Pular para o conteúdo

Terapia para Inibição e Controle da Dor no Trapézio: Terapia Passiva e Ativa.

  • por
  • posts


O trapézio pode ser dividido em três partes: superior, média e inferior. Cada uma delas desempenha uma função específica e está relacionada aos músculos mais aparentes. Vamos focar na parte intermediária do trapézio, que tem relação com a escápula. Aproximar a origem dessa parte do trapézio implica em aproximar os processos espinhosos das vértebras torácicas e inserir na borda da escápula. Essa aproximação pode ser feita de forma prática e objetiva.
Para demonstrar isso ao paciente, é importante mostrar a origem e inserção do músculo, assim como a contração e relaxamento das fibras musculares. Mostrar a retração escapular, ou seja, a aproximação da escápula em relação à coluna é essencial para que o paciente e o aluno compreendam como realizar esse movimento.
Uma forma simples de aproximar a origem e inserção do trapézio intermediário é fazer uma abertura das escápulas. Dessa forma, é possível afastar a origem e inserção do músculo, proporcionando o alongamento necessário. Esse tipo de demonstração é interessante para auxiliar os pacientes a desenvolverem consciência corporal e percepção do movimento.
Além disso, essa técnica pode ser aplicada em outros grupos musculares. Aproximar a origem e inserção de músculos como o trapézio superior também pode ser feito através da elevação da escápula, fazendo com que as fibras musculares se contraiam e aproximem.
É importante ressaltar que o trapézio é um músculo que pode ser bastante sobrecarregado, especialmente em atividades como o uso excessivo de smartphones, tablets e computadores. A má postura também pode contribuir para o surgimento de tensões nessa região. Portanto, é comum encontrar pontos de trigger no trapézio, que podem ser identificados facilmente.
Para liberar esses pontos de trigger, é possível realizar a digito pressão no local identificado como mais sensível. O terapeuta pode solicitar ao paciente que faça movimentos específicos, como elevar o ombro ou fazer algumas inclinações laterais, para que se obtenha o alongamento e a contração necessários. Essas técnicas podem ser realizadas de forma ativa, com o paciente executando os movimentos, ou de forma passiva, com o terapeuta realizando a manipulação necessária.
Durante a terapia passiva, o terapeuta pode aproximar as fibras musculares do trapézio superior e aplicar a digito pressão no ponto de trigger, aliviando a dor e promovendo o relaxamento da musculatura. É fundamental que o terapeuta tenha cuidado ao realizar essa técnica, garantindo que o paciente não possua lesões ou problemas específicos na região cervical.
É válido ressaltar que cada paciente pode apresentar diferentes queixas e pontos de trigger no trapézio. Portanto, é necessário adaptar as técnicas de liberação de acordo com a necessidade individual de cada pessoa. Um tempo adicional de descanso entre as técnicas também pode ser benéfico.
A terapia manual ativa e passiva pode proporcionar alívio da dor e melhora na mobilidade do trapézio. Identificar os pontos de trigger e aplicar as técnicas adequadas é essencial para obter resultados positivos. Além disso, é importante que o paciente seja conscientizado sobre os cuidados com a postura e a sobrecarga muscular que podem afetar o trapézio.
Fonte: Inibição e Controle da DOR – Terapia Passiva e Ativa -Trapézio por Cinética Escola do Movimento