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Sintomas, tratamentos e causas da endometriose: tudo o que você precisa saber (Parte 2)

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Olá, este é o vídeo parte 2 do Saúde da Mulher com a Dra. Laura Lúcia, onde ela continua falando sobre endometriose. Neste vídeo, ela aborda o diagnóstico e os tratamentos disponíveis.
Antes de mais nada, o diagnóstico da endometriose é feito através de uma anamnese, que é uma entrevista detalhada realizada pelo médico para obter informações sobre os sintomas e histórico da paciente. Os principais sintomas da endometriose são dor durante o período menstrual e outros sintomas relacionados ao ciclo menstrual. Com base nesses sintomas, o médico pode suspeitar do diagnóstico de endometriose.
Para confirmar o diagnóstico, são realizados dois exames principais: o ultrassom com Doppler e a ressonância magnética da pelve. O ultrassom transvaginal e abdominal é um excelente exame para descobrir a presença de lesões de endometriose. Já a ressonância magnética permite visualizar melhor as lesões e sua extensão. Esses exames são não invasivos e apenas em casos específicos, quando os resultados não são conclusivos ou a mulher deseja engravidar, é indicada a videolaparoscopia, que é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo.
Em relação aos tratamentos, eles são individualizados e dependem do quadro clínico da paciente. O objetivo do tratamento é controlar a dor e evitar a ovulação, já que o aumento dos hormônios durante o ciclo menstrual pode causar a exacerbadação dos sintomas da endometriose. O tratamento mais comum é o uso de progesterona isolada, que pode ser administrada de várias formas (via oral, implante, injetável) e também pode ser utilizado o DIU Mirena, que libera progesterona diretamente no útero.
Além disso, existem os tratamentos combinados de estrogênio e progesterona, que têm a função de controlar o ciclo menstrual e são utilizados sob a forma de pílulas, injeções, anel vaginal ou adesivo. Esses tratamentos são mais eficazes quando a mulher não menstrua, aliviando os sintomas da endometriose.
Existem também outros tratamentos menos comuns, como o uso de danazol e agonistas do GnRH. No entanto, esses tratamentos são menos utilizados devido aos seus efeitos colaterais intensos, como o aumento dos hormônios masculinos e indução de menopausa precoce.
Além dos tratamentos medicamentosos, existem também os tratamentos complementares, que podem ajudar no controle da dor e no fortalecimento da musculatura pélvica, como a acupuntura e a fisioterapia. A endometriose também pode causar impacto emocional, por isso é importante considerar o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico para lidar com as questões emocionais relacionadas à doença.
Em casos mais graves, quando os sintomas não são controlados com os tratamentos conservadores, o tratamento cirúrgico pode ser uma opção. Na cirurgia, todas as lesões de endometriose são removidas, podendo ser encontradas nas trompas, ovários, bexiga, intestino e peritônio. O tratamento cirúrgico visa devolver à paciente uma melhor qualidade de vida e também pode ajudar na fertilidade.
Em resumo, o diagnóstico da endometriose é realizado através de anamnese e exames de imagem, sendo o tratamento individualizado de acordo com a gravidade dos sintomas, idade da paciente, desejo de engravidar e extensão das lesões. Os tratamentos podem ser medicamentosos, cirúrgicos ou complementares, buscando sempre aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida das mulheres com endometriose.
Espero que este texto tenha sido útil e esclarecedor sobre o tema. Para saber mais, você pode acompanhar os vídeos da Dra. Laura Lúcia no canal dela e também segui-la no Instagram.
Fonte: Endometriose (Parte 2) por Saúde da Mulher com Dra Laura Lucia