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Vulva: conheça os sinais de normalidade e saiba quando procurar um médico

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Isso é normal. Os pequenos lábios serem um pouco maiores é normal, e é normal que haja diferença de um lado para o outro. Mas será que isso realmente é normal?

Com o avanço das novas tecnologias e tratamentos estéticos, como os aparelhos laser e radiofrequência para tratar a pele anti-envelhecimento, surgiu também a preocupação com a região íntima, uma área que antes não recebia tanta atenção. No consultório, surgiram muitas dúvidas e questionamentos sobre o assunto, afinal, a região íntima é uma área cheia de tabus.

Eu sou Margel, sua ginecologista. Sou uma mulher que gosta de falar sobre ginecologia regenerativa, funcional e estética. Se você está gostando dos vídeos no canal, não se esqueça de curtir, ativar as notificações e se inscrever. Isso ajuda a aumentar a visibilidade do meu conteúdo e alcançar mais pessoas.

Vamos lá! Será que a minha vulva é normal? Essa é uma das perguntas que recebo diariamente no consultório como ginecologista. E a verdade é que não existe uma resposta única para essa pergunta, pois cada pessoa é única e cada vulva é diferente.

É importante lembrar que o Brasil é um país com diversas etnias e misturas, o que resulta em uma grande diversidade de características físicas. Assim como temos diferenças nas nossas faces, como formato dos olhos, sobrancelhas, nariz e formato do rosto, também é comum que haja diferenças na região íntima.

A vulva não é simétrica. Comparando um lado com o outro, na maioria das vezes, podemos notar diferenças. Isso inclui os pequenos lábios, que podem ter tamanhos e formatos diferentes. Essas variações são normais e não devem ser motivo de preocupação.

No entanto, em alguns casos, a assimetria ou o tamanho excessivo dos pequenos lábios pode causar desconforto ou constrangimento para algumas mulheres. Nesses casos, a cirurgia de redução dos pequenos lábios, também conhecida como ninfoplastia, pode ser uma opção. Mas é importante ressaltar que essa cirurgia não é necessária para todas as mulheres e deve ser avaliada caso a caso.

Além da cirurgia, existem outros procedimentos estéticos disponíveis, como os preenchimentos com ácido hialurônico ou os estimuladores de colágeno. Esses procedimentos podem ser indicados de acordo com o perfil de cada paciente. É importante destacar que, assim como qualquer procedimento cirúrgico ou estético, eles também apresentam riscos e devem ser realizados por profissionais qualificados.

Na área da ginecologia, também cresceu o uso de hormônios, como o hormônio estrogênio, para tratar problemas como a atrofia do clitóris e o ressecamento vaginal. É importante estar ciente dos possíveis efeitos colaterais e discutir com o médico a melhor abordagem para o seu caso.

Em resumo, não existe uma vulva perfeita e não devemos buscar por um ideal de perfeição estética. O que importa é a saúde, inclusive a saúde sexual, que deve ser levada em consideração. Se você possui alguma preocupação em relação à sua região íntima, é sempre importante buscar a orientação de um ginecologista especializado, que poderá avaliar o seu caso de forma individualizada e oferecer as opções de tratamento mais adequadas.

Espero que esse texto tenha esclarecido algumas dúvidas sobre o assunto. Se você gostou, compartilhe com outras pessoas que possam se interessar. E se inscreva no canal para acompanhar mais conteúdos sobre ginecologia regenerativa, funcional e estética.

Fonte: Doutora, minha vulva é normal? por florescer mulher ginecologia

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