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Tratamento de fraturas radio-distais com Dr. Clóvis Castanho

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O Lago – Fratura no Rádio

O rádio é um dos ossos mais comuns a sofrer fraturas. É mais comum em pacientes jovens e idosos e pode ocorrer tanto por trauma de alta energia, como acidentes de carro, quanto por trauma de baixa energia, como quedas. A anatomia da articulação do rádio também é importante para entender as fraturas. Por exemplo, a inclinação palmar e radial do rádio pode variar de acordo com o plano em que é observada.

Existem alguns ligamentos importantes para a estabilidade do rádio, como o ligamento rádio-cárpico e o ligamento do carro radial. A fratura do rádio pode ter diferentes tipos, como a fratura de Colles, que é uma fratura distal do rádio com desvio dorsal, e a fratura de Smith, que é um desvio palmar do rádio. Além disso, a fratura do rádio pode estar associada à fratura do escafóide, um pequeno osso do carpo.

O tratamento da fratura do rádio depende de vários fatores, como o tipo de fratura, a estabilidade da articulação, a qualidade do osso e a idade do paciente. O objetivo do tratamento é restaurar a funcionalidade do punho, mantendo uma boa posição anatômica do rádio. O tratamento conservador com imobilização em gesso pode ser indicado em alguns casos, mas o tratamento cirúrgico com fixação interna também é uma opção, principalmente em fraturas instáveis.

As complicações mais comuns do tratamento da fratura do rádio incluem perda de redução, não consolidação do osso e instabilidade articular. É importante acompanhar de perto o paciente durante o tratamento e realizar retornos precoces para avaliar a evolução. O tratamento cirúrgico pode envolver técnicas como placas bloqueadas, fixação com parafusos e até mesmo enxertos ósseos, dependendo do caso.

Em resumo, a fratura do rádio é uma lesão comumente observada na ortopedia. O tratamento depende de vários fatores e pode incluir desde imobilização com gesso até a cirurgia com fixação interna. É importante acompanhar de perto o paciente durante o tratamento e tomar medidas para prevenir complicações.

Fonte: Fraturas Radio Distal – Dr. Clóvis Castanho por e-Ortopedia