em qualquer lugar do corpo, pode acometer áreas na face da pessoa, no pescoço, no pulso, por exemplo. A síndrome do túnel do carpo é uma situação onde nós temos um nervo comprimido no pulso, e isso acaba causando dormência e formigamento nos dedos. É uma situação muito complexa.
Entre os sintomas da parestesia e o nervo comprimido, incluem formigamento, sensação de pinos e agulhas, como a gente falou; dor do tipo de queimação; dormência; alteração na sensibilidade pode acontecer também, né, muito prurido, sentimento de coceira. A pele pode ficar tanto quente como frio. Os sintomas podem ser intermitentes, vai e volta ou, em casos de parestesia crônica, os sintomas podem ser constantes e a longo prazo. Geralmente, essas sensações ocorrem na área afetada e podem se espalhar, irradiando para outras áreas.
Pergunta para você agora: você acha que é possível uma parestesia irreversível? Dependendo da gravidade, o grau de comprometimento do nervo, se não tratado imediatamente, pode ser. Ficou o diagnóstico, não sabemos. Que envolve uma avaliação específica, um exame físico detalhado, avaliação da história pregressa deste indivíduo. A sequência médica pode pedir exames, uma eletroneuromiografia, que avalia a atividade elétrica entre nervos e músculos, pode pedir ultrassom também, né, já que o ultrassom produz imagens do corpo e isso pode ser aplicado em áreas menores onde ocorre uma possível compressão do nervo, pode pedir também ressonância magnética.
O tratamento consiste, pessoal, na avaliação primária das condições de saúde do indivíduo. Vai me indicar se ele tem uma doença de base. E tratando essa doença, aparece, a parestesia desaparece. Órteses são terapêuticas, né, muito utilizadas em pacientes que possuem, por exemplo, a síndrome do túnel do carpo. Pode usar o que é uma cinta no pulso, né, para mobilizar e melhorar os sintomas. Fisioterapia também pode ser indicado em situações onde temos, é um caso de uma fibromialgia, a longo prazo, parestesia constante. Não resolveu com remédio, vem a cirurgia, né para descomprimir, assim mesmo, e favorecer melhor a sua recuperação.
Existem medidas preventivas e profiláticas. Por exemplo, em uma área de trabalho, evitar fazer movimentos muito repetitivos, como agê fica muito tempo na mesma posição. Variar entre as posições ortostáticas, realizar algumas atividades aeróbicas nos intervalos de trabalho, e isso ajuda na flexibilidade. Um indivíduo tem que estar consciente da posição do corpo, mudar sempre essa posição, que a realização também de grandes esforços pode causar compressão do nervo. Então tudo tem que ser avaliado e pensado, meus queridos.
Aqui embaixo, tem disponível para você uma apostila digital de enfermagem, 600 questões para concursos na área da saúde, tanto para técnico de enfermagem como para enfermeiros. Que Deus te abençoe e te dê a paz. Obrigado pela sua atenção, meu querido. Shalom.
Fonte: O que devo Saber? PARESTESIA CRÔNICA – Video Aula. por Anii G.