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Trombose Cerebral: Relato de um Caso – Sintomas, Causas e Tratamentos

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Trombose Cerebral – Relato de Experiência

Meu nome é Plena e eu vim contar para vocês o que aconteceu comigo. Com 15 anos, eu comecei a tomar o anticoncepcional chamado Do Oeste. Tomei por três meses e, sem fazer exames ou tocar, meu ginecologista me disse que eu poderia continuar com o anticoncepcional. Continuei por três anos e meio. Depois desse período, comecei a ter problemas, como espinhas no rosto. Fui a outro ginecologista e, após exames, descobri que eu tinha ovário policístico. O tratamento recomendado foi um novo anticoncepcional e selênio por um ano e meio. Em fevereiro de 2011, comecei a ter fortes dores de cabeça. Tomei injeções de propofol para aliviar a dor, mas nada funcionava. Fui a vários médicos e nenhum conseguia diagnosticar o problema. As dores eram constantes, principalmente no lado esquerdo da cabeça. Em uma crise forte, decidi, por conta própria, tomar Namimg, mas isso só piorou a situação.

Fiz diversos exames, incluindo tomografia, mas todos deram normais. Fui a um neurologista, que me pediu uma ressonância magnética. Fui diagnosticada com enxaqueca e comecei um tratamento no hospital. Tomei injeções a cada 12 horas para aliviar a dor. As dores eram insuportáveis e eu chegava a ficar dias no hospital. Depois de um tempo, recebi o resultado da ressonância magnética: eu tinha uma trombose cerebral. Fiquei apavorada, pois pensava que precisaria passar por uma cirurgia. Porém, minha médica me explicou que meu caso não era cirúrgico e que eu deveria fazer um tratamento com injeções e medicamentos para controlar a doença.

Fiquei três dias no hospital fazendo o tratamento e, em seguida, continuei com a médica particular. Fiz exames de sangue diversas vezes e tomei vários remédios. Fiquei dois anos fazendo o tratamento, acompanhando minha circulação sanguínea e fazendo ressonâncias magnéticas regularmente. Atualmente, faço exames periódicos e meu tratamento é mais tranquilo, com o objetivo de prevenir o retorno da trombose.

O que aprendi com essa experiência é que é preciso ter força e apoio da família durante o tratamento. A trombose cerebral tem cura, desde que seja diagnosticada corretamente. Também é importante alertar sobre os cuidados com o uso de anticoncepcionais e a importância de fazer exames periódicos. Viver cada minuto como se fosse o último e valorizar o que temos ao nosso redor são lições que essa doença me ensinou.

Se alguém tiver interesse, estou disponível para conversar e contar mais detalhes sobre minha experiência. Desejo força e solidariedade a todos que estão passando por situações semelhantes. Tenham em mente que Deus está sempre presente e que tudo acontece por um plano maior. Viver intensamente cada minuto é a mensagem que eu quero passar para todos.

Fonte: Trombose Cerebral – Relato de caso por Blenda Ananias