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Síndrome do Pânico: conheça mais sobre e encontre auxílio com a psicóloga Kelliny Dório

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Olá! Eu sou o querido óleo, um psicólogo que trabalha com terapia cognitivo-comportamental. Realizo atendimentos presenciais no meu consultório, mas também ofereço atendimentos online, através do Skype, que foram regulamentados pelo Conselho de Psicologia.
Hoje, gostaria de falar um pouco sobre os ataques de pânico. Talvez você já tenha vivenciado ou conheça alguém que tenha passado por essa experiência. Um ataque de pânico é uma sensação extremamente desagradável, repleta de ansiedade e medo intenso de que algo ruim aconteça, como se estivéssemos prestes a morrer.
No modelo cognitivo-comportamental, acredita-se que algum evento na nossa vida tenha desencadeado esses ataques de pânico. Geralmente, a pessoa não consegue identificar o gatilho do pânico e tem a sensação de que ocorreu do nada. Entretanto, ao analisarmos a situação, percebemos que algum fato aconteceu e gerou um pensamento que, por sua vez, gerou o medo ou o pânico. Esses pensamentos podem ser catastróficos, intensificando ainda mais a ansiedade.
No momento de pânico, teoricamente, acreditamos que surge do nada. Por exemplo, uma paciente acorda de madrugada com taquicardia e dor no peito, e, automaticamente, pensa que há algo errado com ela, algo relacionado ao coração. Esse pensamento gera uma grande ansiedade, fazendo com que respire de forma acelerada, gerando reações fisiológicas no organismo, como tontura e sudorese. Essa bola de neve se intensifica, levando a pessoa a procurar um médico ou ir ao hospital desesperadamente, acreditando que algo grave está acontecendo. No entanto, mesmo após uma bateria de exames cardíacos que não revelam problemas, a pessoa continua acreditando que algo está errado.
Outra situação comum é quando a pessoa tem uma dor no peito ou uma forte dor de cabeça. Essa sensação dispara o pensamento de que algo grave está acontecendo e de que ela pode ter um ataque cardíaco ou morrer. E novamente, a cadeia de pensamentos catastróficos se inicia.
Diante desses ataques de pânico, é importante interromper essa cadeia de pensamentos catastróficos e olhar para a realidade. Para isso, pode ser útil utilizar técnicas de respiração que ajudem a acalmar os pensamentos e o corpo. No meu canal, tenho vídeos com uma técnica muito poderosa chamada “calma”, que pode ser utilizada nesse momento de pânico.
É fundamental entender qual é o gatilho do pânico. Por exemplo, se a pessoa pratica uma atividade física e associa a taquicardia a algum problema cardíaco, é necessário olhar para a situação real e perceber que a aceleração do coração é comum durante a prática de exercícios físicos. É importante contestar esses pensamentos catastróficos que surgem, questionando se há motivos reais para pensar de forma negativa.
Outra estratégia a ser utilizada é a modelagem, quando a pessoa olha ao seu redor e percebe que não há motivos para ter medo. Por exemplo, entrar em um elevador ou avião pode gerar ansiedade, mas ao observar que outras pessoas estão tranquilas e que a situação é segura, é possível contestar esses pensamentos negativos.
Quando enfrentamos o medo, acreditar e ter fé são fundamentais. É importante ter confiança de que as coisas vão dar certo e que conseguiremos superar as dificuldades. Entender que o oposto do medo não é coragem, mas sim acreditar e ter fé, é essencial para enfrentar os desafios do dia a dia.
O medo é um pensamento que pode ser necessário em alguns momentos, mas é importante usar as experiências anteriores e as vivências reais para contestar esses medos. Se acostumar com determinadas situações e lembrar que tudo ocorreu bem no passado pode ajudar a superar essas angústias. Ao percebermos que o pior que pode acontecer não é tão grave e que temos recursos para lidar com as dificuldades, conseguimos enfrentar os medos e retomar o controle sobre nossa vida.
Espero que essas informações possam ajudar a compreender melhor os ataques de pânico e oferecer estratégias para lidar com eles. Se tiver alguma dúvida ou quiser saber mais sobre o assunto, não hesite em me perguntar.
Fonte: Síndrome do Pânico – Psicóloga Kelliny Dório por com você Psicologia