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Vitiligo: conheça causas, diagnóstico e tratamento | Sua Saúde na Rede

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E aí hoje nós vamos falar sobre Vitiligo. O Vitiligo é uma doença de pele muito conhecida por que todos conhecem o Michael Jackson. Michael Jackson ficou com vitiligo muito provavelmente porque ele teve uma vida difícil, ele tinha tendência para isso e é comum o vitiligo, até quatro por cento das pessoas podem ter vitiligo de uma maneira discreta ou exuberante como no caso do Michael Jackson, porque o vitiligo traz sofrimento. Dificilmente uma pessoa com vitiligo facial consegue se sentir confortável, porque as pessoas olham, as pessoas questionam.

Uma das histórias que nos contam sobre o vitiligo é a criança com vitiligo brincando na piscina, a outra criança se aproxima para e inocentemente a mãe vem retirar de perto porque ignora que o vitiligo não é transmissível, o vitiligo não é contagioso. Certo, o vitiligo não pode ser contagioso porque ele é só uma perda da cor da pele e é uma perda total. A pele fica sem pigmento. Isso é algo que sempre insistem até com médicos que não estão tão acostumados com o vitiligo, porque não são especialistas em pele. A gente diz: olha, não é pouca cor que sai, é perda completa da cor. Então, aquelas mães que trazem as crianças com uma mancha mais clara na pele dizendo: “tenho medo que tenha vitiligo”, não é vitiligo, é só uma mancha mais clara. Porque, o asséptico, a pele seca, a criança ficou mais tempo brincando na água e com o sabonete, isso tudo pode tirar um pouco daquela cor natural da pele, mas não é vitiligo. Vitiligo é a ausência completa, na cor da pele, de tal maneira que quando a gente vê o pigmento da pele, a parte escura da pele, ela fica mais pros cantos, como se tivesse fugido. O pigmento some, como se tivesse fugido a cor. É só um detalhe, mas vale a pena saber. O vitiligo tem que ter uma tendência familiar para poder desenvolver o vitiligo.

Então, ele não é contagioso, ele precisa que exista uma tendência da pessoa para ter vitiligo. O estresse pode causar vitiligo, mas estresse causa tanta coisa que é até difícil a gente saber se é isso mesmo que tem a ver com o vitiligo. Porque todos nós, eu peço todos os dias uma hora, a gente perde cabelo, outra hora a gente perde a cor, drogas têm dor de estômago, estresse. Faz realmente diferença para o nosso organismo, mas de alguma maneira o vitiligo tem a ver com uma vida de estresse. A gente não pode dizer que é só isso. É uma tendência familiar, mais estresse, alguma infecção, alguma coisa que fez com que o organismo desenvolvesse anticorpo contra a cor da pele. É isso que tem que saber.

Então, como é que a gente vai tratar? O melhor é falar com pessoas que já estão familiarizadas com o assunto e não pessoas curiosas do assunto. Tem que ser médico e que conhece bem o assunto. Não pessoas mesmo médicos as vezes que simplesmente resolvem que vão dar qualquer coisa. Eu já estive em reuniões onde na porta ficavam dando o papelzinho para quem entrasse com vitiligo, numa reunião onde havia muitas pessoas com vitiligo. “Ahh, trata o vitiligo com água da torneira”. Ou seja, os charlatães adoram pessoas que tenham vitiligo e que tenham doenças crônicas da pele, porque aí eles enganam todo mundo e ganham dinheiro. Não se deixem levar. Não existe nada além daquilo que os especialistas conhecem como bom para o tratamento de vitiligo. As formas de vitiligo são muito variadas. Tem pessoas que têm vitiligo mais fácil de tratar, outras têm vitiligo que está relacionado ao problema de tireoide, outras têm vitiligo que está relacionado muito mais àquela tendência para ficar sem cor da pele por causa da família.

Supondo que uma pessoa muito clara se casa com uma pessoa negra muito escura, pode haver uma certa inquietação da cor da pele para se definir para um lado ou para outro. Então isso produz um pouco de distúrbio, desorganização do pigmento, que até pode favorecer o aparecimento de manchas mais claras ou até mesmo vitiligo. Então, veja, nós não temos condições de saber quem é que pode ter, como é que a gente vai evitar o vitiligo. Não existe isso. O que existe é: apareceu vitiligo, tem que ser feito o diagnóstico por uma pessoa muito habilitada. Essa pessoa muito habilitada vai dizer o que é melhor fazer. Evitem qualquer coisa de comprade de pessoas que acham que sabem ou de pessoas que querem se aproveitar disso. Evitem os curiosos, porque eles estão por aí esperando.

As pessoas que têm vitiligo, o tratamento então, como eu já disse, vai depender do tipo de vitiligo apresentado. Se ele é mais limitado, mas sempre vale saber que o sol é um bom amigo do vitiligo, se for tomado de maneira prudente, se for uma exposição ao sol cuidadosa. Não vou dizer que é o solzinho da manhã dos idosos, nem idoso tem que tomar sol sozinho da manhã. Hoje em dia, nós precisamos muito do sol para nos manter saudáveis, para termos níveis normais de vitamina D3, para podermos ter ossos saudáveis e não sofrermos o risco de doenças graves por falta de vitamina D, que só é sintetizada tomando sol. Portanto, o sol é importante, mas não pode ser sol em excesso. E especialmente quando se tem vitiligo, porque aí aquelas manchas que não têm proteção nenhuma podem, ou pelo menos queimaduras, né? Então vamos ver que elas sejam mais fáceis e essas manchas sem pigmento terem câncer de pele. E se a gente não vê na prática, o que a gente vê é que pessoas com vitiligo sentem mais os efeitos do sol se houver exposição exagerada.

Mas exposição ao sol faz bem para todos. Todas as pessoas têm que tomar um pouco de sol. Pelo menos três vezes por semana, uns 15 minutos. E não precisa de filtro solar. Depois desses 15 minutos, podem usar filtro 15 até 30. Mais do que isso também não precisa, é mais caro e não faz diferença.

Então, o que nós vamos fazer agora é entender o vitiligo. Como a doença que não é contagiosa, que as pessoas podem ter se elas tiverem tendência familiar. Que todos nós somos sujeitos a todos os tipos de problemas. E nós somos ótimas obras de arte, todas as pessoas. É de arte com vitiligo, com qualquer outra doença de pele.

Fonte: Vitiligo – causas, diagnóstico e tratamento | Sua Saúde na Rede por Sua Saúde na Rede