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Ajude uma menina com aplasia medular


Aos 13 anos de idade, Flávia era uma menina como qualquer outra. Estudava e morava com a família na cidade de Bom Jesus, extremo sul do Piauí. Há pouco mais de um ano, sua vida mudou por causa da aplasia medular, doença que impede a produção normal das células que compõem o sangue.
Nós estamos aguardando Flávia sair do quarto, mas nos informaram que é preciso tomar alguns cuidados para conversar com ela. Primeiro é preciso utilizar uma máscara para garantir uma conversa mais segura, além de álcool para higienizar as mãos e fazer a devida assepsia. Isso porque ela tem uma imunidade muito baixa e qualquer problema que possa ser trazido para lá pode fazer uma diferença muito grande e até mesmo deixá-la em estado grave.
Flávia nos recebe ao lado da mãe pela primeira vez. A adolescente falou à imprensa sobre o drama que vive, e conhecemos parte da sua história. “Apareceram manchas de até 15 e 6 anos, e aí a gente pensou que fosse alergia, mas eu fui ao médico, e ele achou que poderia ser dengue. A história estava muito baixa, aí é o fefss, um novo exame. 12gb, 2gb de fluência. Aí ele viu que tinha alteração no figado… Foi quando o médico pediu de imediato para tirá-la de Bom Jesus que a nossa sociedade”.
Ela continua contando: “Então eu vi meu irmão Gilson, irmã Luciano no carro, na estrada, a minha cunhada da internet, a minha mãe ficou entrando em contato pra conseguir ajuda. Aí conseguiu falar com o doutor Eulálio Née, foi quando ele falou que se ela viesse deveria ir direto para São Paulo. Viemos, o tio deu à gente, pediu avião retificou enquanto o Bruzinho avião pegou a gente e trouxe diretamente. Bastou ao São Paulo. O primeiro princípio, a gente não tá, não se pensava e imaginava que poderia ser uma coisa tão grave”.
Ela e a família descobriram que ela tinha aplasia medular, uma doença estranha e desconhecida. Nesse período a imunidade dela caiu e ela teve que entrar em coma por uma hemorragia na cabeça, além de uma bactéria gravíssima na garganta, por conta da imunidade que baixava cada vez mais. A rotina do passado deixa saudades. Ela sente falta de sua rotina diária. “Quem mais sente falta é a minha mãe”, diz.
Em 2014, a família fez uma campanha para encontrar um doador de medula, única possibilidade de cura para Flávia. Ela chegou a fazer tratamento em São Paulo, mas não deu certo. A adolescente toma diariamente 16 tipos de medicamentos.
“A gente foi pra São Paulo e fez tratamento com células-tronco chamado timão globulina, que é o soro do coelho. Existe também outro tratamento com as células do cavalo, células-tronco cavalo, mas a Anvisa não aprovou nem foi aprovada por conta de brigas e laboratório, né. Aí não traz mais Brasil. Então foi feito com coelho. Esse tratamento é feito durante cinco dias, a cada dia por dez horas, mas é onde a imunidade dela zera”, conta.
Ela ficou bem mal, “porque caiu tudo, ela fica com 44 vezes ela foi para a UTI ainda por conta desse tratamento. Aí foi quando a gente viu, retornou. Fomos em setembro e volta nos em fevereiro. Então foi o período que a médica de lá ditasse. Nos deram seis meses. Aí emos se fizeram seis meses, mas até o presente momento não admite nem temos como dizer nenhum sucesso com o tratamento”.
Agora, novamente, a família apela para a solidariedade dos piauienses. Você pode ser doador da medula, que dá a chance de vida normal para Flávia. “Eu peço a todos que possam nos ajudar a salvar a vida da minha filha. Tem sido muito difícil, muito sofrimento. Não dói muito. Não existe tipo sanguíneo. É apenas um pouquinho de sangue que automaticamente você vai repor. Não vai tirar nenhum órgão seu. Eu peço encarecidamente que toda ajuda é salvar a vida da minha filha”, pede a mãe.
Em meio ao desespero na família, é esta menina, de aparência tão frágil, que demonstra maior resistência e força, exemplo disso é a imagem onde ela aparece doando o próprio cabelo que seria usado por uma adolescente da sua idade portadora de leucemia.
Fonte: MENINA COM APLASIA MEDULAR PRECISA DE VOCÊ por Wesslley Sales

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